SPOILER: Muito bom filme! A palavra que meio à cabeça ao final: alteridade.
“Alteridade é a capacidade de se colocar no lugar do outro na relação interpessoal (relação com grupos, família, trabalho, lazer e a relação que temos com os outros, etc...), com consideração, identificação e dialogar com o outro. Por fim, *alteridade* não significa que tenha de haver uma *concordância*, mas sim uma *aceitação* de ambas as partes.”
Depois da exposição do ocorrido na infância com o cristão libanês, no julgamento, pôde-se compreender a reação deste à atitude do refugiado palestino, no início do filme. Acredito que houve um entendimento, aceitação e perdão mútuos, é aí que, no meu ponto de vista, está a beleza do filme! Saí com aquela mensagem na cabeça de como é bom procurar conhecer a história das pessoas, para entender as suas intenções, reações e atitudes. Na verdade, o que o Direito, teoricamente, tenta (e deve) fazer. Pessoal da área jurídica deve ver este filme, quem não é também.