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Cid V
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3,5
Enviada em 12 de junho de 2023
Rosália (Biff), mulher sexagenária que há 30 anos trabalhava em uma fábrica, é subitamente demitida e entra em estado depressivo. Seu irmão, José (Amaral), que se encontra de viagem marcada como montar uma loja virtual no dia seguinte para a Argentina, convida-a para a mesma. Inicialmente relutante e carrancuda, Rosália volta a sorrir quando se vê envolta pela umidade e a escala das Cataratas do Iguaçu.
Mais em: https://magiadoreal.blogspot.com/2023/06/filme-do-dia-pela-janela-2017-carolien.html
Pela Janela é o longa de estreia da diretora Caroline Leone que explora os detalhes do cotidiano em tempo marcado de duas grandes metrópoles – São Paulo e Buenos Aires – e o grande pedaço de estrada que as separam. Ela apresenta Magali Biff em uma atuação econômica e eficiente. Ela é Rosália, uma trabalhadora da periferia com idade avançada que é demitida após 30 anos de serviço na mesma fábrica de reatores. São reatores que ela fabricava e ao perder seu sentido de viver ela perde sua reação. É seu irmão, José (Cacá Amaral), o responsável por levá-la a uma viagem que é uma co-produção Brasil/Argentina. José é uma pessoa simples que revela o brasileiro em estado natural. Rosália é pura alma, que sem palavras precisa se reerguer de um baque muito forte em seu ânimo de viver. A diretora e roteirista Caroline Leone tem um olhar peculiar para detalhes, como os azulejos de um tanque velho de lavar roupa, ou uma leiteira amassada usada para esquentar a água do café. Os lugares por onde este road movie passa são exibidos com toda a atenção. É o olhar do filme que nos cativa em uma história simples, sem muitos diálogos e muita paisagem. O tom aqui é de melancolia contemplativa que vai dando luz ao renascimento de Rosália. Quando isso se conclui não é preciso dizer para o espectador: ele sente.
Filme lento, monótono, com início de imagens escuras para mostrar a depressão do ambiente que começa a mostrar imagens mais claras e coloridas a partir da viagem para Buenos Aires. Filme linear, salvo pela atuação de Magali Biff, muito exposta a closes e não comprometendo. Mostra uma realidade argentina de velhos cultos e ativos, ao contrário da média de velhos brasileiros passivos e incultos.
Delicadíssimo, atuações maravilhosas de todo o elenco, com destaque especial à Magali Biff, este filme é um exemplo de como fazer cinema de empatia. Com enredo e tratamento de personagens comparáveis às obras primas de Ursula K. Le Guin e Octavia Butler, faz uma crítica social subversiva e profunda sem proselitismo. O espectador nunca é subestimado aqui: somos guiados em um slice-of-life extraordinário. Um dos melhores filmes que vi nos últimos anos!
Um dos piores, mas ridículos e mal dirigidos filmes de todos os tempos. Vergonha ver Magali Biffi em algo tão abaixo de qualquer crítica..... vi até o final somente por que não acreditava que era esse despropósito todo, esperava alguma atitude , cena ou ação.....roteiro de quinta categoria, atuações forçadas, direção? Isso existiu? Um tipo de filme que deve ser guardado na memória para que nunca mais desperdice dinheiro do Ancine com alguem que participa desse "tipo de coisa" Vejam se tiverem estômago, paciência e menos de 2 neurônios.
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