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@cinemacrica
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107 críticas
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4,0
Enviada em 26 de junho de 2019
(Insta: @cinemacrica) Criatividade sob pressão. É nesse cenário, onde o escritor Edmond, pai de família e desempregado, busca inspiração para emplacar uma peça de teatro. A Paris de 1900 não é mais tolerante do que a atual. De igual forma, produtores teatrais já apresentam a conhecida voracidade pela geração de conteúdo popular e altas arrecadações de bilheterias. O longa retrata o processo criativo por trás da criação do clássico “Cyrano de Bergerac”, um dos maiores sucessos do teatro francês. O diretor Alexis Michalik adota uma ousada licença poética e, de forma fantasiosa e cômica, narra esse processo. A escolha tem execução primorosa e acaba sendo a grande virtude do filme. A criatividade sob pressão é levada ao limite, Edmond avança no desenvolvimento dos atos da peça enquanto o elenco recrutado às pressas ensaia a produção recém escrita. Segue-se assim, um ritmo freneticamente cativante. A apreciação do filme depende de concessões do público. Essa está longe de ser uma recriação realista. Muito pelo contrário, é uma proposta explicitamente fantasiosa com toques de humor. O que pode parecer uma debilidade, é na verdade um recurso bem explorado. Michalik navega com extrema habilidade sem se aproximar do infantil ou do absurdo surreal. De forma criativa, o roteiro propõe um combinação indissociável entre as experiências pessoais de Edmond e a inspiração da peça. São diversos os momentos de insights do personagem que se materializam em encenações inspiradoras. O resultado é a criação de uma espiral imersiva que é prazerosa de ser vista. Agrego a isso o aspecto visual deslumbrante. Além de bem dirigido, o filme tem elevado refinamento estético. Se estiver disposto a experimentações que tenham boas doses cômicas-fantasiosas, sem sombras de dúvidas, “Cyrano Mon Amour” é uma das melhores opções em cartaz.
Tá, não é uma obra-prima. Não é um filme-cabeça e nem ao menos pode ser considerado pelo seu valor como relato histórico. Mas é uma delícia e parece que pretende isso, desde o início: simpático, fluido, "Edmond" é uma doce homenagem ao teatro, à poesia, à inspiração, filme para divertir e aquecer o coração. Vaudeville no cinema em pleno 2019, ano que parece não permitir ilusões, Edmond ("Cyrano, mon amour", mais um título amalucado da terra brasilis) é um prazer, um sorriso encantado na mágica sala escura.
Um filme que me emocionou, fiquei sem palavras! Vá!!
spoiler: Pra mim, ele fala sobre o trabalho, a beleza e a poesia do trabalho por trás dos palcos, dos artistas, de uma forma poética , lírica , com muito tempero teatral!! Imperdível .
O filme narra a trajetória do escritor Edmond Rostand, autor de Cyrano de Bergerac, teatro francês que é referência para diversas outras obras, e ressignificou o teatro brasileiro com sua influência. Com grande conteúdo histórico, artístico e literário, o filme trata de forma divertida e apaixonante a aventura de escrever a principal obra do teatro francês e uma das mais relevantes do teatro mundial.
Ótimos artistas e o humor acurado do cinema francês, neste caso com requinte e inteligência no trato do roteiro, fazem do filme uma comédia de agradável bom gosto.
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