Uma safra considerável de filmes de terror vêm recebendo atenção da crítica, filmes que fogem do lugar comum do gênero e se desdobram para falar de temas complexos. Do outro lado, produções mais casuais que apostam no jogo seguro dos jumpscares e dos clichês para entregar algo convidativo ao público popular. O filme aqui em questão, tenta tirar proveito dessas esferas, arranhando a superfície de ambas.
A estrutura é bastante conhecida, a trama familiar entre pais e seus filhos com algum tipo de problema (possessão, psicopatia, reencarnação) é recorrente do gênero. Mais precisamente, o elo do filme é a maternidade posta em cheque, diante de um clima convidativo a curiosidade. A construção do longa sofre com alguns problemas já esperados, os sustos empregados aqui e ali, em boa parte soa gratuita e serve meramente para deixar o público atento ao filme. Ainda sim, cria uma atmosfera apreensiva, com bons momentos de tensão.
O roteiro sofre nas exposições que faz, situações fáceis de entender precisam ser verbalizadas tirando boa parte do charme que existe na curiosidade. Provocar a dedução de quem assiste faria bem a algumas viradas do filme. A direção é operante e funcional. A fotografia mais fria é um ótimo complemento, temos boas composições que trabalham bem com o jogo de luz e sobra que agrega bastante ao filme.
No elenco Taylor Schilling é uma mãe afetuosa tão quanto preocupada com seu filho. Cresce na narrativa nos últimos 25 minutos levando o filme consigo. Jackson Robert Scott é o garoto, e surpreende positivamente. Precisa trocar de personalidade, trejeitos, postura, tom... e o faz muito bem. Peter Mooney (pai) tem pouca o que fazer.
Maligno diversas vezes se ancora em recursos batidos do gênero o que é um problema. Evolui nos últimos 20 minutos quando aposta no lado psicológico de seus protagonistas. É um filme instável, mas que diverte na medida certa, somando mais positividades que o contrário. Recomenda-se ir com uma expectativa calibrada e de forma despretensiosa. A jornada será mais satisfatória assim.
Muito ruim...... Muito ruim mesmo. Tristeza ter gasto meu dinheiro pra ver isso no cinema,saí antes do filme acabar. História chata,personagens com escolhas burras... De 0 a 10 o filme pra mim foi 2.0
Esses filmes de terror não mudam nunca. O final é sempre o mesmo... Bem chato. A diferença no roteiro até o torna interessante e nos faz lembrar de longe O Anjo Malvado, mas se perde em um final mais que previsível.
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