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José Aloísio
10 seguidores
51 críticas
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3,0
Enviada em 3 de janeiro de 2022
Resquícios nazistas, filme direcionado de cunho doméstico da Alemanha Ocidental. Chama atenção a criação da abominável Lei Dreher. Baseado em fatos reais é interessante mesmo no final quando se espera o veredito do juri do assassino-protagonista que apareceu morto na sua cela por isso a sentença foi suspensa; a vitória do jovem advogado eram favas contadas. Não deu. Foi tipo balde de água fria. Por essa ninguém esperava.
Que bela surpresa no catálogo da Netflix, um excelente drama de tribunal, muito bem feito, com atuações contidas e eficientes , belas paisagens e um roteiro de primeira. Que belo e lúdico final 🤩😢
É instigante acompanhar um drama de tribunal, onde a argumentação verbal e o domínio da representação corporal são determinantes para o seu desfecho. Além da historia a ser contada em que nuances podem ser desenvolvidas. Caso se disponha a ver este filme, não espere nada disso. Tudo nele é muito artificial. Gasta-se um tempo enorme mostrando relações superficiais sem aprofundar outras que valeriam muito mais a pena. Por exemplo, o advogado do assassino teve a vítima, no passado, substituindo a figura paterna. A trilha musical então é um horror. Um violoncelo e um piano o tempo todo, repito: o tempo todo, emitindo notas graves e compridas tentando criar uma tensão que não se justifica. Exemplo: o advogado está subindo a escada do tribunal e a música o acompanha em tons cada vez mais agudos. Cria-se uma tensão para, no final, se descobrir que ele apenas chegou ao último degrau. Para minimizar a perda de tempo, sem qualquer prejuízo à compreensão, pode-se dividi-lo assim: veja os primeiros cinco minutos para saber que ocorreu um assassinato (O assassino? Franco Nero, o Django dos antigos spaghetti western). Avance uma hora e dez minutos para fugir do mais puro tédio. Acompanhe os próximos vinte minutos que é quando tudo acontece. Avance para os dois minutos finais e não perca uma das cenas mais ridículas que já se ousou projetar em uma tela. The end!
Excelente drama de tribunal sobre um assassinato de um rico industrial, onde o assassino recusa-se a dizer qualquer coisa que possa explicar os motivos do crime. Um jovem advogado, como defensor público, persiste na busca de informações que acabam revelando injustiças históricas no julgamento de criminosos de guerra. Muito bom roteiro e boas atuações. Bom rever Franco Nero.
Há uma mensagem importante, afora o próprio drama de histórias reais, que se constitui na atuação do advogado. Aqueles que só julgam o trabalho pelo lado técnico da construção, por não terem noção do que é ser um profissional do direito, nas suas críticas, ficam à margem do trabalho dedicado do jurista! Para os horrores da guerra só há uma justificativa, ela mostra a capacidade do ser humano em se transformar num monstro. Há, como em qualquer momento de crise política, uma produção de um elenco de leis para proteger grupos, beneficiar alguns, perdoando seus crimes, e punindo com injustiça a maioria fazendo-a calar, como agora se vislumbra e vive neste país varonil! Excelente filme para aqueles que gostam de história, direito e dedicação!
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