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Tarcísio Braga
32 seguidores
61 críticas
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4,0
Enviada em 18 de fevereiro de 2019
O filme está concorrendo a três categorias no Oscar e talvez seja um dos filmes que tem a história da premiação, uma história difícil de ser transmitida para o telespectador. Um roteiro é bem elaborada e vai fluindo conforme a história vai apresentado novos aspectos, a fotografia do filme também é excelente em momentos tensos revelando a escuridão e em momentos felizes a claridade que remete o romantismo, o movimento de câmera sempre pegando os personagens em primeiro plano e da cintura para cima é um ponto positivo e também com personagens marcantes, o meu ponto de destaque vai para a principal atriz. Um ponto negativo é a trilha sonora e a não firmeza do diretor em algumas cenas. No adoro cinema nota é 4,0/5 e na minha lista pessoal 8,5/10. Assinado por: Tarcísio Braga
Excelente! Um filme de qualidade, com um roteiro de primeiríssima qualidade, inclusive foi indicado a Roteiro adaptado e super merecido, alem disso foi indicado a melhor Trilha sonora e vencedor ao óscar de melhor atriz coadjuvante na excepcional atuação de Regina King, temos ainda Barry Jenkis numa direção segura e eficaz e merecia ter sido indicado, mas... Se a Rua Beale Falasse um dos ótimos exemplares de 2018.
"Se a Rua Beale Falasse", filme escrito e dirigido por Barry Jenkins, tendo como base o livro de James Baldwin, é uma história de amor que se passa em momentos difíceis. O romance sobre o qual ele fala é um daqueles pelo qual vale a pena lutar. Ao mesmo tempo, estamos também diante de uma história sobre nunca deixar de acreditar, sobre resiliência e sobre não desistir.
No decorrer do longa, acompanharemos a batalha de Tish (Kiki Layne), uma jovem grávida de 19 anos, para livrar seu namorado Fonny (Stephan James), que tem 22 anos, de uma acusação injusta de estupro. Para tanto, ela tem que superar vários obstáculos. O principal deles é o contexto racista da época - e que foi fundamental para a prisão de Fonny, apesar do seu álibi e de toda a sua história pregressa mostrar ser impossível que ele tenha sido o autor do estupro.
Chama a atenção em "Se a Rua Beale Falasse" o tom do filme. Para falar sobre temas que são difíceis de serem digeridos (como a injustiça do sistema e o racismo), Barry Jenkins utiliza a poesia do amor. A construção do romance de Tish e Fonny nos sendo relatada em paralelo com a dureza da batalha da jovem é quase como se fosse uma tapa em luva de pelica no lado negativo do nosso mundo. É como se Barry Jenkins nos dissesse que onde há o amor, não há espaço para o ódio.
Como eu disse no início desta resenha crítica, Tish e Fonny nunca deixam de acreditar - mesmo diante de todas as dificuldades. Aqui, temos mais um ponto importante a ser ressaltado: a conjuntura familiar de Tish. A sua mãe (interpretada por Regina King, em performance vencedora do Oscar 2019 de Melhor Atriz Coadjuvante) representa todos os valores que enxergamos nela. E isso é um dos pontos mais admiráveis em "Se a Rua Beale Falasse".
Um filme em forma de poema, bem sensível, leve, representando as dificuldades de um casal negro, onde o namorado é preso injustamente. Preza mais pelas sensações do que nos atos em si. Bem devagar e por vezes entediante. Não entendi o porque das coisas.
Só após assistir é que entendi o que alguns críticos disseram, que 'Rua Beale' é um filme do diretor de Moonlight que se parece muito mais com La La Land do que com o próprio Moonlight. Não perde a essência, no entanto, o que faz com que o filme consiga ser bonito e cruel ao mesmo tempo. Me que traz um sentimento de que ele tenha sido esnobado em muitas categorias do Oscar. O elenco é ótimo e nenhuma atuação compromete. Na minha visão o único defeito é que o filme foi perdendo um pouco da emoção com o passar dos minutos, não entregando o que se esperava.
SE A RUA BEALE FALASSE - Um filme ao qual podemos aplicar a expressão 'de cortar o coração'. Um belo libelo contra o racismo, utilizando uma linda história de amor como pano de fundo. Ou seria o oposto? De qualquer forma, apesar de algumas cenas arrastadas e pouco desenvolvimento de alguns personagens importantes, é profundo, bonito de se ver e ouvir, impecável na denúncia de que pouco mudou na sociedade americana desde aquela década de 1950, quando as manifestações racistas eram de ultrajante clareza. Uma obra imperfeita, porém de uma beleza de encher os olhos e martelar a mente.
extremamente lento ,o autor perdeu uma grande chance de contar uma tensa e dramática história,apenas com cenas extremamente tediosas pra mim foi uma grande pera de tempo
Um Filme feito para americanos , bem voltado pra cultura americana, fala sobre racismo, o roteiro é bem básico! , os protagonistas até que são bons! A beleza da atriz Kiki Layne é um destaque! , mas o filme não traz emoção , o final é fraco .., um filme comum , filme de época , se passa nos anos 60 , filme bem esquecível .
Excelente filme e roteiro. Denso sem ser chato, romântico sem ser superficial, forte contra o racismo, sem esconder os crimes dos negros. O racismo visto como condenação discriminada de negros menos simpáticos a polícia e o uso da justiça de forma vergonhosa. espero que leve alguns Oscars.
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