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    Inocência Roubada
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    3,7
    24 notas
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    3 Críticas do usuário

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    Felipe L.L
    Felipe L.L

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 10 de abril de 2023
    Filme extremamente sensível . De uma forma muito artística e sensível conseguiu tratar um tema muito delicado e pesado sem romantizar o abuso infantil.
    Jully Lucas
    Jully Lucas

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 12 de março de 2023
    filme perfeito Po, extremamente sensível se uma pegada única, uma viagem pelo psiquismo da mina chorei pra porra
    Mari
    Mari

    4 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 11 de maio de 2020
    O drama imerge na história de Odette, uma mulher que foi molestada, ainda criança, por um amigo íntimo de sua família, e encontra na dança sua válvula de escape para lidar com esse trauma. Através da terapia, ela encontra coragem para confrontar seus medos e, enfim, ter voz diante de anos de silenciamento sobre o assunto.
    A película é uma autobiografia da diretora e atriz Andréa Bescond e é uma adaptação da premiada peça Les Chatouilles (nome original do filme)- dirigida e encenada pela mesma -, que significa “cócegas” em francês. O título original refere-se ao modo como o abusador (Gilbert) apelidava suas investidas na pequena Odette.
    Andréa expõe seu trauma de forma mais degustável e menos angustiante (se é que é possível) utilizando o humor, a arte e as transições de cenas que trouxe do teatro (com enquadramentos e passagens de cenas típicas de uma peça teatral), tornando a narrativa movimentada e sem um grande apelo dramático, ainda que o assunto o exija. A diretora também é cuidadosa em mostrar as cenas de abuso sem uma interação direta do abusador com a vítima. A câmera foca na sensação dos dois separadamente, o que não extingue o sentimento de repulsa e angústia que sentimos.
    Odette se silencia diante das investidas do abusador e cresce lidando sozinha com seu trauma. Já crescida e tendo se tornado dançarina é no palco e na dança que vemos sua fúria, sua forma de expurgar tudo o que sempre guardou dentro de si. A vítima passa a ter voz e a encarar seus demônios após as sessões de terapia.
    O filme-denúncia faz um alerta para situações de abuso sexual infantil e a falta de diálogo entre pais e filhos, que torna o ato abusivo muito mais difícil de detectar e que resulta na solidão vivida pela vítima por não conseguir se abrir sobre a situação. A postura autoritária e agressiva da mãe de Odette diante do fato reflete o modo como muitas pessoas próximas à vítima trata o abuso: com negação.
    O longa traz uma trajetória de superação e coragem perante o trauma e deixa um recado final de encorajamento e alerta ao público sobre a pedofilia e a dor da vítima.
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