(Insta: @cinemacrica) : Desaparecimentos misteriosos de garotos acionam a força policial local. À frente da investigação está o detetive Greg, que além da problemática desse caso, atravessa uma crise conjugal.
A tensão ganha corpo quando o inexplicável sai dos campos de investigação e se manifesta também na casa do detetive. São uma série de pequenos eventos obscuros que podem inicialmente se enquadrar em atos de vandalismo, mas que progridem de forma a flertar com o sobrenatural. Esse período de maturação, que infelizmente ocupa boa porção do longa, é delineado por sequências pouco inspiradas e que invariavelmente recorrem a clichês absolutos: o lençol puxado, a porta que se fecha sozinha, entre outros. Prova da monotonia é que a crise com a mulher e a relação com o filho constituem um drama mais interessante que o suspense.
Entretanto, com um pouco de paciência, alguns twists tardios resgatam o filme da vala da apatia. Apesar disso, a revelação que outrora fora capaz de esboçar empolgação, volta a investir um tempo desmedido em aparar todas as inúmeras arestas levantadas pelo suspense inicial. Por fim, o processo de encerramento segue com um nível de tensão bastante aquém do que demanda um bom filme do gênero.
Negligenciando também o embasamento das motivações críticas para a compreensão dos atos principais, pode-se considerar que o diretor Adam Randall entrega uma execução abaixo da média.