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Lucas Carmo
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2,0
Enviada em 30 de novembro de 2017
Visando criticar o produto que é atualmente executado pela mídia tradicional, o longa dirigido por Giancarlo Esposito (Breaking Bad) acompanha Adam rogers (Josh Duhamel) um perspicaz apresentador que no final de seu programa presencia um assassinato e homicídio cometido por uma das integrantes do show. De forme bem rasa, o roteiro utiliza o instantâneo trauma criado pelo ocorrido, em uma ideia para o apresentador, criar um programa para que pessoas com a intenção de se suicidar, uma chance pra que possam fazer isso ao vivo, mostrando assim algo diferentemente de tudo que se passa, real, e ainda enaltecer o valor da vida para os espectadores, o que talvez conceitualmente possa soar interessante, porém que é desvirtuado pela falta de aprofundação do roteiro, transformando o conceito em algo que beira o tosco (O apresentador hora parece extremamente traumatizado pelo ocorrido, após uma cena aparece com a ideia de repetir o acontecimento). Em contraponto a isso, Mason Washington (Giancarlo Esposito), um esforçado trabalhador que se encontra em dificuldade para atender as necessidades financeiras de sua família, tenta a qualquer custo aumentar sua renda para oferecer mais conforto para seus familiares. E embora o evidente esforço de Giancarlo, o arco de seu personagem é extramente escopo e mal escrito, servindo apenas para trabalhar as complicações de seu personagem, e não tentar criar empatia do mesmo com o público, o que faz com que seu previsível desfecho se torne extremamente desimportante. Embora ocorra um mau aproveitamento de parte de seu talentoso elenco (James Franco aparece por menos de cinco minutos), o elenco principal liderado por Duhamel e Esposito entrega um trabalho decente, com atuações sólidas que fazem com que o espectador consiga entender os sentimentos e as motivações dos personagens, por mais que o roteiro do filme peque nesses aspectos. A direção de Esposito segue no mesmo grau, em seu segundo trabalho como diretor, Esposito encontra uma forma simples e direta de passar todas suas críticas e mensagens para o espectador. No fim, se resume um filme de direção decente, com atuações sólidas, um fraco roteiro. Uma ideia que se melhor aprofundada e desenvolvida poderia se tornar um dos grandes filmes do ano, porém se resultou em um longa-metragem pouco abaixo do medíocre.
Filme impactante,mas que merece ser visto por expor de forma satírica até onde a ganância do homem pode levá-lo. Fiquei surpresa ao saber que o senhor do filme,foi diretor,produtor e ator no mesmo. A história não é confortável, mas esse é o objetivo mesmo,de te arrancar do comodismo e te levar ao extremo. As mortes são bem reais e o tema de suicídio que não é muito explorado em filmes já é suficiente para te fazer querer pelo menos saber mais,porém tem que ter estômago forte.
O filme gira em torno de um macabro reality show de TV, no qual o entretenimento do público literalmente custa a vida das pessoas, em que os participantes precisam cometer suicídio em troca de uma grande quantia em dinheiro para suas famílias.
eu gostei muito pensei que seria uma coisa mais estilo jogos mortais mas não, foi totalmente diferente com uma história que chamou minha atenção do começo ao fim 🌟🌟🌟⭐
h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/09/15/rezenha-critica-esta-e-a-sua-morte-2017/
Um filme bastante subestimado em razão da confusão que as pessoas fazem ao assisti-lo achando que é um Jogos Mortais de suícidio. É um drama, dos bons, Giancarlo Esposito (o eterno Gus Fring de Breaking Bad) faz um trabalho primoroso em sua atuação, tanto que chorei pakas… sem maldade. Uma crítica visceral ao show de horrores dos canais de televisão e o prazer da sociedade em admirar o sofrimento alheio. Confiram a “rezenha” crítica de Esta é a Sua Morte.
Quando os limites parecem não poderem ser mais ultrapassados na televisão, o apresentador de um game show, Adam Rogers, decide quebrar as barreiras ao colocar no ar um novo show, no qual os concorrentes tiram suas vidas pela chance de ganhar dinheiro.
Além da excelente crítica à decadência de uma sociedade com ponderações atuais sobre o que a televisão tem nos oferecer, nos deparamos com a desconctrução de um herói, o apresentador Adam Rogers, que inicia o filme salvando uma mulher de ser alvejada à queima roupa e na emissora onde trabalha fala umas poucas e boas ao vivo.
O desenvolvimento vai desconstruindo-o, na verdade mostrando quem realmente é, um homem que ficará satisfeito apenas quando seu reality show conquistar o número um na audiência, não parando por nada, ultrapassando todos os limites, mesmo que isso signifique perder sua humanidade.
A direção é por conta também de Giancarlo, que segura bem a bronca sem interferir negativamente. Utiliza um contraste de cores interessante por todo o filme e coragem para realizar determinados desfechos que surpreendem.
Atuações fantásticas, uma boa direção, um excelente conceito com uma execução um mínimo de nada abaixo. Esta é sua Morte é um filme tão assustador quanto foi Black Mirror nas primeiras temporadas. E sabem por quê? Isso realmente um dia pode acontecer tamanha a inutilidade que a TV está tornando-se sem conseguir apegar-se a nada que não seja a audiência, custando o que custar!
O penteado do apresentador é chocante, ridículo. Filme aborda os limites da sanidade dos espetaculares reality shows. pessoas desesperadas se suicidam no palco em troca de dinheiro para resolver problemas familiares, mas o jogo segue sem limites até final desastroso para quem criou o show.
a historia do filme é boa e faz pensar que as vezes a morte vem pra libertar, e pode dizer que assim deu a sequência no "uma noite de crime", e o final é empolgante e emocionante e tem aquele ditado no cú dos outros é...
O filme é bom, dei essa nota p aumentar a nota pq tbm n se trata de um filme regular. O filme é bom pq faz pensar em até onde vai a vontade do ser humano p resolver ou fugir dos seus problemas. Eu recomendo.
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