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    Os Fabelmans
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    4,1
    182 notas
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    20 Críticas do usuário

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    Chaja F.
    Chaja F.

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 22 de janeiro de 2023
    MARAVILHOSO! FILMAÇOOO!
    IMPERDÍVEL! SPIELBERG PROVA O QTO E PQ É UMA GÊNIO NO CINEMA! CONSTRUÇÃO LINDA! EMOÇÃO DO INÍCIO AO FINAL!
    O bão do Marcelão
    O bão do Marcelão

    14 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 22 de janeiro de 2023
    UM FILME PARA REVISITAR MOMENTOS DE FAMÍLIA

    Steven Spielberg é daqueles diretores e cineastas que vira e mexe, gosta de vir com alguma surpresa. E isso aparece em cada filme que dirigiu. Seja na temática das aventuras ou do drama, ele se mostra um craque.
    Depois dos costumeiros ‘trailers’ de filmes recomendados para se assistir no grande circuito, Spielberg vem à telona como ele mesmo. Na mensagem, uma importante reflexão de frequentar os cinemas tradicionais – uma senha para o congraçamento e reunião de pessoas para bate-papo?
    Com boa bagagem de vida, já é muito manjado o mundo das celebridades lançarem livros ou exibirem suas memórias no rolo do projetor. Spielberg sucumbiu a esta tentação.
    “Os Fabelmans” é a materialização dos momentos vividos pelo diretor e sua família numa época que, ainda hoje, traz saudade a várias gerações: os anos 1950.
    Sammy é o protagonista e se encanta (ou melhor, fica impactado) com a beleza que o cinema traz nas salas – aliás as grandes salas luxuosas com carpete e muitas cadeiras. Mas, particularmente, uma cena de acidente ferroviário não sai de sua cabeça.
    Com o mote de que a vida imita a arte, Sammy procura recriar a mesma cena que viu na sala de cinema em casa. Ele tem um trem de brinquedo. E também uma pequena câmera nas suas mãos.
    Inconscientemente, ele une o útil ao agradável. Tem o apoio da mãe, uma pianista que guarda um segredo que será revelado nas edições/cortes dos filmes caseiros de Sammy. Já o pai é ligado ao que hoje se consideraria os primórdios da informática.
    Justamente será por motivo de assumir novos cargos que o pai e a família vão se mudar mais de uma vez. De New Jersey para a ensolarada Arizona. E, um pouco mais adiante, para a Califórnia.
    Nesse salto, Sammy e todos vivem momentos felizes no primeiro pulo, em Phoenix. Porém, a Califórnia se traduzirá em desafios, superações, descobertas e, claro, mais quilos e quilos de celulose produzidos.
    Aos poucos, temas como o antissemitismo, o avanço tecnológico nos equipamentos para se produzir filmes e relações estáveis (outras nem tanto) ganham forma.
    Ah! Aliás uma dica: tente achar uma cena em que o sucesso “E.T – o Extraterrestre” é lembrado em “Os Fabelmans”.
    Spielberg derrama seu diário íntimo e o compartilha com o espectador da poltrona em mais de duas horas. Ao contrário do que se imagina, não é um dramalhão carregado. A cada evolução de cena, mais surge a vontade do que vai acontecer em seguida.
    Há trechos em que um filme está dentro de outro filme: coisas que poucos, como Spielberg, dominam. Isso beira a um milagre. Tecnicamente seria a sobreposição de realidades?!
    Só fica a expectativa de quando o garoto formado no colegial e convidado para fazer o filme de sua turma vai tomar seu destino em suas mãos.
    Mesmo numa aparição relâmpago, o colega de profissão de Steven Spielberg, David Lynch, faz uma atuação de John Ford firme e decisiva nos rumos de um garoto que sofreu “bullying”, quando não existia nem a palavra e nem o conceito.
    Se Michelle Williams nunca ganhou o Oscar, seria um bom momento para tal. O mesmo seria válido para Spielberg, pois é uma vergonha que a Academia nunca o reconheceu como cineasta que tem talento para dar e vender. Ao menos, um gesto pelo conjunto da obra, já que “Os Fabelmans” não seria a justificativa ideal para arrebatar a estatueta. Não quer dizer também que não deixa de ter qualidade (ótima, por sinal). Coisas de “bullying” moderno e direcionado para adultos.
    Anderson
    Anderson

    12 seguidores 190 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 21 de janeiro de 2023
    Nenhuma novidade. Spielberg é sinônimo de diversão sem abrir mão da qualidade. Nesta sua mal disfarçada autobiografia a simplicidade é a tônica, o que faz sobressair todo o deslumbramento, que se manteve intacto com o passar do tempo, com que foi tomado quando criança pela projeção de imagens em movimento . Esse mesmo deslumbramento assalta-nos a nós espectadores enquanto acompanhamos a historia do menino que, em meio a conflitos familiares e pessoais, entrega-se à sua paixão. A trilha sonora de John Williams emoldura com perfeição a fotografia de Janusz Kaminski. Soa como se fosse um brinde: David Lynch exigiu ficar uma semana fantasiado de John Ford como condição para interpretar o famoso diretor. Cenas lindas e emotivas, como a em que se abstrai do mundo enquanto encosta a câmara ligada ao ouvido ou a em que se observa no espelho filmando enquanto na realidade está inerte ao que se passa à sua frente, mostram o poder do cinema em sua vida. E, como consequência, nas nossas.
    Nabokova
    Nabokova

    13 seguidores 111 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 21 de janeiro de 2023
    Fraquíssimo para um Spielberg. Roteiro vazio de novidades. Parece q ele escreveu 40 anos atrás (qdo o cinema ainda não tinha lançado dezenas de obras-primas), engavetou, e filmou sem revisar. Mais parado q ver Dallas ou ler Amor de Perdição. Não tem nem emoção. Duvido alguém chorar com isso, e é uma coisa q ele sabe fazer. Mas ele foi cagar justo na sua autobiografia. Bom pra ver na Sessão da Tarde, só que pelo tamanho gigante não dá. Inclusive o final nem parece final, parece q foi só pros comerciais ou é uma série. Não é ruim, é ruim pro gênio Spielberg. E meio bobo.
    Reni V
    Reni V

    3 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 17 de janeiro de 2023
    Um bom filme, mas o início a história se passa muito lentamente, o que o torna cansativo. mas no geral gostei.
    Wenil Nascimento
    Wenil Nascimento

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 14 de janeiro de 2023
    Steven Spielberg é um dos maiores cineastas da história. É prazeroso acompanhar sua obra. Os Fabelmans é uma grave coletânea de referências a ela, que se confunde com a história da evolução do que há de melhor no cinema. É interessante lembrar da incrível experiência com Avatar 2, e agora vivenciar outro ótimo momento na frente de uma tela de cinema. Serve para validar algo: a beleza do cinema está nessa riqueza de possibilidades de formas de encantar.
    Metalinguagem à parte, o filme conta com grandes atuações, uma direção que transmite os sentimentos de forma mágica, um dos melhores roteiros recentes e a música. Acima de tudo, a música.
    Referências, sentimentos, nostalgia e amor. A música representa tudo isso no filme, sutilmente. Em toda a trajetória de sua carreira ela se destacou, geralmente fruto de parceria com John Williams. Aqui, esse lado do escritor-observador-personagem fica bem explicado no amor da mãe pianista. Coragem de se abrir tanto. Mais do que uma obra de arte, Os Fabelmans é uma obra de coragem.
    Mauro A
    Mauro A

    13 seguidores 99 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 13 de janeiro de 2023
    Tipo de filme de sessão da tarde. Mas, pelo menos, assim como Woody Allen, Spielberg tem o prazer de fazer um filme autobiografico e expor seu complexo de Peter Pan. Duas horas e meia de filme é demais! Parece que o diretor se entusiasmou ao contar sua história e passou dos limites.
    Carlos P.
    Carlos P.

    221 seguidores 362 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 8 de janeiro de 2023
    Quando li sobre o filme e vi o trailer, achei que estaria vendo o melhor filme do ano. Não achei isso, ficou um pouco abaixo das expectativas. Houve um momento em que pareceu que o filme se perdeu, se prolongou demais. Faltou algo grande, que me causasse um grande impacto. Mas esses argumentos só valem para justificar que não eto melhor filme do ano, não tiram o fato de que é um filme muito bom.
    Dentre as coisas que gostei no filme, Paul Dano e Seth Rogen interpretando adultos em papéis de pai de família e tio foram quase uma novidade pra mim.
    Michele e Gabriel tem atuações excelentes.
    Mas a melhor coisa vem de uma frase que ouvi uma vez: as pessoas se interessam por coisas quando vêem alguém fazendo aquilo com paixão. O personagem principal (inspirado no próprio Spielberg) é tão apaixonado pelo que faz, que até nós emociona.
    Adriano Silva
    Adriano Silva

    1.520 seguidores 463 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 31 de dezembro de 2022
    Os Fabelmans (The Fabelmans)

    "Os Fabelmans" é dirigido por Steven Spielberg e escrito e produzido por Tony Kushner e Spielberg. É uma história semiautobiográfica vagamente baseada na infância e adolescência de Spielberg e nos primeiros anos como cineasta, contada por meio de uma história original do fictício Sammy Fabelman, um jovem aspirante a cineasta que explora como o poder dos filmes pode ajudá-lo a ver a verdade sobre sua disfuncional família e as pessoas ao seu redor.
    O filme é dedicado às memórias dos pais da vida real de Spielberg, Leah Adler e Arnold Spielberg, que morreram em 2017 e 2020, respectivamente.

    É inegável que o mestre Steven Spielberg é um dos maiores diretores de toda a história dos cinemas. Ao longo da sua premiada e respeitada carreira ele já nos brindou com inúmeras obras-primas, como o clássico "Tubarão" (1975), "E.T. - O Extraterrestre" (1982), "Jurassic Park" (1993), "O Resgate do Soldado Ryan" (1999), "Cavalo de Guerra" (2011) e a sua maior obra-prima de toda a carreira - a pérola cinematográfica de todos os tempos, "A Lista de Schindler" (1993). Sem falar em seu último filme, "Amor, Sublime Amor" (2021), que é um excelente remake musical. Obviamente faltava uma biografia cinematográfica do mestre, algo que está cada vez mais comum entre os diretores de Hollywood, como é o caso do Kenneth Branagh com "Belfast" no ano passado, James Gray com "Armageddon Time" também no ano passado e Alfonso Cuarón com "Roma" em 2018.

    Temos aqui a obra mais intimista de Spielberg, o seu relato mais pessoal da carreira, o seu coming-of-age, que narra o seu amadurecimento, o seu aprendizado, que gira em torno da sua juventude e, ao mesmo tempo, vamos acompanhando o seu crescimento e todo o seu descobrimento. É muito lindo e muito peculiar acompanharmos todo magia e inocência do pequeno Sammy (Mateo Zoryna Francis-Deford) ao desvendar e descobrir todo o seu amor e seu encantamento pela arte, pelo cinema - aquela cena em que ele assisti o filme "O Maior Espetáculo da Terra" junto da sua família e depois recria a cena do trem com sua autorama locomotiva, é simplesmente uma das coisas mais belas e singelas que eu já assisti em um filme em toda a minha vida. Igualmente posso destacar aquela cena em que ele ganha a sua primeira câmera e vai se autodescobrindo com ela nas mãos, cuja cena também é belíssima e muito singular. Algo relatado pelo próprio Spielberg, que ganhou sua primeira câmera com apenas 12 anos de idade.

    Como o longa se baseia nas memórias afetivas da infância do diretor, mais especificamente em um garoto vivendo no Arizona, passando pela adolescência do jovem aspirante a cineasta no centro da história, seria óbvio que teríamos uma abordagem sobre todo drama e conflito familiar da sua família judaica de classe média. O roteiro faz questão de nos apresentar todo o processo de formação de um cineasta, as rotinas no cotidiano familiar, o peso e a importância da figura central da mãe na construção subjetiva de um jovem, os valores e os conceitos familiares para a formação do caráter humano. Outro ponto que vale ressaltar, especificamente falando do peso dramático e da carga emocional que sempre encontramos nas obras do Spielberg, aqui realmente temos um filme que nos cativa, que nos emociona, que nos comove instantaneamente, que nos faz criar empatia e nos simpatizarmos com cada um do personagem em sua específica história dentro da trama - é genial!

    Um ponto que eu considero um grande acerto do Spielberg, é o fato da forma como ele decide nos contar a sua a biografia, ou seja, indo direto ao ponto, sem criar uma grande novela, sem eventos melodramáticos, sendo mais objetivo em nos passar as verdadeiras ações e reações que basicamente constituem o cotidiano de nossas vidas. Como estamos diante de uma obra que narra o aprendizado, o conhecimento e consequentemente o descobrimento, é muito interessante a forma como o Sammy (agora já adulto, sendo vivido por Gabriel LaBelle) vai descobrindo que nem tudo está em seu controle. Como no caso da figura da sua mãe, que antes ele a encarava como uma espécie de super-heroína, de super protetora, porém ele vai descobrindo que ela também é vulnerável e também está propícia à falhas como todos nós. Outro grande destaque: os diálogos e monólogos internos que enfatizam algo que aconteceu no passado ou que ainda irão acontecer - como no caso da cena emblemática em que o Sammy está magoado com sua mãe e ela o pressiona para obter um diálogo com ele, onde ele simplesmente se comunica com ela através de um filme que ele gravou.

    Outro ponto genial do roteiro de Spielberg e Kushner, é a forma como o filme se dividi em dois tons, em duas mensagens distintas, em duas partes que são diferentes mas que no final se conversam e se completam inteiramente. Estou me referindo na forma como recebemos inicialmente a história do pequeno Sammy, com toda aquela magia pelo descobrimento do amor pela sétima arte. Logo na segunda parte o filme muda totalmente de tom, de ambiente, ficando mais pesado, mais carregado, mais dramático, dado às circunstância pela qual a família está passando com o relacionamento conturbado do pai com a mãe. Realmente é um roteiro muito inteligente e muito bem construído, que consegue sair de uma magia e uma inocência para um drama carregado com um conflito familiar - nota 10 para o roteiro do filme.

    Um grande filme merece um grande elenco, e "Os Fabelmans" trouxe um elenco à altura dessa obra maravilhosa de Steven Spielberg.
    Começando pela a melhor atuação de todo o filme...simplesmente Michelle Williams (recentemente em "Venom - Tempo de Carnificina"). Eu fiquei boquiaberto com sua performance, como todo espetáculo entregue, com a forma como ela vivenciou a personagem, completamente incrível e perfeito. Michelle personifica uma personagem que é vulnerável, que tem fragilidades, que tem ambiguidades, mas que ao mesmo tempo tem aquela projeção de carinho e de proteção de mãe pelo filho. Michelle Williams realmente tem uma atuação muito linda, extremamente rica em expressões faciais, em gestuais, em linguagem corporal, ela dá um verdadeiro show em cena. Linda, graciosa, meiga, mas ao mesmo tempo sofrida, carregada emocionalmente e com um peso dramático muito grande.

    Paul Dano (recentemente em "Batman") sempre foi um ator de grande renome e grande destaque em seus trabalhos. Aqui Paul traz um personagem que também tem seus conflitos internos, seus traumas, também passa pelo seu processo de aceitação, de ressignificar suas relações. Obviamente a Michelle Williams tem a melhor atuação de todo o filme, mas o Paul Dano não fica atrás, também entrega um excelente trabalho. Gabriel LaBelle (da versão de 2018 de "O Predador") obviamente não está no mesmo nível da Michelle e do Paul, mas consegue segurar bem o seu personagem, consegue nos passar veracidade em suas cenas - como nas cenas em que ele contracena com a Michelle Williams. Mateo Zoryna Francis-Deford é uma fofura e uma graciosidade extrema ao interpretar o pequenino Sammy aos 7 anos. Completando com Seth Rogen ("Steve Jobs"), que tem um personagem com um papel fundamental na trama, e corresponde muito bem com ele - destaque para aquela bela cena em que o Sammy confronta com ele, seu tio.

    Tecnicamente a obra de Spielberg tem uma perfeição que salta aos nossos olhos!
    Começando pelo excelente trabalho de câmeras do diretor, que se destaca pela leveza das cenas, pela a forma como sua câmera ganha vida própria ao passear pelos cenários, pelas expressões faciais de cada personagem - magnífico! A trilha sonora do gênio John Williams (pra mim o melhor compositor ainda vivo) é avassaladora, daquela que destrói com as nossas estruturas sentimentais e com os nossos corações (marcando sua 29ª colaboração cinematográfica com Spielberg). Uma fotografia belíssima, esplendorosa, significativa com todo propósito da obra - mais um trabalho perfeito de outro gênio, Janusz Kamiński.

    Spielberg concebeu o projeto do filme com sua irmã Anne já em 1999, escrevendo um roteiro intitulado "I'll Be Home". Ele tinha ressalvas em explorar a história de sua família por causa da preocupação de que seus pais fossem feridos, e o projeto foi retido. Spielberg revisitou o projeto com seu roteirista e colaborador frequente Tony Kushner em 2019 enquanto eles trabalhavam em "Amor, Sublime Amor", e completou o roteiro no final de 2020. O desenvolvimento do filme começou oficialmente logo depois, com o elenco ocorrendo entre março e maio de 2021. As filmagens começaram em meio à pandemia em Los Angeles em julho de 2021.

    "Os Fabelmans" teve sua estreia mundial no Festival Internacional de Cinema de Toronto em 10 de setembro de 2022, onde ganhou o People's Choice Award. Teve um lançamento limitado nos cinemas nos Estados Unidos em 11 de novembro de 2022 e foi expandido em 23 de novembro pela Universal Pictures. O filme foi amplamente aclamado pela crítica pelas atuações do elenco, direção de Spielberg, roteiro, cinematografia e trilha sonora de John Williams. Foi nomeado um dos dez melhores filmes de 2022 pelo National Board of Review e pelo American Film Institute, sendo o segundo filme consecutivo dirigido por Spielberg a receber essas honras depois de "Amor, Sublime Amor". No entanto, o filme foi uma decepção de bilheteria, arrecadando $ 9,7 milhões em um orçamento de $ 40 milhões, tornando-se o filme de menor bilheteria da carreira de Spielberg - uma pena.

    O longa recebeu 5 indicações no Globo de Ouro: Trilha Sonora (John Williams), Roteiro (Steven Spielberg & Tony Kushner), Direção (Spielberg), Atriz (Michelle Williams) e Melhor Filme – Drama. Teve 10 indicações no Critics' Choice Awards: Trilha Sonora, Direção de Arte, Fotografia, Roteiro Original, Direção, Elenco, Ator Jovem (Gabriel LaBelle), Ator Coadjuvante (Paul Dano), Atriz (Williams) e Melhor Filme.

    Ainda temos uma cena que conta com uma presença ilustre de ninguém mais ninguém menos que o grande cineasta David Lynch interpretando um dos maiores diretores de todos os tempos - o eterno mestre, o eterno gênio John Ford. O filme termina de forma épica e apoteótica, pois esta cena já se torna icônica unicamente por ilustrar e simbolizar o encontro entre um mestre do cinema (Steven Spielberg) com uma lenda da história do cinema e seu maior ídolo - John Ford. Belíssima homenagem de Spielberg para John Ford.

    "Os Fabelmans" é uma verdadeira ode à paixão de Spielberg pela 7ª Arte, é também uma linda carta de amor a própria indústria e a arte de fazer cinema. Uma belíssima homenagem a toda magia, a todo encantamento, a toda peculiaridade de um verdadeiro artista em sua forma mais plena e sublime. Pois Spielberg relembra-nos que quem faz cinema é um artista e também sofre como um artista, luta pela sua arte e luta para sempre atuar na arte que tanto ama.
    Obrigado Steven Spielberg por compartilhar conosco esta cinebiografia linda, inspiradora, encantadora, primorosa e singela, nos atingindo com a verdadeira magia do cinema nessa magnífica obra. [01/01/2023]
    Afonso
    Afonso

    5 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 22 de dezembro de 2022
    Depois de aproximadamente 45 anos a ver Steven Spielberg nos cinemas, a sua carreira não podia estar num melhor lugar depois deste filme. The Fabelmans com certeza vai entrar numa das listas de filmes clássicos de Steven Spielberg, junto com muitos outros filmes. O amor que Steven Spielberg tem por cinema definitivamente faz este filme ser muito mais grandioso. Direção incrível, atuações lindas, cinematografia típica de Steven Spielberg e um filme muito simples mas ao mesmo tempo muito complexo. Ao ser uma espécie de autobiografia da sua vida, Steven Spielberg sabe muito bem como conduzir a sua história e que rumos tomar para chegar a certos pontos sem parecer forçado ou desnecessário. Este filme pode ser visto como uma grande representação de todos os outros filmes de Steven Spielberg, em que o objetivo é transmitir não só a sua paixão por cinema, mas a paixão de toda a gente que trabalha com ele, não só neste filme mas em todos os filmes que ele já fez. Perfeito? Eu não diria, mas as imperfeições deste filme (que não são muitas) não conseguem tirar-me a experiência, é definitivamente um dos melhores filmes do ano, se não o melhor.
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