Ajin: Demi-Human: Críticas

Baseado no mangá homônimo, AJIN - SEMI-HUMANO segue o cotidiano de Kei Nagai (Takeru Satô), jovem dedicado ao estudo da medicina para cuidar de sua mãe. Devido a um descuido no trânsito, Nagai é morto, no entanto, volta a vida instantes depois, sendo assim descoberto que ele é um dos 46 indivíduos conhecidos como Ajin, ser provido de capacidades de ressuscitação e recomposição de partes do corpo. Tal situação o coloca na mira do governo, que busca exaustivamente entender como tais seres "funcionam" para replicar suas potencialidades de forma comercial.

O longa funciona de forma bem didática para quem não conhece o mangá, dando explicações homeopáticas para que o expectador entenda o essencial e não se perca na história. Esta por sua vez se desenrola com base em uma rebelião dos semi-humanos que almejam um espaço voltado exclusivamente a eles. Para quem assistiu X-Men já terá em mente o conceito, porém, aqui o foco maior está na ação, por sua vez acelerada e sem qualquer pudor com as pilhas de cadáveres. O diretor Katsuyuki Motohiro entrega um longa interessante, divertido e certamente agradará a (quase) todo tipo de público, seja ele fã dos quadrinhos ou não.