Esse filme é o irmão pobre de BEBÊ DE ROSEMARY, dirigido pelo mesmo diretor. Não atinge a excelência do filme anterior mas não deixa de ser interessante, principalmente a meia hora final, quando a demência do personagem se torna evidente, o levando a um estado degradante e pertubador. O filme deixa muitas perguntas em aberto, como a questão da reencarnação, a possessão e transferência do espírito, além de criar vínculos obscuros com a tradição antiga dos egípcios de mumificação, o que chega a incomodar, pois não há nenhuma explicação clara para o espectador leigo. Mesmo assim, o filme é interessante o suficiente para manter a atenção e a escolha do elenco incomum também é um acerto. A atuação de Polanski não é excepcional mas também não compromete o filme, mas sua direção é o must do filme. Ainda é um dos únicos filmes do diretor que não foram lançados no Brasil, nem mesmo em vhs, o que o torna conhecido apenas por aqueles que assistiram nas transmissões de madrugada da TV ou via importação.