Perdida sob perspectivas nulas acerca de seu futuro, a jovem Stephanie Patrick (Blake Lively) é entregue à perdição social quando sua família morre em um acidente aéreo. Alguns anos após o evento, surge um repórter com supostas informações que questionam o desastre de avião como acidente, levantando evidências de uma ação terrorista na qual a família de Stephanie foi um dano colateral. Incomodada com a possibilidade, a jovem resolve se recompor e buscar a verdade nunca apontada.
Embora seja vendido como produto de ação, o filme na verdade fica situado muito mais como um thriller investigativo do que envolto à pirotecnia que geralmente é explorada por filmes agitados. É ruim? Pelo contrário, pois acaba deixando a narrativa como elemento principal. As descobertas que são entregues pelo roteiro muitas vezes soam confusas para quem não dedica atenção plena, mas são gradualmente explicadas e constroem a história de forma até coerente dentre do contexto explorado.
O RITMO DA VINGANÇA tem boa presença em cena de sua protagonista que muitas vezes sofre diante das inevitáveis descobertas, mas aprende na marra como sobreviver a um mundo mais realista do que ela imaginava existir. É um longa funcional que entrega mais do que um filme de ação genérico, tendo na protagonista o melhor elemento na construção do entretenimento.