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    O Vazio do Domingo
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    3,8
    81 notas
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    33 Críticas do usuário

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    Meire M
    Meire M

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 13 de fevereiro de 2019
    Que filme lindo! Roteiro,fotografia.diálogos perfeitos.O tempo,a dor,o abandono,o perdão,a solidão e o o amor são tratados de forma intensa.
    Jaqueline P
    Jaqueline P

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de janeiro de 2019
    Forte, direto, preto no branco! E para quem teve ausência de mãe ( como eu) já prevê um pouco do conflito, mas ainda assim se surpreende com final inimaginável e de difícil mas aceitável (digestão). Roteiro de Narrativa rica, com argumentos totalmente genuínos dos martírios humanos, como:
    (escolhas, culpa, rancor e os "por quês")
    Triste, mas real! Cenário, fotografia, cenas e atuações compatíveis com o teor do tema ou seja nota 10. Bjo
    marcospenajr
    marcospenajr

    1 seguidor 4 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 26 de novembro de 2018
    A espera de Chiara*
    Desde muito cedo desenvolvi um sentimento um tanto negativo a respeito das últimos horas dos domingos. Um misto de preguiça, melancolia e ansiedade. Preguiça de ter de dormir cedo e acordar em tempo para as obrigações da segunda-feira; melancolia por sentir que ainda havia tanto a fazer e pouco tempo disponível mais uma vez (ah! Mais um domingo que acaba); e, ansiedade em relação a mais um início de semana e a tudo que me aguardava ao longo dela. Motivos para sentir tudo isso? Não tenho clareza, mas quando paro para pensar, acredito ter algumas respostas. Entretanto, o foco aqui não é tratar disso. Todavia, entendo ser importante dizer que hoje esse sentimento já é mais que o resultado de hábitos, faz parte de quem sou.
    Lembro aqui dos argumentos de Aristoteles em “Ética a Nicomaco” a respeito de como se forma o caráter. Simplificada e resumidamente, corresponde àquela velha máxima: tuas ações se tornam hábitos e esses se tornam teu caráter. No fim, escolher suas ações moldará seu caráter. Aristoteles chama isso de prévia escolha. Contudo, vertente majoritária da psicologia defende que o caráter se forma pela conjunção de inconscientes mecanismos de defesa. Se por escolhas (conscientes ou não) ou se por mecanismos de defesa, o fato é que para mim a segunda metade do domingo é a expressão do que é vazio.
    Semana passada eu buscava um filme para assistir e me deparei com o título “O vazio do domingo” (em português). Já foi suficiente para me fazer decidir vê-lo. (Sem dúvida tive uma identificação direta e imediata). Se a versão para português do título fosse mais honesta ao original “La enfermedad del domingo“, certamente eu buscaria mais detalhes para decidir se o assistiria ou não. Ao me permitir a decisão tendo como base apenas o título, me expus ao risco de perder tempo com um filme de baixa qualidade. Para minha alegria e deleite, a película espanhola é excelente, profunda e faz valer cada minuto de cada cena e todos aqueles investidos em pensar sobre ele e sentir seu impacto após seu fim.
    O roteiro traz um clima de mistério, que leva o espectador a ficar atento e se sentir instigado a aguardar o desenlace da história. Como um quebra-cabeças complexo, faz com que tenhamos de observar bem para irmos construindo o quadro completo. Da primeira à última cena, esse é o processo para quem está acompanhando o encaixe dos acontecimentos. Palmas ao roteirista (e diretor do filme) Ramón Salazar.
    Se na função de roteirista o espanhol dá um banho de talento, não é possível dizer o mesmo sobre sua direção. Muitas cenas são conduzidas com base em certo exagero. Não o exagero afetado, espalhafatoso, justamente o oposto, um excesso de apatia que torna menos verossímeis muitas passagens. Em certos momentos, pequenas correções na postura, na fisionomia ou na entonação dos atores seria suficiente para elevar o padrão do filme. Aqui entra minha leitura a respeito das atuações: excetuando Bárbara Lennie interpretando Chiara, que encarna sua personagem e nos faz acreditar ser ela um indivíduo real (especialmente pela expressão de sua dor), todos os demais entregam muito pouco como resultado cênico. O que é uma pena, pois ao representar Anabel em toda sua complexidade de vida, Susi Sánchez poderia ter sido um dos pontos altos do filme. Infelizmente, ela não nos emociona como teria conseguido se melhor direcionada. Se a intenção de Salazar foi colocar verossimilhança, nos legou apenas uma frieza muito pouco real.
    O verdadeiro destaque, nosso grande deleite, é a fotografia que nos é aí presenteada. Ricardo de Gracia, diretor de fotografia, foi de uma felicidade inadjetivável. Pelo que fui capaz de apurar, este é seu único trabalho em tal função. Desejo que ele possa ter outras oportunidades de executar esse talento; que mantenha sua cabeça, suas mãos e seus olhos tão bem afiados; e, que eu possa aproveitar seus futuros trabalhos. Em “O Vazio do domingo”, ele conseguiu pintar a beleza da dor, a dor constante, intensa e profunda. Ainda consegue envolver tudo isso em uma atmosfera nebulosa, sem deixar de apresentar como os detalhes visuais podem ser gratificantes para a alma (claro, mérito compartilhado com o diretor). A paleta que aplica, majoritariamente em tons pastéis, é extremamente coerente com o todo.
    Diante da dor, do vazio e da angústia desiludida de Chiara com tudo aquilo que lhe faltou em praticamente toda a vida – que por mais simples e comum que seja, é extremamente essencial e lhe é certo nem mesmo ter a chance de conquistar -, não posso me manter tão negativo em relação aos meus domingos. Tudo que eu sempre senti que me falta nesses dias é feito de puras mesquinharias ridículas frente ao que Chiara esperava ter nos seus.

    * Crítica minha ao filme “O vazio do domingo”, originalmente publicado no Vórtex Cultural: http://www.vortexcultural.com.br/cinema/critica-o-vazio-de-domingo/ & também disponível no meu site: http://marcospenajr.com/a-espera-de-chiara/
    Silvelaine P
    Silvelaine P

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de agosto de 2018
    Filme maravilhoso. Você assiste e fica deslumbrado com a paisagem. A narrativa e intrigante. Você sofre junto aos sentimentos da filha e mãe.Não da pra saber qual será o final. Drama, sentimentos a flor da pele e muita reflexão, faz parte do mistério do que pode acontecer com as duas, do começo ao fim. Chorei muito! Recomendo para pessoas sensíveis. spoiler:
    Le V.
    Le V.

    11 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 29 de julho de 2018
    Linguagem cinematográfica em estado de graça. Impecável em todos os sentidos. Trabalho das atrizes extraordinário. Filme para poucos. Nota 10. A pureza e beleza da linguagem visual nos confere os "anticorpos" necessários para agüentar "o tranco" da densidade emocional existencial e psicológica. Masterpiece. Inesquecível como cinema. 🌟🌟🌟🌟🌟 spoiler:
    spoiler:
    Maria Cristina F
    Maria Cristina F

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 24 de julho de 2018
    O Vazio do Domingo é um filme muito bem construído. Roteiro, fotografia, figurino e duas atrizes incríveis. É um filme denso, que, de cara, desconstrói a visão romântica que temos da maternidade: a relação mãe e filha é algo construído na convivência do dia a dia, não inerente. O silêncio que representa o grau de distanciamento das protagonistas é quebrado por frases curtas, quase monossilábicas, que vão ganhando mais elementos à medida em que os laços entre mãe e filha vão sendo reconstruídos. Vale a pena assistir!
    Cláudia P
    Cláudia P

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 22 de julho de 2018
    Filme profundo, reflexivo, humano, sensível.
    Uma experiência única e um encontro com dores que habitam nossas almas.
    Recomendo muito para aquelas pessoas que gostam de profundidade e aprendizados sobre a natureza humana.
    Maravilhoso.
    Tatiana M
    Tatiana M

    1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 19 de julho de 2018
    Um filme arrebatador!
    Fotografia, trilha sonora , roteiro, diálogos e elenco escolhidos a dedo para um drama, denso, melancólico , emocionantes e que faz você questionar assuntos tabus.
    Giane G.
    Giane G.

    9 seguidores 15 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 3 de julho de 2018
    É um drama intenso, doloroso emocionante e maravilhoso.
    Trata de abandono, de ausência, de solidão, de culpa, de redenção e por último de um tema tabu que não divulgarei aqui para não dar spoiler, mas que necessita ser discutido apesar de ser de difícil digestão.

    A fotografia é preciosa, tem longos silêncios e profundos diálogos pausados na medida exata para que o espectador possa sentir o tamanho da ferida... sutilmente.

    Nos papéis principais duas atrizes em estado de graça, principalmente Bárbara Lennie (Chiara).

    O filme descarta com elegância o final fácil e previsível que seria a reconciliação para surpreender-nos com as razões que levaram a filha a procurar sua mãe depois de 35 anos de distanciamento.

    Enfim, recomendo:

    1. Que assista a este lindo filme sem pressas (é lento) nem pré-conceitos.

    2. Que se entende um pouquinho o espanhol assista ao curta-metragem que antecede o longa, do mesmo diretor. Está disponível no Y o u T u b sob a descrição:

    ‘El domingo. Prólogo’ - un cortometraje de Ramón Salazar
    Joaci S.
    Joaci S.

    1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 30 de junho de 2018
    Sofisticado, profundo e com uma fotografia show. Cria um suspense interessante durante o filme e finaliza com um desfecho inesperado.
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