É fácil fazer filmes que homenageiam o Cinema de uma forma ou outra. O cinéfilo e o crítico caem de pé. Porém, difícil é fazer algo com qualidade, que queira dizer algo a mais, e esteja se aproveitando da metalinguagem para isso. E esse felizmente é o caso de Bench Cinema, um filme que observa a realidade do Irã e sua censura e, nos mesmos moldes de Cinema Paradiso (outro filme que explora metalinguagem), constrói uma narrativa doce, mas dramática, sobre personagens que vivem de e para a sétima arte.