Pequenos Delitos: Críticas

Policial criminoso sai da cadeia e pensa em se regenerar, mas se envolve em confusões com a polícia, com os pais e com outros envolvido e se rá impedido de um dia chegar próximo as suas filhas que foram embora com a mãe. Quando a sorte parece virara a seu favor vem a tragédia grega.

Filme sem grandes pretensões. Argumento pobre que apenas razoavelmente se sustenta pela atuação competente dos atores. Não passa da velha história do ex-presidiário incapaz de escapar dos efeitos do passado. Chega a um nível de violência inicialmente não sugerido, mas não chega a desandar. Se não tiver opções, veja.

Um policial que ficou 6 anos preso por ter esfaqueado uma pessoa durante uma briga, volta para a cidade natal, onde fica hospedado na casa dos pais. Cheio de boas intenções, e desejoso de rever seus filhos, que moram em outra cidade com a ex-esposa, ele quer começar uma nova vida, mas descobre que os anos de prisão não apagaram o crime que ele cometeu e terá que enfrentar novamente seu passado.
Suspense/crime de 2017 produzido pela Netflix, com alguns elementos interessantes, o filme levanta a questão se todo mundo merece ou não uma segunda chance. O passado do protagonista é revelado aos poucos e isso vai mudando a percepção do espectador sobre ele, mas ao mesmo tempo a falta de detalhes deixa a história muito vaga, impedindo que o espectador entenda plenamente o que aconteceu e as motivações de todos os personagens, não expostas claramente.
Para meus gostos "Small crimes" deixou a desejar. Um filme não terrivelmente ruim, mas também que não empolga.

No geral, Small Crimes (2017) é assistível.

Após a libertação de Joe Denton da prisão, ele precisa limpar uma bagunça final. Ele é apenas um peão em uma trama de máfia muito maior, mas essa trama não é totalmente explorada no filme.

Small Crimes (2017) carece de um personagem simpático. Denton é um ex-policial corrupto e um alcoólatra e viciado em drogas em recuperação. No filme, parece que ele só se preocupa consigo mesmo e que faria de tudo para sair de uma encrenca.

Isso torna difícil desejar algo de bom para o personagem principal. Embora vejamos que ele não quer perder a vida que teve, ele ainda carece de credibilidade.

Conforme afirma Pleasant, Denton não faz nada. Conforme afirmado por seus pais, Denton não é nada. Você verá no filme que eles estão certos. Denton não age para resolver seus problemas. É como se ele pensasse que eles simplesmente desapareceriam se ele não fizesse nada. Ele até tenta atuar, mas simplesmente não consegue.

Seu caso de amor parece pretensioso. Não sabemos se ele está apaixonado ou se só quer tirar vantagem.

As coisas ficam loucas no final depois que Denton tenta agir, mas dá errado. Temos um gostinho do personagem real de Denton, especialmente nos momentos finais.

A redenção final de Denton é redundante até o ponto. Nós simplesmente não nos importamos muito.

No geral, ok. Eu recomendaria apenas para observadores casuais. Este filme não tem nenhum enredo intrincado nem nada.

Mais uma coisa, a música dos créditos é chamativa e estranha para a última cena. Engraçado.

Gostei muito, trabalha a ideia da segunda chance. Um policial que fez muita coisa errada no passado e foi preso, mas ainda guarda um segredo. Ele é solto e a única coisa que deseja é ver as filhas de novo. Mas acontece muitas coisas que acabam tornado sua vida difícil. O filme retrata a realidade de um ex presidiário que tenta recomeçar e o final é surpreendente. Pra quem gosta de reflexão esse é um bom filme, faz você se revoltar e sentir a dor do personagem principal.

O filme é muito bom.


Possui narrativa que, em muitas vezes, deixa a cargo de quem assiste entender pelas entrelinhas, ou seja, não entrega as possibilidades, as informações implícitas ou pressupostas diretamente. É preciso entender do filme, por exemplo, o papel familiar do personagem principal, as relações dele com as drogas e os problemas enfrentados na profissão anterior para se compreender a mensagem central do enredo. 


A principal função de qualquer filme é entreter, o que vier fora disso é lucro. E a história precisa ser inteligente, bem produzida e bem atuada. Nesses aspectos, o filme cumpre muito bem seu papel. 


Quem assiste filme principalmente com a ideia de aprender, por exemplo, terá problemas em se divertir e interagir com a obra. E pra quem acha que precisa ser o melhor filme do mundo pra ser ver, eu digo isto: filme não é uma obra de Clarice Lispector, porque não é pra ser uma obra de Clarice, e sim, um veículo principalmente de entretenimento (com exceção de filmes documentáriosm que se assemelham mais a um trabalho jornalístico), mais ou menos nas palavras de Quentin Tarantino. Todo filme é uma obra de ficção, incluindo os baseados em fatos reais. Todo filme é uma oportunidade de se fazer uso da imaginação, da sua e da do autor da obra. É uma criação, e como tal, não precisa necessariamente fazer sentido a todo momento, tampouco fazer referência a algum aspecto da vida do autor e do público. Basta ser no mínimo bom para quem vê e exercitar a imaginação.



Nikolaj é um grande ator, e o filme é repleto deles.

Obs: está é apenas uma opinião. Não sugiro lê-la como recurso final na tomada de decisão de assistir ou não a algum filme. Cada assiste o que quer, e cada um gosta do que gosta e não precisa deste site para escolher filmes. Claro que boas opiniões são sempre bem vindas. O senso crítico de cada um deve nortear o que lhe é relevante ou não.