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Cid V
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2,0
Enviada em 2 de outubro de 2023
Carlos (Ferro), conhecido como Carlitos, é um jovem desajustado que vive provocando desgostos aos pais, Aurora (Roth) e Héctor (Gnecco). Na escola em que estuda se torna próximo de um garoto com o qual se envolve numa briga, Ramón (Darín), e com quem passa a ter uma relação de aproximação, desejo e afastamento. Ambos namoram com irmãs gêmeas (Torner). Carlos descobriu que seu verdadeiro talento é o de invadir propriedades alheias, furtar e, posteriormente, matar, à sangue frio, quem lhe surge no meio do caminho de seus objetivos. Torna-se próximo dos pais de Ramón, Ana María (Morán) e José (Fanego). Ramón, no entanto, possui vagos planos de se tornar famoso e oferece favores sexuais ao homossexual rico, Federica (Uciuk) que lhe apresenta a um produtor de tv, tornando-se parceiro de Miguel (Lanzani).
mais em: https://magiadoreal.blogspot.com/2023/10/filme-do-dia-o-anjo-2018-luis-ortega.html
Doido de se ver e saber que esse cara existe, com uma aparência feminina e um jeito bem estranho,nota-se que ele é super frio e tampouco se importa com os outros,sendo assim,considerado um psicopata de marca maior. Dono de um jeito esperto e tranquilo,ele não é agressivo e ainda pede para os outros que apreciem a vida. Melhores partes: quando invadem a casa do velhinho e a notícia no jornal sobre adoção,será que foi verdade?!
A trilha sonora do filme é espetacular, as atuações também são muito boas, destaque para o Lorenzo Ferro, a ambientação do filme que se passa nos anos 70 é boa, e a fotografia é ótima. Porém, o filme se torna um pouco repetitivo depois de uma hora mais ou menos.
Como os filmes modernos de serial killer onde parece querer endeusar criminosos... nele querem passar a ideia que a família dele era necessitada... mas a real eles tinham uma boa vida.. NEM O PRÓPRIO "ANJO" GOSTOU DO FILME...
O Anjo é um filme argentino lançado em 2018, o filme conta a trajetória de um dos maiores serial killers da Argentina, Carlos Robledo Puch que além de assassino era também um assaltante que vez mais de 40 roubos. A trilha sonora do filme é espetacular, as atuações também são muito boas, destaque para o Lorenzo Ferro, a ambientação do filme que se passa nos anos 70 é um detalhe que se destaca, e a fotografia que é muito boa. Porém, o filme se torna um pouco repetitivo depois de uma hora mais ou menos, e as vezes também o filme se torna previsível em certas partes. O Anjo é um filme muito bom que vale a pena ser visto, ainda mais para quem quer conhecer um pouco mais do cinema argentino. Se eu fosse dar uma nota de zero a dez, daria nota 8.2.
Achei o filme muito bom e bem construido. Mas vendo criticas depois descobri que é uma espécie de biografia. Acharia legal que, ao termino do filme, mostrassem algumas coisas da história, como fotos e como tudo acabou ( até o momento do filme ), que é uma pratica comum e bem vinda.
É aquele tipo de filme que simplesmente transmitirá algum impacto ou até mesmo reflexões, pois é totalmente imprevisível. Enfim, excelente e digno no mínimo de 4 estrelas, sem mais.
Carlos Robledo Puch está preso há 45 anos, o período mais longo de detenção já registrado na história da Argentina. Durante a adolescência, ele confessou ter cometido 11 assassinatos, executado mais de 40 roubos e uma série de sequestros. Alguns de seus atos criminosos configuraravam-se como uma forma de impressionar Carlos, um amigo íntimo. Quando sua identidade foi revelada para o público, ele ganhou o apelido de "Anjo da Morte", graças aos seus cachos e rosto angelical.
eu tenho uma raiva muito grande quando assisto um filme que está indo até bem mas o final deixa a desejar esse é mais um exemplo mesmo sendo baseado em fatos reais o final ficou totalmente aberto Pior é que não apareceu nem legendas mostrando o que ocorreu com ele depois isso decepciona⭐⭐🌟
A ironia do título é incorporada com maestria pelo personagem principal. Baseado numa assustadora passagem verídica, “O Anjo” proporciona uma overdose de indiferença ao ilícito. De rosto e aparência angelical, com direito a cachos dourados e do ar inocente da pré-adolescência, Lorenzo Ferro representa o personagem principal Carlitos. A paradoxalidade entre o aspecto físico e comportamental é espantosa. O retrato recai no acompanhamento do hábito do protagonista em exercer sua natural delinquência materializada em roubos e homicídios. O termo “hábito” é apropriado visto que tudo transcorre em meio à ditadura argentina e sem motivações como a ambição financeira.
O diretor Luis Ortega, portanto, leva a representação da falta de pudor transgressora ao extremo. A prática de crimes hediondos, que por si já é revoltante, quando feita sem lastro de remorso passa a ser perturbadora. Nessa narrativa, passamos a conviver com essa sensação à medida que Carlitos parece se alimentar do prazer de delinquir. As representações são longes de serem monótonas, apesar de não rodar os 11 homicídios dos quais foi acusados, as sucessivas transgressões são construídas de forma a lapidarem novos contextos e reforçar a indubitável vocação criminal do personagem principal.
O aprofundamento psicológico também é rico. A exposição dos delitos não é gratuita, mas adicionam sucessivas camadas convergentes à indiferença ao mundo real. Carlitos transparece, por exemplo, desejos homossexuais por seu comparsa em meio a um tenso assalto a uma joalheria. Em outras ocasiões, o desapego encarna num corpo sádico que propositalmente causa acidentes que colocam em risco sua vida. “O Anjo” é um exercício provocador onde o protagonista irá constantemente aparentar ter libido de situações em que o público estará se contraindo de tensão.
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