É difícil não compara com a animação clássica da Disney. Aqui é tudo mais realista e meio colorido sem cor, diferentemente da animação que é colorida e cheia de fantasia.
O filme lembra a versão de Mogli lançada pela Netflix, que também é mais realista do que a da Disney. A fotografia é bonita e Roberto Benigni de Geppetto é a melhor parte do longa.
A Disney lançará seu live action em breve com Tom Hanks como pai do boneco de madeira. Essa versão tem grandes chances de ser bem melhor do que o filme de Matteo Garrone.
Gostei bastante dos efeitos gráficos do filme, a narrativa do filme é construída de modo mais lento e sombrio do que conhecemos , não vejo como um filme para crianças pois tem algumas cenas meio forte. a mensagem do filme é boa porém deixa muitos pontos em aberto e sem continuação .
Filme patético, cenas desconexas e totalmente sem sentido. Pior filme que já assisti no cinema,decepcionado, fui ludibriado pelo trailler que é bem feito.
(Insta: @cinemacrica): O conto do boneco de madeira que sonhava em ser um menino de verdade ganha seu turno na recente onda Live Actions. O rigor técnico talvez seja um dos pontos altos dessa recente produção. O filme, como será melhor observado adiante, opta pelas diretrizes da jornada melancólica. Para esse fim, fotografia e design de produção têm execuções admiráveis. E, apesar de a computação gráfica de alto nível aproximar-se cada vez mais de um padrão esperado do que de um diferencial, a recriação do boneco de madeira é competente. Detalhes como o ranger da madeira que acompanha as movimentações do personagem bem como os vícios na dicção são cativantes. Os caminhos possíveis para recontar um clássico são inúmeros. A proposta apresentada em 2021 possibilita o desenho de algumas alternativas: a primeira poderia ser a adoção do tom fabular numa combinação não necessariamente coesa de uma multiplicidade de episódios, o elo de coesão ficaria a cargo da magia encantadora. Ou ainda, seguir linhas mais dramáticas onde a sucessão de episódios densos e fantásticos doutrinam, numa lógica linear fluida, o personagem que aventura-se e aprende às custas da tentativa e erro. O que soaria incongruente, e justamente a escolha feita nessa versão, é a combinação da fragmentação episódica aleatória com uma forte demanda melancólica: ou seja, a combinação desarmônica de elementos das duas possibilidades mencionadas. O resultado é a apatia da positividade que poderia decorrer da interação com personagens como o grilo, fada ou até mesmo o pai. Isso não seria, a princípio, um erro. O olhar sombrio é uma via possível, mas deveria ser acompanhado de uma narrativa dramaticamente amarrada, não podendo portanto se valer da irreverência conciliadora de fartos episódios fantásticos. O que se vê são passagens que fracionam o drama com a permissividade da magia, mas que não correspondem à seriedade pressuposta para envelopar o clássico. Não empolgou.
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade