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Ricardo L.
60.025 seguidores
2.818 críticas
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3,5
Enviada em 3 de junho de 2022
Como é bom vê Roberto Benigni novamente em ação e aqui ele entrega uma boa atuação num filme diferente com um roteiro duro e melancólico. vale a pena conferir.
Quando o marceneiro Geppetto (Roberto Benigni) vê uma estrela cadente, ele deseja que o boneco que acabou de terminar, Pinóquio (Federico Ielapi), possa se tornar um garoto de verdade. À noite, a Fada Azul concede o desejo de Geppetto e pede ao Grilo Falante que sirva como a consciência do garoto de madeira. Mas o ingênuo e confiante Pinóquio tem uma limitação: Quando mente, seu nariz cresce.
Uma versão italiana do desenho tão conhecido pelo mundo inteiro que me trouxe lembranças de criança principalmente porque foi uma das melhores versões de pinóquio que eu já vi me fez lembrar de antigamente com os filmes uma história sem fim e labirinto fora que dificilmente um filme com Roberto benigni não te deixa emocionado realmente muito bom ⭐⭐⭐🌟
Pinóquio, que vale ressaltar, não é uma adaptação da animação da Disney e sim do livro de Carlo Collodi. O longa nos traz uma história mais realista, melancólica e até meio sombria, destacando temas ainda como a fome e a corrupção. Acredito que o longa tenha apenas alguns problemas de ritmo, algumas partes poderiam facilmente ser cortadas. Há também cenas bem estranhas e que até não tem muito sentido lógico no mundo criado aqui. Destaque aqui para Roberto Benigini vivendo o Gepeto. Vale ressaltar também o excelente trabalho de maquiagem aqui, os ótimos figurinos e os bons efeitos visuais. Pinóquio pra mim foi uma boa diversão, pra mim é um filme que mais acerta do que erra, consegui me desapegar facilmente da versão Disney e me envolvi com a trama, destaque também para a linda trilha sonora. Bom filme.
(Insta: @cinemacrica): O conto do boneco de madeira que sonhava em ser um menino de verdade ganha seu turno na recente onda Live Actions. O rigor técnico talvez seja um dos pontos altos dessa recente produção. O filme, como será melhor observado adiante, opta pelas diretrizes da jornada melancólica. Para esse fim, fotografia e design de produção têm execuções admiráveis. E, apesar de a computação gráfica de alto nível aproximar-se cada vez mais de um padrão esperado do que de um diferencial, a recriação do boneco de madeira é competente. Detalhes como o ranger da madeira que acompanha as movimentações do personagem bem como os vícios na dicção são cativantes. Os caminhos possíveis para recontar um clássico são inúmeros. A proposta apresentada em 2021 possibilita o desenho de algumas alternativas: a primeira poderia ser a adoção do tom fabular numa combinação não necessariamente coesa de uma multiplicidade de episódios, o elo de coesão ficaria a cargo da magia encantadora. Ou ainda, seguir linhas mais dramáticas onde a sucessão de episódios densos e fantásticos doutrinam, numa lógica linear fluida, o personagem que aventura-se e aprende às custas da tentativa e erro. O que soaria incongruente, e justamente a escolha feita nessa versão, é a combinação da fragmentação episódica aleatória com uma forte demanda melancólica: ou seja, a combinação desarmônica de elementos das duas possibilidades mencionadas. O resultado é a apatia da positividade que poderia decorrer da interação com personagens como o grilo, fada ou até mesmo o pai. Isso não seria, a princípio, um erro. O olhar sombrio é uma via possível, mas deveria ser acompanhado de uma narrativa dramaticamente amarrada, não podendo portanto se valer da irreverência conciliadora de fartos episódios fantásticos. O que se vê são passagens que fracionam o drama com a permissividade da magia, mas que não correspondem à seriedade pressuposta para envelopar o clássico. Não empolgou.
Gostei bastante dos efeitos gráficos do filme, a narrativa do filme é construída de modo mais lento e sombrio do que conhecemos , não vejo como um filme para crianças pois tem algumas cenas meio forte. a mensagem do filme é boa porém deixa muitos pontos em aberto e sem continuação .
É difícil não compara com a animação clássica da Disney. Aqui é tudo mais realista e meio colorido sem cor, diferentemente da animação que é colorida e cheia de fantasia.
O filme lembra a versão de Mogli lançada pela Netflix, que também é mais realista do que a da Disney. A fotografia é bonita e Roberto Benigni de Geppetto é a melhor parte do longa.
A Disney lançará seu live action em breve com Tom Hanks como pai do boneco de madeira. Essa versão tem grandes chances de ser bem melhor do que o filme de Matteo Garrone.
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