O minimalismo proposto trás o filme a um patamar mais simplório do que o esperado. Os diálogos são infantis, falta profundidade aos personagens, os enquadramentos perdem a essência da composição de múltiplos quadros e a falta de enredo é notória. O hypado diretor está ganhando boas avaliações mais por seu histórico, do que por essa obra.
Os pedaços do tecido cortado pela menina do filme por raiva lembram os polaroides de Claire. Em um dos momentos finais do filme a vemos tentando vestir um pedaço desse tecido, que ela considera de qualidade fabulosa. Texto e tecido estão relacionamentos etimologicamente, do Latim textum, “tecido, entrelaçamento”. E a Câmera de Claire é essa máquina de costurar, que conta uma história através de suas fotos, que revelam momentos entrelaçados. A textura dessa história depende dos seus personagens, que estão vivos, nas ruas, e mudam toda vez que uma foto deles é tirada.
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