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Kamila A.
7.582 seguidores
808 críticas
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4,0
Enviada em 6 de fevereiro de 2018
A Guerra do Vietnã foi um conflito que aconteceu no auge da Guerra Fria e, em decorrência disso, um dos argumentos mais fortes utilizados pelo governo norte-americano para justificar a importância da manutenção das tropas nos países envolvidos na batalha era justamente a necessidade de se conter o avanço comunista no mundo. Em meio a esse embate entre o mundo livre e o mundo comunista, se passaram 20 anos (de 1955 a 1975) e, no final, houve uma das derrotas mais acachapantes do país mais poderoso do mundo naquele período.
Quando The Post: A Guerra Secreta, filme dirigido por Steven Spielberg começa, acompanhamos um debate que é feito entre o então Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert McNamara (Bruce Greenwood), e seus auxiliares, sobre se o país está fazendo os avanços necessários que garantam a vitória durante a Guerra. Um estudo encomendado pelo governo norte-americano e as opiniões dos assessores eram unânimes: os Estados Unidos não estavam avançando e deveriam se retirar do conflito. Entretanto, apesar das evidências em contrário, a decisão do Secretário foi a de que as tropas norte-americanas continuariam por lá.
Apesar de ter como pano de fundo histórico a Guerra do Vietnã, a verdade é que The Post: A Guerra Secreta tem como enfoque principal a redação jornalística do Washington Post, que, em 1971, era um jornal de médio porte e que, em meio a uma grande crise, estava prestes a abrir seu capital para o mercado financeiro, de forma a atrair investidores. Tendo ao redor esta conjuntura, o editor-chefe do jornal, Ben Bradlee (Tom Hanks), e a publisher Kay Graham (Meryl Streep) têm que tomar uma importante decisão quando chega ao conhecimento deles o trabalho que ficou conhecido como Pentagon Papers – justamente o estudo encomendado por Robert McNamara sobre a Guerra do Vietnã e que revelava que o governo norte-americano havia expandido suas ações na batalha, quando o anúncio público era justamente o contrário. A revelação desses documentos causou embaraço público ao governo do então Presidente Richard Nixon e foi considerado uma grande ameaça pública ao sistema de defesa norte-americano, bem como suscitou um processo público contra os jornais que divulgaram estas informações (além do Washington Post, o New York Times), o que caracterizou o crime de censura num país que valoriza por demais a sua liberdade.
Filmes como The Post: A Guerra Secreta nos relembram sobre a importância de termos uma imprensa livre – ecoa durante o longa uma frase proferida por um dos juízes da Suprema Corte norte-americana que trabalhou no caso dos jornais contra o governo norte-americano: a que de “a imprensa deve servir aos governados, e não aos governantes”. Além disso, nos mostra como é fundamental que a população tenha o desenvolvimento de um jornalismo sério, ético, responsável e comprometido com os fatos – ao invés de se preocupar com os jogos de interesse de mercado.
Um filme de caráter documental, apoiado na força do roteiro escrito por Liz Hannah e Josh Singer e nas atuações de Tom Hanks e de Meryl Streep, bem como de um elenco de coadjuvantes afiado, The Post: A Guerra Secreta apresenta um Steven Spielberg na sua melhor forma – repetindo, em muito, os elementos que fizeram de Munique (filme que ele mesmo dirigiu em 2005) uma grande obra. Merecia até mais reconhecimento do Oscar 2018.
O expectador pensa que ele é distraído, pouco inteligente e mal informado. Nada disso! O filme é confuso, mal feito e desastrado. Merryl Streep, sensacional, mas se perdeu: aceita qualquer papel!
Um pouco mais do que um documentário, o filme é cansativo e entediante. Mesmo com os grandes atores não há empolgação e o final não chega a contagiar. A história em si é o que vale!
Não podia ser diferente. Um filme que começa cansativo e monótono, com diálogos complexos, rápidos e intermináveis toma outra proporção a partir de sua metade. Lógico que dirigido por Spielberg e protagonizado pela incrível dupla Meryl e Tom, não poderíamos esperar nada menos intenso e incrível. Mais um vez esses dois marcam personagens escrevendo a história e nos brindando com incríveis interpretações.
História que merceia ter outro diretor, pois aqui não tem cara do Gênio Spilberg, apesar dele ter feito ótima direção, mas politica de mais. Temos ainda a maior atriz de todos os tempos Maryl Streep, novamente indicada a melhor atriz e monstro sagrado Tom Hanks, Sarah Paulson e Bob Odenkirk. The post tem roteiro emblemático e cansativo, trazendo ao telespectador um cansaço que poderia ter sido evitado, mas a estória não permite, muitos diálogos, apesar de Maryl e Hanks terem salvado o filme, pois se é outro elenco dificilmente teria o minimo sucesso. Um filme que encanta por suas atuações e se torna esquecível pela estória arrastada.
A única forma de manter o direito de publicar é publicando!!! THE POST - A GUERRA SECRETA (The Post
O sempre gênio Steven Spielberg nos traz um tema muito importante na indústria jornalista com o filme The Post. Eu diria que o tema se encaixa muito bem nos dias atuais americanos, ainda mais por ter um presidente prepotente como Donald Trump que quer passar por cima de tudo e de todos, atingindo até a imprensa norte-americana e a sua liberdade de expressão. Acredito que de certa forma essa questão americana atual contou muito na decisão de Spielberg em comandar um filme com um assunto tão minucioso.
Steven Spielberg quis nos passar a importância da liberdade de expressão, a liberdade de imprensa. Um filme que trabalha diretamente as questões jornalísticas, as pressões entre as empresas rivais sofrida no dia a dia, a corrida pelo furo de notícia (aqui no caso entre o The New York Times e The Washington Post). Um roteiro bem burocrático que retrata o dia a dia dos dois jornais em questão, um querendo ganhar fôlego financeiro, e o outro publicando matérias proibidas que traria grandes consequências.
O ponto alto de Spielberg no longa é sem dúvidas a forma como ele abrange toda questão por trás dos tão secretos documentos que encobre o escândalo do governo norte-americano na atuação do país na guerra do Vietnã. O longa tem um começo muito promissor ao observarmos o dia a dia do jornal The Post que está prestes a lançar suas ações na bolsa de valores. Por outro lado acompanhamos todos os acontecimentos que assolam o The Times quando eles decidem publicar as matérias que denunciam o governo do país, o que de certa forma cai como uma bomba na Casa Branca, fazendo com que o presidente Richard Nixon decida processar o jornal com base na lei de espionagem.
O mais interessante é a forma como o The Post assiste de camarote todo o desenrolar da questão judicial que o The Times está enfrentando pelas matérias publicadas. A segunda metade do filme fica ainda melhor, quando os tão sigilosos documentos caem nas mãos do The Post. O filme ganha um fôlego absurdo nessa parte, deixando o decorrer da história ainda mais interessante e curiosa.
A toda poderosa Meryl Streep é Kat Graham, a dona do jornal The Post. Uma herança de família que impõe sua convivência diariamente em um ambiente cercado de homens, que de certa forma exalam o seu machismo, ao acreditar que um trabalho daquele porte não caberia a uma mulher. Meryl Streep tem duas fases em The Post. Uma atuação mais branda logo de começo, quando ela comanda o seu jornal ao lado do seu ambicioso editor-chefe, e a outra quando ela se depara com a decisão que tomará em publicar as matérias proibidas ou não. Nessa hora que Streep cresce e mostra todo o seu potencial de grande atriz que é, sua personagem se engrandece ao enfrentar um arco pessoal inimaginável com suas decisões. Meryl Streep é Meryl Streep né, mas uma vez ela dá um show, o que garante sua vigésima primeira indicação ao Oscar. (que atriz!
Tom Hanks é outro que chama a atenção em The Post com seu personagem Ben Bradlee. Hanks é o ambicioso editor-chefe do The Post que está empenhado em encontrar uma notícia que alavanque o jornal no patamar acirrado jornalístico. Ele usa de todos seus métodos para conseguir furos de notícias, mesmo que pra isso ele tenha mandar espiões na concorrência. Uma ótima atuação de Tom Hanks, que contracenou muito bem com Meryl Streep (pela primeira vez), criando uma química entre seus personagens que passava por momentos mais tensos e momentos mais engraçados. Tom Hanks esteve indicado no Globo de Ouro desse ano, mas no Oscar ele foi esquecido.
The Post é um grande filme que abordou o tema jornalístico com muita propriedade. Mostrando todo o potencial de seu elenco em diálogos muito bem afiados e muito bem trabalhados (destaque para Hanks e Streep). Com uma trilha sonora do mestre John Williams que se encaixou perfeitamente em cena. Spielberg e John Williams é uma parceria de sucesso que deu certo há muitos anos (como no icônico filme A LISTA DE SCHINDLER e O RESGATE DO SOLDADO RYAN).
Queria deixar aqui o meu protesto com a não indicação de Steven Spielberg na categoria Melhor Diretor no Oscar, pra mim ele tinha espaço sim e merecia muito. Mas o longa de Spielberg garantiu uma vaga e integra a lista de indicados à Melhor Filme de 2018.[26/01/2018]
The Post – Um grande filme. Muito bem feito, bem dirigido e com um roteiro bem bolado e mantendo um suspense até o final. Os atores são de primeira, com os premiadíssimos Meryl Streep e Tom Hanks, como personagens principais. O tema principal a liberdade de imprensa nos Estados Unidos foi bem trabalhado tendo como situação real a divulgação de informações secretas sobre a guerra do Vietnam, que os governos americanos escondiam da população. Na minha visão, um grande concorrente ao OSCAR 2018.
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