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    Um Dia de Chuva em Nova York
    Média
    3,5
    165 notas
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    27 Críticas do usuário

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    Nelson J
    Nelson J

    47.782 seguidores 1.685 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 24 de novembro de 2019
    Tipico filme de Woody Allen. Muito New York e personagens interessantes e complicados nas suas interações amorosas eem suas buscas reais de propósito na vida. Vale a pena.
    Elie Cheniaux
    Elie Cheniaux

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 30 de novembro de 2019
    “UM DIA DE CHUVA EM NOVA YORK”: MAIS DO MESMO? AINDA BEM!
    Domingos Oliveira certa vez fez o seguinte comentário: “Um dos maiores prazeres da minha vida é quando os jornais anunciam um novo filme de Woody Allen. Meu coração bate, sabe que vai encontrar uma alma tão romântica quanto a minha. Não resisto. Estou sempre na pré-estreia, que, por falar nisso, nunca está lotada como eu sempre imagino que estará. Woody Allen não é um sucesso de bilheteria em praticamente nenhum lugar no mundo. Sua plateia não inclui os burros. E os inteligentes são poucos”.
    Identifico-me inteiramente com o grande cineasta e dramaturgo brasileiro, recentemente falecido. De 1982 a 2017, Woody fez um filme por ano, eventualmente mais de um. Assim, nesse longo período, a cada ano eu experimentava uma grande expectativa quanto à estreia de um novo filme do cineasta nova-iorquino, da mesma forma que uma criança espera ansiosamente a chegada do Natal, quando irá ver o Papai Noel e ganhar presentes.
    Todavia, a regularidade das produções de Woody foi quebrada. Em função da acusação contra Woody de ter abusado sexualmente de sua filha adotiva Dylan quando ela tinha sete anos, os movimentos #MeToo e Time’s Up iniciaram, nos últimos anos, nos Estados Unidos, uma campanha de perseguição contra o cineasta. Isso que influenciou fortemente a mídia, que passou a condená-lo ou, no mínimo, a dizer que a questão era polêmica. Como consequência, a Amazon decidiu não lançar “Um dia de chuva em Nova York” e não produzir os próximos filmes de Woody, rasgando assim o contrato que tinha com ele. Configurou-se então uma situação completamente absurda, já que, no longínquo ano de 1992, a polícia de Connecticut, com a colaboração de uma equipe do Hospital Yale New Haven especializada em abusos sexuais de crianças, investigou a acusação e concluiu que Woody era inocente. Ou seja, ele sequer foi processado criminalmente.
    Diante desse tenebroso cenário, há não muito tempo temia-se que “Um dia de chuva em Nova York” jamais chegasse ao público e que Woody não obtivesse mais financiamento para novos filmes. No entanto, para a felicidade geral dos fãs do cineasta, o filme conseguiu distribuidores na Europa, na Ásia e na América Latina, embora não nos Estados Unidos. Nas últimas semanas, a toda hora eu via nas redes sociais postagens de pessoas de várias partes do mundo que exibiam, com orgulho, imagens de ingressos para o filme e comentavam, nas mais diversas línguas, sobre a sua satisfação em poder vê-lo, despertando em mim inveja e ansiedade.
    Eis que, na última quinta-feira, dia 21 de novembro, finalmente “Um dia de chuva em Nova York” estreou no Brasil. Foi em dezembro de 2017 que eu havia assistido ao seu filme anterior, “Roda Gigante”. Assim, já se contavam praticamente dois anos de uma abstinência para mim insuportável, o que me obrigou a fazer como Domingos e ir na pré-estreia, que aconteceu na véspera. A propósito, a sessão estava lotada.
    Gostei bastante do filme, mas reconheço que não está entre os maiores do cineasta. Vários críticos consideraram o roteiro pouco criativo e afirmaram que Woody havia repetido nele diversas situações e personagens de outras de suas comédias românticas. De fato, elementos recorrentes de sua obra estão novamente presentes em “Um dia de chuva em Nova York”: o amor por Nova York, aversão ao campo, infidelidades amorosas, a paixão de homens de meia idade por mulheres bem mais novas, prostitutas, a música de Irving Berlin e, especialmente, romantismo. Aliás, como em vários outros de seus filmes, em “Um dia de chuva em Nova York”, as cenas românticas ocorrem especialmente quando está chovendo.
    Contudo, não considero essas repetições como defeitos. Adoro rever várias vezes os filmes de Woody, rindo das mesmas piadas, me emocionando com as mesmas cenas. Tendo assistido a todos os seus filmes sem exceção, a minha relação pessoal com a sua obra cinematográfica é mais com o conjunto do que com os filmes isolados. Vejo as repetições de Woody como expressão de sua fidelidade a si próprio e a seu público e como oportunidades para eu revivenciar prazeres antigos.
    Na quarta-feira, ao término da sessão, eu não queria sair da sala de cinema e voltar a enfrentar o aterrorizante mundo real. Forçado a ir embora, ainda permaneci em um estado de transição entre a fantasia e a realidade por alguns minutos. Num primeiro momento, achei estranho não estar chovendo lá fora. Além disso, ainda durante essa transição, me senti feliz e romântico. Então, me veio o impulso de ir até a minha amada e declarar o meu amor, e imaginei que, se nós dois fôssemos personagens de um filme de Woody Allen, estaria chovendo e, sob a chuva, nos beijaríamos apaixonadamente.
    Elie Cheniaux
    (psiquiatra; professor associado da UERJ; professor do programa de pós-graduação em psiquiatria e saúde mental da UFRJ; autor do livro “Woody Allen: seus filmes são mesmo autobiográficos?”, publicado pela editora Autografia, em 2019)
    Alan David
    Alan David

    16.600 seguidores 685 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 28 de novembro de 2019
    Um Dia de Chuva em Nova York não é uma das comédias românticas mais bonitas ou surpreendentes, mas pode embalar-nos com leveza se dançarmos conforme a música.


    Para crítica completa, link a seguir: http://www.parsageeks.com.br/2019/11/critica-cinema-um-dia-de-chuva-em-nova.html
    Rodrigo Gomes
    Rodrigo Gomes

    5.639 seguidores 857 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 30 de dezembro de 2019
    Apesar de charmoso, não possui o apelo exato. Mais um roteiro onde acabamos vendo em respeito ao ótimo elenco. É bonito e romântico, mas fraco e falta um ápice da história.
    Bruno Campos
    Bruno Campos

    596 seguidores 262 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de dezembro de 2019
    Mais uma obra-prima de Woody Allen, um dos maiores diretores de todos os tempos. Como em seus melhores filmes, seu roteiro e suas frases são "simples" e brilhantes. As reviravoltas amorosas, o antimaniqueísmo são marcas constantes, desconstruindo os valores relacionais culturalmente viciados. Gostem dele ou não, só não é aceitável q se reduza sua filmografia a uma única forma de narrativa (vide "Zelig", "Tudo que Você sempre Quis Saber sobre Sexo mas Tinha Medo de Perguntar", "Poderosa Afrodite", etc).
    João Carlos Correia
    João Carlos Correia

    17 seguidores 60 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 21 de novembro de 2019
    O lançamento de um filme de Woody Allen é sempre um grande acontecimento para entusiastas do cinema do mundo inteiro, ainda mais com as polêmicas que o grande cineasta tem vivido em sua vida pessoal a ponto de atingir seu trabalho como neste seu mais filme, Um Dia de Chuva em Nova York.

    Gatsby (Timothée Chalamet, de Querido Menino) é um jovem universitário que só está na universidade por causa de sua namorada, Ashleigh (Elle Fanning, da franquia Malévola), que estuda jornalismo. Ashleigh diz a Gatsby que conseguiu marcar uma entrevista com o cineasta Roland Pollard (Liev Schreiber, de A Profecia), que está em Nova York. Gatsby aproveita a ocasião para ir junto com a namorada, para passar um fim-de-semana romântico.

    Após chegarem em Nova York, Ashleigh vai entrevistar Pollard, que a convida para assistir uma prévia de seu novo filme junto a seu empresário, Ted Davidoff (Jude Law, de Inteligência Artificial), o que desagrada Gatsby. Enquanto aguarda a volta de Ashleigh, Gatsby vai dar uma volta pelas redondezas e encontra um antigo colega que está fazendo um filme, precisa de um figurante para uma cena de beijo e convida Gatsby para fazer a cena e ele aceita.

    Ao ir fazer a cena, descobre que a atriz com quem vai atuar é Shannon (a cantora Selena Gomez, da franquia Hotel Transilvânia), a irmã mais nova de uma ex-namorada sua. Após as filmagens, decidem sair juntos. Enquanto isso, após um sumiço de Pollard, Ashleigh envolve-se com o ator espanhol Francisco Vega (Diego Luna, de Rough One).

    Um Dia de Chuva em Nova York estava a ser produzido normalmente quando surgiu o movimento #MeeToo, que denunciava casos de assédio sexual na indústria do cinema. Aproveitando a onda, a ex-companheira de Allen, a atriz Mia Farrow (Terror Cego), trouxe novamente a tona uma antiga acusação de abuso sexual contra o cineasta com a filha, Dylan.

    Embora tivesse sido inocentado em um inquérito anterior, a volta dessa acusação trouxe repercussões negativas. Timothée Chalamet e Selena Gomez doaram o pagamento que receberam pelo filme para a caridade. A Amazon Studios, produtora do filme, apavorada com a polêmica, suspendeu o lançamento do filme por mais de um ano. Allen entrou com processo na justiça por quebra de contrato. As partes acabaram por entrar em acordo e Um Dia de Chuva em Nova York foi liberado para lançamento: primeiro na Europa, depois América do Sul, Ásia e, finalmente, os EUA.

    Mas em que toda essa confusão afetou Um Dia de Chuva em Nova York em si? A verdade é: em nada. Mas, tanto agora como futuramente, será impossível falar desse filme sem referir-se a toda essa turbulência.

    Quando assiste-se Um Dia de Chuva em Nova York, a impressão que fica é de mais do mesmo, com ideias usadas anteriormente, o que pode frustrar os espectadores depois de criada uma expectativa tão grande. Porém, ainda é um filme de Woody Allen, o que já é uma garantia de uma produção acima da média.

    Woody continua com seu estilo seguro de dirigir, mantendo a plateia atenta em todos os passos do casal de namorados separados por força das circunstâncias. E, em uma coisa o diretor continua insuperável: mesmo em um cenário chuvoso, ninguém mostra a cidade de Nova York de modo tão bonito quanto ele. Nisso é ajudado pela bela fotografia de seu velho amigo e colaborador Vittorio Storaro.

    O elenco masculino, seja o badalado Timothée Chalamet e os coadjuvantes de luxo Jude Law, Diego Luna e Liev Schreiber estão corretos em seus papéis, mas a impressão que me deram foi que eles não sacaram bem o senso de humor alleniano e, por vezes, pareciam deslocados e até desengonçados.

    Em contrapartida, as atrizes estão muito bem. Selena Gomez, com sua eterna cara de adolescente bonitinha e bochechuda, surpreendeu-me agradavelmente com uma atuação natural e com boa desenvoltura. Mas o grande destaque é, sem dúvida, Elle Fanning. Ao contrário dos atores, a irmã mais nova de Dakota Fanning (de Tudo o Que Eu Quero) sacou e muito bem o senso de humor de Woody Allen. Sua interpretação de moça provinciana, ingênua e bobinha deslumbrada com o glamour das produções cinematográficas faz lembrar os melhores momentos de outras musas de Allen como Diane Keaton (Clube das Desquitadas) e até mesmo de Mia Farrow, quando ambos estavam de boa.

    Um Dia de Chuva em Nova York é um Woody Allen menor, mas vai agradar ao público em geral principalmente pelo seu romantismo, um sentimento que Woody sabe passar como poucos. Agora é aguardar o lançamento de seu próximo filme, Rifkin's Festival (ainda sem título em português), que já está pronto e com lançamento previsto para maio de 2020. Esperemos que esta produção tenha um lançamento mais tranquilo...
    @cinemacrica
    @cinemacrica

    16 seguidores 107 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 23 de novembro de 2019
    (Insta @cinemacrica) Com poucos minutos, o padrão Woody Allen de tecer suas típicas comédias românticas se manifesta. Timothée Chalamet interpreta Gatsby e inicia a obra narrando como chegou a Universidade de Yardley, onde também conheceu sua atual namorada Ashleigh. O marasmo é quebrado com uma viagem a dois para Nova York. A megalópole norte-americana cumpre com o papel de oferecer bifurcações para qualquer planejamento: Ashleigh consegue entrevistar um renomado diretor e entrar em contato com personalidades do meio cinematográfico. Gatsby reencontra antigos conhecidos e ainda tem tempo de encontrar familiares em situações não desejáveis. Da particularidade das agendas segregadas da dupla de protagonista surge a inevitável reflexão sobre o relacionamento.
    Não espere muito, mas não espere pouco. "Um Dia de Chuva em Nova York" é um exemplar padrão de Woody Allen: um filme ligeiramente acima da média que dificilmente perdurará na memória por muito tempo. Entre os principais acertos poderia destacar o honestidade em assumir a falta de pretensão e trazer bons momentos cômicos numa atmosfera leve. Com tanta oferta de comédia barata, deve-se reconhecer a capacidade do diretor em escrever textos minimamente interessantes e de fato engraçados.
    Contudo, as virtudes não avançam muito além desse ponto. Além da já mencionada crítica de termos o mais do mesmo, a permissividade do roteiro torna o filme mais fantasioso do que poderia ser. Os acontecimentos brotam com a mesma facilidade com que mirram. De um lado, Ashleigh tem uma inserção meteórica no meio artístico. Mesmo relevando a verossimilhança, o fato é que o excessivo número de contatos torna a mensagem pertinente a seu personagem cansativa e redundante. Do outro lado, alguns acontecimentos que rodeiam Gatsby seguem uma dinâmica do entra e sai sem pudores.
    Ainda que proponha uma reflexão final válida, o todo não consegue se enquadrar num ótimo exemplar do gênero. Mesmo assim, pelo bom tom de leveza e cômico, essa pode ser uma excelente companhia para o fim do dia de domingo.
    Lilian M
    Lilian M

    8 seguidores 76 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 7 de dezembro de 2019
    Woody! me desculpe! vou te criticar: foi divertido, um fluxo tão rápido de ideias que fazem você descansar a mente (são muitas referências, nem sempre tão acessíveis)
    Eu sempre fico na dúvida, qual é a mensagem que ele quer passar? ele faz uma crítica social, ou não?
    Depois de ter assistido "Meia noite em Paris" e "Café Society" eu esperava mais ? será que a crítica profissional está certa? o "diretor em crise" poderia ter feito mais desabafos? (só assistindo pra entender a referência)
    Woody, enfim, talvez seja mais contido do que imaginávamos (ou não, talvez eu que não tenha conseguido perceber), e realmente,como obra de arte, ele tem o direito de mostrar o seu ponto de vista, da forma sutil e poética dele.
    spoiler: Ainda assim é Woody Allen, e roubando/parafraseando uma frase do próprio filme: "o melhor filme dele ainda está por vir??". ps: eu também prefiro pensar que os filmes dele têm um viés romântico. tenho que admitir, que a cena do beijo na chuva é memorável.
    . -- opinião de uma leiga na sétima arte, mas que gosta de um "filme/reflexão".
    Luiz Antônio N.
    Luiz Antônio N.

    29.146 seguidores 1.298 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 29 de dezembro de 2019
    Os jovens Ashleigh (Elle Fanning) e Gatsby (Timothée Chalamet) formam um casal que planeja uma viagem romântica a Nova York. No entanto, quando chegam no local, os planos mudam: Ashleigh descobre a possibilidade de fazer uma entrevista com o famoso diretor de cinema Roland Pollard (Liev Schreiber), e Gatsby acaba encontrando a irmã (Selena Gomez) de uma antiga namorada. Ao longo do passeio, Ashleigh e Gatsby descobrem novas paixões e oportunidades únicas.

    Achei um filme muito louco com histórias que são uma confusão de sentimentos acho que esperava muito mais⭐⭐🌟
    Jackson A L
    Jackson A L

    12.053 seguidores 1.092 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 8 de maio de 2024
    Nada grandioso, apesar do elenco de peso, contudo, há algumas cenas e situações legais. Há de se lembrar que esse filme era parte de um acordo entre a Amazon e Woody Allen, quatro filmes no total. Porém a plataforma de streaming interrompeu a parceria depois que as acusações de abuso sexual feitas pela Dylan Farrow, filha do cineasta vieram a tona.
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