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Rodrigo Gomes
5.665 seguidores
861 críticas
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3,5
Enviada em 11 de agosto de 2019
Muito bom ver um roteiro tratar o amor entre duas mulheres, já que em sua maioria as paixões são retratadas em casais de homens. Ainda mais se tratando dessa, que foi simplesmente o primeiro casamento lésbico da Europa! Que batalha em nome do amor! Um lindo drama, não realizado com maestria, mas um belo conjunto. Ser filmado em preto e branco dá todo o diferencial.
Baseado em uma história real, Elisa & Marcela, produção original Netflix dirigida e escrita por Isabel Coixet, é um filme que se passa no final do século XIX, início do século XX, em pequenas cidades da Galícia, comunidade autônoma espanhola. As duas personagens principais dão título ao longa e o que acompanharemos no decorrer dos 119 minutos da obra é o afloramento, nascimento e desenvolvimento da história de amor entre elas.
Elisa (Natalia de Molina) e Marcela (Greta Fernández) se conhecem, ainda adolescentes, no colégio de freiras em que a segunda estudava. Nesse primeiro momento, as duas ainda não tinham a força interna e nem o entendimento necessário para compreender o que estava acontecendo entre elas. O reencontro definitivo ocorre alguns anos depois, quando ambas já se formaram professoras do ensino básico e decidem viver o seu romance (ainda que de forma secreta).
A diretora Isabel Coixet relata as descobertas da sexualidade e da vivência de um grande amor entre Elisa e Marcela de uma maneira um tanto poética e sutil. A fotografia em preto e branco contribui muito para esta aura que o filme nos passa. Elisa & Marcela é um filme sufocante e que ganha muito a partir do momento em que nos mostra que, ao colocarem em prática a única saída que elas encontraram para viver seu amor de uma forma aberta, as duas não sabiam que continuariam em uma nova prisão.
Por isso mesmo, Elisa e Marcela é uma obra que nos deixa com reflexões muito importantes. Se, em 1901, a vida para Elisa e Marcela já era difícil; percebemos que, mais de 100 anos depois dos acontecimentos retratados no filme, aqueles que desejam exercer o seu direito de escolha ao amor continuam a enfrentar grandes resistências. Quando isso cessará?
Então, vou deixar a parte técnica e chata para os críticos oficiais, e, como usuária, vou elogiar....se a função de uma obra de arte é emocionar, provocar empatia e reflexão sobre os problemas de uma sociedade, eu acho que o filme cumpriu a sua missão e vale o registro.
Filme emocionante, verdadeiro, sensível. Obra prima de direção. Infelizmente críticos como, Bruno Carmelo, optam por desmerecer o trabalho, se apegando à velocidade dos acontecimentos ou ao formato pouco" hollywoodiano" da narrativa. Análises infelizes como a citada, não tiram o brilho e emoção da obra. Um filme que retrata com primazia o drama vivido por duas mulheres na Europa em 1901, contudo, nos faz refletir acerca da contemporaneidade das interações pautadas na intolerância e no preconceito. Elisa y Marcela supera qualquer expectativa. Sr Bruno Carmelo, talvez lhe agrade mais "Os vingadores" ou, quem sabe, A saga da Fênix Negra.
Uma história real que conta sobre o amor entre duas mulheres no final do século XIX, onde as regras eram muito rígidas. O diretor conta a história de forma delicada, com uma bela fotografia em branco e preto resultando num belo filme. RECOMENDO.
Filme emocionante! Uma história de duas mulheres que se amavam no início do século XX e, apesar de todas as dificuldades, ficaram juntas. É triste ver o que elas tiveram que passar, mas o filme retratou muito bem isso. O amor entre elas e tudo que tiveram que passar na sociedade conservadora da época. Essa história tinha que ser contada e fico feliz de ter conhecido ela através desse filme.
Um dos filmes mais poéticos que ja vi, dentro do tema homossexualismo feminino. Este tema, em sua maioria, retratam apenas o lado sórdido das personagens lésbicas A fotografia espetacular. Só elogios em minha opinião é claro. Parabéns Isabel Coixet
O conceito é legal. A história é linda mas o filme não me prendeu o bastante pra continuar assistindo até o final. Sendo realista, eu fiquei entediada no meio do filme. Mas acredito que desmetificou a ideia de mts de q a homossexualidade ou bissexualidade não começou no século 21, como mts dizem, o século da modinha lgbt. E
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