Até agora não sei se o filme tem sua força apenas na fantasia das historias em quadrinhos (banda desenhada, em Portugal) ou nos casos de super heróis ou se é algum estudo sobre psiquiatras e clientes ou é apenas um dramalhão sobre marcas da infancia dos personagens... Ou tudo isso junto. Ou ainda: se é somente mais uma experiencia "extravagante" do diretor, que também atua. Só que ele não é Hitchcock, como alguns chegaram a associá-lo. Os três personagens são "encarcerados" numa clínica à prova de tudo, contando até com "choques" por luzes, mas... Conseguem fugir, sem qualquer dificuldade. Os três ganham as ruas (ou o estacionamento), sem precisar de grandes esforços. Mas que bobagem, caramba!
Dois grandes e consagrados atores estão no filme: o mesmo Bruce Willis, de "O Sexto Sentido" (se bem que, neste, poderia ser melhor explorado) e Samuel L. Jackson. Os dois, como sempre, atuam bem e convencem até a mim, sendo que Jackson (o Senhor Vidro), é o melhor no filme, acho, mesmo ele falando só no final.
Mas... Não me convenceu a atuação da Anya Taylor-Joy (nem chorar a garota sabe, caramba). Não me convenceu, igualmente, o James McAvoy, às vezes tentando ser Hulk, outras vezes, tentando convencer que é "Fera" ou "Mulher Dominadora" ou "Criancinha de Nove Anos de Idade". Blá... Que forçação de barra, que bobagem. Em todos essas situações, não me convenceu o James McAvoy, pelo menos neste filme. Não me convenceram também a mãe do Senhor Vidro e o filho do Bruce Willis. E mais: as cenas finais de "Vidro" estão entre as grandes bobagens que vi nas telas. 📽