Críticas mais úteisCríticas mais recentesPor usuários que mais publicaram críticasPor usuários com mais seguidores
Filtrar por:
Tudo
Luiz Antônio N.
29.221 seguidores
1.298 críticas
Seguir usuário
2,5
Enviada em 16 de junho de 2020
Em 7500, enquanto um avião de grande porte é sequestrado por terroristas em um voo de Berlim para Paris e um grupo de jovens busca invadir a cabine da aeronave. O piloto, contra o tempo, tenta negociar uma possível rendição com o sequestrador.
Não achei nada muito sensacional para mim foi simplesmente mais um filme de sequestro de avião com final previsível ⭐⭐🌟
O filme mostra bastante os procedimentos da aviação e é bem realista nesse sentido, quem curte avião vai gostar, transmite emoção e adrenalina. É um filme bacana , meio previsível como outros filmes do gênero, mas vale a pena assistir.
É um filme de baixo orçamento rodado todo na cabine do avião, consegue manter um bom suspense e gera tensão em boa parte do filme (os terroristas a todo momento batendo na porta é algo realmente inquietante), porém peca muito na segunda parte do filme, não sei se por falta de criatividade, ou falta de recursos financeiros, mas não termina de forma honrosa.
No jargão da aviação, a expressão 7500 significa “interferência ilícita-sequestro”. Esse termo também dá nome ao filme dirigido e co-escrito por Patrick Vollrath. No longa, que se passa durante um voo entre as cidades de Berlim e Paris, acompanharemos a realização de um sequestro por um grupo de jovens islâmicos e como o co-piloto Tobias Ellis (Joseph Gordon-Levitt) acaba reagindo a tudo isso, se transformando na figura mais importante para uma resolução feliz de toda a situação.
O interessante em 7500 é que toda a ação do filme se passa em um único lugar: dentro da cabine em que estão o comandante e o co-piloto. Toda a visão do sequestro nos é passada sob essa perspectiva. Ou seja, assim como o co-piloto, estamos às cegas nesta situação, sem saber quantos sequestradores são, quais as armas que eles possuem e como está o estado geral da tripulação e dos passageiros. A função de Tobias é uma só: manter a cabine livre dos sequestradores e forçar um pouso de emergência do avião na cidade de Hanover.
Por isso mesmo, por se passar nesse ambiente que se torna extremamente claustrofóbico, 7500 nos causa uma sensação muito incômoda. O filme consegue manter um clima enorme de tensão, e consegue nos inserir dentro da cabine, junto com Tobias. O sentimento é de que estamos ali com ele, vivendo cada passo daquela situação.
7500 é um bom suspense, e talvez não passe disso. É um cenário único (a cabine de um avião), poucos atores, e um sequestro, um filme simples (e por isso já me chamou a atenção fácil), mas que dava para ser um pouco melhor. Gordon-Levitt está muito bem, a fotografia é muito boa, mas chega um certo ponto que o filme cai, principalmente do meio pro fim, talvez por ter que preencher os minutos de tela, o diretor acabou inserindo cenas pouco interessantes. Mas gostei de seu trabalho de direção, é um filme simples, bem feito, e que funciona, mas pouco memorável. Bom filme.
Apesar de ser trivial,eu até que gostei de 7500.Esse trabalho simples orquestra bem uma tensão em um ambiente cubículo onde pequenas decisões podem ser arriscadas.
Pode-se dizer que é um trabalho acurado da direção que usa daqueles apetrechos do painel de controle do avião para dar uma fluidez naquele ambiente.Em poucas cenas ele determina uma situação dramática do personagem central do filme para dar mais tensão nas cenas de maior impacto.Na medida que o filme anda ele sintetiza de forma bem contundente essa aflição que o filme quer chegar.
Através de um mini televisor e diálogos cuidadosos ele mantém bem o espectador que se vê imersivo naquelas decisões difíceis que o Tobias precisa tomar.Uma pena que ele jogue mais ou menos isso fora quando chega no terceiro ato.Parece que o filme fica estagnado em um ambiente fechado sem ter muito o que dizer,toda a construção em volta daquilo não se faz valer verdadeiramente.
Mas acho que o saldo final é mais positivo do que negativo, afinal,ele condensa a agonia do Tobias em um ambiente pequeno,onde ele está sem saída não só fisicamente como também sem saída das suas decisões.E isso,acho que faz valer a investida.
Eu achei o filme ótimo, não teve um só minuto que não prendeu minha atenção, até conseguia me ver naquela situação. Achei a forma que foi abordado, bem natural, era como se tudo aquilo fosse real e a gente só tivesse em casa acompanhando um sequestro e tendo visão só da cabine. Não tem nada de espectacular, nenhuma reviravolta, nem nada "Hollywoodiano" e para mim, essa foi a melhor parte. É horrível quando o filme termina e você fica "bom, mas, que mentira, até parece que se fosse de verdade seria assim ou assado".
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade