Críticas mais úteisCríticas mais recentesPor usuários que mais publicaram críticasPor usuários com mais seguidores
Filtrar por:
Tudo
Nelson J
47.917 seguidores
1.691 críticas
Seguir usuário
4,0
Enviada em 7 de abril de 2018
Filme envolvente sobre como uma simples discussão pode levar a uma crise nacional por envolver as emoções arraigadas de seus personagens. Um cristão libanês se sente insultado por um palestino que se recusa a pedir desculpas. O caso vai a julgamento e ganha dimensão nacional envolvendo cicatrizes abertas do sofrimento de crimes antigos não investigados cujas vítimas foram libaneses e possivelmente os criminosos poderiam estar entre os palestinos e o o atual sofrimento dos refugiados palestinos sobre os quais paira a simpatia internacional. Afinal, o sofrimento pode ser comparado, ou uma agressão física é maior do que uma verbal? Não perca.
Até onde pode levar um xingamento em um dia difícil? Somos responsabilizados por todas as más palavras que saem de nossas bocas e devido à isso, deveríamos ser julgados em um tribunal? Muitos são os questionamentos que ficam em nossa cabeça após ver esse filme. De uma coisa banal a repercussão nacional,nos apegamos aos personagens,nos sensibilizamos e torcemos para que tudo seja logo resolvido. É bonito e emocionante ver as mudanças de atitudes e a lição que tiramos é que devido aos nossos traumas,repetimos comportamentos e ferimos pessoas e até mesmo a gente e que ninguém conhece a dor do outro,a nossa já é suficiente. .
O filme é muito interessante, um estudo sociológico de uma região.., nos mostra muito bem a cultura dos países árabes.,e tem um elenco muito afinado , destaque para Adel Karan, muito bom ator ! O filme é envolvente , vc embarca na história regada a orgulho, preconceito, falta de diálogo., falta de empatia.., e mágoas, muitas mágoas que aquele povo carrega , uns contra os outros. Na parte final do filme , tem algumas cenas que ficaram um tanto clichê e melodramáticas. ., mas tem cenas marcantes.., que emocionam ., e nos mostra a verdade máxima , que as duas grandes chagas da humanidade é o orgulho e o egoísmo., mas o interessante do filme , é a mensagem final , de aceitação e perdão mútuo.
Gostei bastante do filme!Fala muito bem sobre o contexto sociopolítico no Líbano envolvendo o conflito Israel e Palestina. Mostrando os dois lados da situação e se aprofundando em questões morais, éticas, filosóficas e etc. No geral, tudo em O Insulto me agradou bastante
Obra-prima. Um incidente banal entre 2 homens (um cristão e um palestino) é vivido como insulto por um deles, e a neurótica questão acaba tomando proporções inimagináveis, expondo as gigantescas feridas político-religiosas no cotidiano do Líbano. O diretor Ziad Doueiri monta a história à perfeição, transmitindo o clima de progressiva tensão e a perda dos objetivos iniciais da contenda. Excelentes atuações, discussão complexa colocada de forma sofisticada pela direção. Merece o Oscar de Filme Estrangeiro
Inicialmente, você pode achar que as consequências causadas pelo motivo bobo do início da briga são absurdas e não condiz com a realidade. Mas se você contextualizar e analisar de que povos estamos falando, perceberá que jogar água pela calha é abrir uma ferida que desencadeia ódio e rancor de séculos de história. O filme explora esse contexto muito bem e escancara esse ódio velado que existe naquele país. O roteiro só não vai bem na tentativa de emocionar e por gerar tramas e relacionamentos que são deixados de lado. Tecnicamente, o filme também é bom, com uma cinematografia limpa e uma câmera ativa que gosta de girar, dando dinamismo para os momentos que seriam mais estáticos.
SPOILER: Muito bom filme! A palavra que meio à cabeça ao final: alteridade. “Alteridade é a capacidade de se colocar no lugar do outro na relação interpessoal (relação com grupos, família, trabalho, lazer e a relação que temos com os outros, etc...), com consideração, identificação e dialogar com o outro. Por fim, *alteridade* não significa que tenha de haver uma *concordância*, mas sim uma *aceitação* de ambas as partes.” Depois da exposição do ocorrido na infância com o cristão libanês, no julgamento, pôde-se compreender a reação deste à atitude do refugiado palestino, no início do filme. Acredito que houve um entendimento, aceitação e perdão mútuos, é aí que, no meu ponto de vista, está a beleza do filme! Saí com aquela mensagem na cabeça de como é bom procurar conhecer a história das pessoas, para entender as suas intenções, reações e atitudes. Na verdade, o que o Direito, teoricamente, tenta (e deve) fazer. Pessoal da área jurídica deve ver este filme, quem não é também.
Filme incrível! Um simples ralo/cano é o inicio pra um atrito entre libanes e palestino que são vedados pela ignorância, orgulho, preconceito, ideologia politica etc. Marcas do passado é o suficiente pra um "Insulto" e assim vão spoiler: decidirem nos tribunais e que logo, logo a mídia faz massa de manobra sobre o caso para que assim comessem um conflito (e começa) e depois uma guerra civil.
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade