Josephina trabalha em uma galeria de arte, quando seu vizinho morre e ela descobre que ele era um artista, chamado Vetril Dease, e suas obras de arte estão prestes a serem queimadas, ela não perde tempo e leva todo o material para sua casa. Rhodora, a dona da galeria, e o crítico Morf Wanderwalt também querem lucrar com o trabalho do artista misterioso e ajudam nas vendas dos quadros.
A arte de Deade chama muita atenção de todos, e algo que alguns percebem é que as imagens aparentemente se movem sozinhas dentro dos quadros. Então, misteriosamente, alguns personagens envolvidos na história começam a morrer, acontece que o espírito do artista está perseguindo todos aqueles que querem lucrar com sua arte.
Enquanto isso, Morf pesquisa sobre a vida de Dease e descobre que ele tem uma passado bem obscuro, envolvendo mortes e internações em hospícios, mas mesmo assim segue com as vendas dos quadros, quando o crítico percebe que algo está errado pode ser tarde demais.
Velvet Buzzsaw é um filme com uma narrativa muito atraente e diferente, quando assisti ao trailer divulgado pela Netflix fiquei ansiosa para conferir a história, pois me parecia um bom filme de terror.
Acontece que o filme consegue falhar em todos os aspectos, no quesito suspense e terror, os sustos não são convincentes e não se criar um clima de apreensão entre os personagens, o único de fato que parece estar realmente atormentado com a situação é Morf. Em alguns momentos o filme tenta fazer uma crítica sobre o mercado da arte, mas também é algo que não fica realmente claro e não é feito com afinco.
Existem muitas falhas dentro da narrativa e pouco do que acontece é explicado, entendo que em alguns filmes a ideia é não deixar tudo explicito, mas aqui o mínimo para se entender a história é também deixado de lado. Quem assiste Velvet Buzzsaw termina o filme com um grande ponto de interrogação na cabeça, pois é realmente difícil de se entender qual a mensagem que quer ser passada.
Um dos poucos, talvez o único ponto positivo do filme, é a excelente atuação de Jake Gyllenhaal como Morf. O ator como sempre se entregou ao personagem e fez um trabalho impecável, conseguindo transparecer toda a ganância e desespero que envolve o mercado da arte e seus ricos clientes e artistas, mas um único ator não consegue salvar uma narrativa sem nexo.