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    Radioactive
    Média
    3,7
    156 notas
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    17 Críticas do usuário

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    Felipe F.
    Felipe F.

    3.493 seguidores 758 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 18 de abril de 2021
    Uma cinebiografia extremamente decepcionante sobre Marie Curie, esperava mais. O filme poderia ter explorado mais as dificuldades da época em uma mulher ser cientista, poderia ter mostrado mais da participação de nossa protagonista na primeira guerra mundial, mas, ao invés disso, ficamos vendo uma releituras, como do acidente em Chernobyl e da bomba em Hyroshina, onde eu até entendi o sentido, mas é extremamente desnecessário, além de cenas de nudez sem o menor sentido e necessidade. A atuação da Rosamund Pike é sólida, dava para ter extraído mais, mas o que ela nos mostra não é comprometedor.
    Radioactive é decepcionante, não sabe muito bem que rumo tomar e toma rumos desinteressantes, regular apenas.
    Jorge Tibilletti de Lara
    Jorge Tibilletti de Lara

    1 crítica Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 17 de abril de 2021
    Radioactive (Marjane Satrapi, 2019)

    Embora eu seja um entusiasta do cinema, o texto a seguir foi escrito a partir do meu “lugar de fala” como historiador que atualmente pesquisa a história dos radioisótopos na biologia e tem algum conhecimento sobre a história da radioatividade e da energia nuclear. A intenção aqui também não é fazer uma crítica cinematográfica. Dito isso, vamos ao filme. Bom, primeiramente é importante ressaltar que é muito bom ver um filme sobre a Marie Curie produzido nos dias atuais. Um filme estadunidense sobre ela foi lançado em 1943. “Madame Curie”, dirigido por Mervyn LeRoy, buscou retratar a biografia da cientista, e recebeu, na época, várias indicações ao Oscar (Existe também um filme de 2016 intitulado Marie Curie, que ainda não tive o prazer de assistir). Mas e o filme de Marjane Satrapi, lançado pela primeira vez em 2019 e liberado ontem (15/04/2021) no Netflix?
    Bom, o filme possui uma ótima fotografia e direção de arte, com cenas, enquadramentos, cores e objetos bem bonitos. Entretanto, gostaria de falar sobre alguns problemas do roteiro. Primeiro, por não contextualizar muito bem o cenário no qual Marie Curie faria suas descobertas, qual seja, uma comunidade ainda impactada pela recém descoberta dos raios X pelo físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen, em 1895, e pelos trabalhos seguintes de Henri Becquerel, em 1896, o filme pode confundir seu telespectador a respeito de qual realmente foi o feito de Curie. Até porque, posteriormente, se fala algumas vezes em raios X, os associando diretamente à cientista franco-polonesa. Em segundo lugar, o filme não menciona que Henri Becquerel teria também ganhado o prêmio Nobel de física em 1903, junto com o casal Curie. O próprio fato de Marie Curie ter ganhado esse prêmio, sendo a primeira mulher a consegui-lo, não é muito explorado. Um terceiro problema, ou aspecto no mínimo estranho do filme, são as cenas que por vezes aparecem, representando outros contextos históricos de aplicação da "descoberta de Curie", como se houvesse uma relação direta entre esses eventos. É confuso quando, simplesmente do nada, aparece uma cena ambientada numa clínica em Cleveland, em 1957, na qual um menino é exposto a um tratamento de medicina nuclear. Cenas mostrando as explosões em Hiroshima e Nagasaki, e o acidente nuclear de Chernobyl também aparecem depois. Com isso, o filme volta em eventos relacionados ao tema da radiação e da energia nuclear já muito conhecidos, não acrescentando nada a essas histórias, e fazendo uma correlação com a vida de Marie Curie que, ao meu ver, não faz sentido. Pela linguagem cinematográfica, é como se Marie Curie, no seu leito de morte, se arrependesse de ter descoberto a radioatividade, baseado em suas “lembranças” ou na sua presença fantasmagórica nesses outros eventos. Parece que entre os feitos de Marie Curie e esses outros eventos posteriores, não aconteceu nada. A falta de exploração do contexto científico e social em que viveu Curie também, mais uma vez, pode levar a uma visão heróica da personagem principal. É fato que Marie Curie é uma das principais personagens da história da radioatividade e da história das ciências do século XX, mas não é a única. É claro que nenhum filme tem a obrigação de ser verossímil, fiel à realidade. E não é esse o ponto da minha reflexão. Mas, dado que o filme de Satrapi tem a clara intenção de retratar a biografia de Curie, não há como não se incomodar com algumas dessas escolhas do roteiro. A história da radioatividade é um dos episódios mais bem documentados da história das ciências, ainda que não haja grandes trabalhos de fôlego na historiografia sobre o tema. Omitir um Nobel de Becquerel, não explorar o fato de Marie Curie ter ganhado esse mesmo prêmio em 1903 e 1911, não contextualizar um mundo que havia recentemente conhecido as imagens produzidas pelos raios X, e, sobretudo, relacionar de uma forma tão esteriotipada a vida de Curie com eventos emblemáticos na história da energia nuclear, são, na minha opinão, alguns dos pontos mais problemáticos do filme. Sem falar que, Marjane Satrapi, como franco-iraniana, poderia muito bem ter feito um filme em língua francesa, talvez usando o próprio polonês nas cenas da infãncia de Curie. Por que sempre o inglês?

    Jorge Tibilletti de Lara
    Historiador das Ciências, doutorando (Fiocruz)
    Elisrs
    Elisrs

    4 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 18 de abril de 2021
    Achei o filme muito bom, a história, os atores, estava até com medo de assistir por causa da nota, mas não me arrependi.
    Stephanie Campos
    Stephanie Campos

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de abril de 2021
    Sinceramente EU NÃO SEI COMO A grande maioria só deu 2,0 para esse filme!! Podem assistir, SEM MEDO DE PERDER TEMPO
    valmyr b
    valmyr b

    48 seguidores 257 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 18 de abril de 2021
    Um bom filme, trazendo informações interessantes, tanto sobre as figuras do casal Currie, quanto às pesquisas destes. Só achei as "viagens ao futuro", com intuito de mostrar consequências - boas e más - da principal descoberta de Marie, com ajuda de seu marido, um tanto quanto toscas. A atuação de Rosamund Pike, certamente, foi o de melhor do filme. Leva três estrelas e meia.
    Kamila A.
    Kamila A.

    7.552 seguidores 806 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 6 de maio de 2021
    Quando a gente entra em contato com a biografia de Marie Curie, percebemos o quanto ela foi pioneira e o quanto ela foi importante para o campo da física e da química. Com o marido, o professor Pierre Curie, ela conduziu pesquisas pioneiras sobre radioatividade. Em decorrência deste trabalho, ela conquistou (por duas vezes, em campos distintos) o Prêmio Nobel, e se tornou a primeira mulher professora na Universidade de Paris.

    A cinebiografia "Radioactive", dirigida por Marjane Satrapi, tem como recorte temporal o período em que Marie (interpretada por Rosamund Pike) se dedicou à pesquisa sobre radioatividade ao lado do marido Pierre (Sam Riley). Ao longo dos anos, a pesquisa sobre este tema teve diversos desdobramentos e efeitos nos mais diversos campos. O que o filme nos mostra é que, como toda descoberta científica, a radioatividade estava envolta em consequências ainda misteriosas e que, no passar dos anos, pudemos descobrir o seu poder - seja através da radioterapia, da criação da bomba atômica ou das indústrias nucleares e seus acidentes.

    O que frustra, na realidade, em "Radioactive", é que o roteiro escrito por Jack Thorne, tendo como base o livro de autoria de Lauren Redniss, se dedica também a uma subtrama desnecessária sobre a vida pessoal de Marie, principalmente, sobre as suas escolhas amorosas após a morte de Pierre. O que assistimos nestas cenas não acrescenta em nada à trama principal do longa e nos deixa com a incômoda sensação de que estamos diante de um filme que não faz jus à importância de Marie Curie. Ela merecia um pouco mais de respeito.
    Rodrigo Gomes
    Rodrigo Gomes

    5.670 seguidores 861 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 29 de abril de 2021
    Um excelente roteiro que deveria ser de obrigatoriedade devido sua importante histórica. Muito bem interpretado e altamente interessante. As possibilidades que temos hoje, muitas são graças a essa grande e pioneira mulher.
    Mary M
    Mary M

    15 seguidores 55 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 10 de julho de 2021
    O filme é legal. Ele tem seus bons pontos, com uma direção bem interessante e uma atuação legal dos personagens principais. Apesar disso, admito que me decepcionei um pouco. Poderia ter sido muito melhor e, tanto pelo elenco quanto pela própria Marie Curie, muito mais intrigante e envolvente. Faltou emoção, drama. Para mim, mesmo que seja um filme de biografia, é possível alterar um pouquinho da história real com a intenção de adicionar mais emoção a história, ou tornar os acontecimentos mais importantes. Não entendo porque as coisas passam tão rápido: não dá tempo de se envolver com o casamento dos dois, nem com o amor que eles sentiam um pelo outro. Poderia ter sido muito melhor, mas, de qualquer forma, eu gostei. Passa batido, mas é interessante saber um pouco sobre essa cientista, e o filme acaba sendo um bom guia para aqueles que não sabem nada sobre ela. Sugiro pesquisar mais a fundo, pois ele, apesar de útil, é extremamente superficial em relação a personagem histórica.
    Luiz F.
    Luiz F.

    1 crítica Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 20 de abril de 2021
    Parece aqueles filmes baseados em livros, em que a adaptação fica ruim e onde ao sintetizar a história para caber em 2 horas de exibição, se perde no caminho, deixando de mostrar diversos fatos relevantes que deixam a história meio segmentada, além de cenas desnecessárias, que nada acrescentam.
    Seria um filme muito meia boca, se não até uma decepção!
    Cris L.
    Cris L.

    5 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de abril de 2021
    Quando vi a nota do adoro cinema fiquei decepcionada! Pois achei o filme ótimo! Mas, ainda bem que primeiro assisto... Depois vejo a nota da crítica! Porque gosto de tirar minhas próprias conclusões,
    Já assisti filmes com notas de crítica alta, e que não gostei! E ao contrário também... Notas baixas de crítica, mas que achei incríveis! Como é o caso de Radioactive!
    Creio que vale muito a pena assistir!
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