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cinetenisverde
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1.122 críticas
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4,0
Enviada em 15 de novembro de 2017
Thelma é a continuação visualmente temática do último filme de Joachim Trier, o Mais Forte Que Bombas. E quando digo visualmente me refiro à paleta fria, aos enquadramento deslumbrantes e aos ângulos inusitados. Tudo para construir-se um thriller que leva contornos de Carrie, a Estranha, porém sem a parte humana de Brian de Palma. Apesar deste thriller flertar com drama intimista, ele é muito insípido e não nos dá o gosto de se aproximar melhor de sua personagem-título.
Um filme tenso e vibrante. Um suspense psicológico que mexe com o público. Uma jovem criada em um regime familiar austero, muda para Oslo para estudar na universidade e sua adaptação é lenta, mas acaba se apaixonando por uma colega e ai suas convulsões começam a ser frequentes e sua memórias por ter causado a morte do irmão mais novo e a paralisia da mãe também. De fato, uma explicação é que tudo isto seja um processo esquizofrênico que atribui a ela poderes especiais, mas não deixa de ser a realidade vivida por ela. Muito bom e forte candidato ao Oscar.
Suspense psicológico que nos deixa com dúvidas,esse é o panorama que temos ao ver Thelma o filme do cineasta Joachim Trier que procura nos mostrar além de tudo:Um retrato da adolescência.O filme é daqueles feitos para você pensar um pouco sobre o que está em tela,o filme acompanha a estranha Thelma que tem problemas de se agrupar e fazer amigos,além disso ela tem uns espasmos estranhos e um relacionamento com os pais com passado de dúvidas.Talvez o que o cineasta quer passar seja o crescimento dos jovens em uma sociedade difícil de se adaptar e a relação de religiosidade de sua família.O roteiro escrito por Eskil Vogt e pelo diretor mescla a ficção também junto ao drama adolescente sem dar respostas aos que assistem o longa.O elenco está bem como um todo com maior destaque para Eili Boe que passa o sentimento de estranheza da personagem.O ritmo é lento e é o maior problema,o simbolismo se torna desnecessário e cansativo nos entregando um desfecho bem mediano.
Bom. Menina dominada pelas leis paternas inicia a universidade, morando sozinha noutra cidade. Numa pegada de fantasia, lembrando a obra-prima tb nórdica "Deixe Ela Entrar". Interessante, boas atuações, porém vai muito além disso. Representando a Noruega no Oscar de Filme Estrangeiro.
Thelma sou eu. Thelma é você. Thelma é qualquer um que tenha tido uma educação com os padrões tão corriqueiros de contenção dos desejos, sejam eles quais forem, por meio da culpa e do consequente e inexorável castigo da tradição judaico-cristã. O estrago produzido adere de forma tão intensa à visão que se tem do eu, que vida afora passa a ditar comportamentos externados e sofrimentos interiorizados. Haja solvente psicológico para se livrar dessa gosma. A abertura de "Thelma" é feita com um plano amplo, visualmente muito bonito e poético, que vai se fechando até centrar o foco na personagem principal ainda menina, quando se torna impactante o suficiente para determinar com clareza tudo que vem a seguir. Nem se pensar em protagonismo da paranormalidade que aqui é apenas um recurso imagético, tanto quanto a serpente, que evoca a religiosa expulsão do paraíso mas tem na obra seus significados completamente subvertidos. Joachim Trier mais uma vez acertou na dose e na escolha do elenco para chegar a uma obra cuja permanência é necessária.
Outro Trier para acompanhar de perto. Outro nórdico que, ao que tudo indica, também terá um futuro promissor.
Há algum tempo queria ver este filme, primeiro por ter lido uns quantos comentários do tipo “Não entendi nada, mas adorei!”, segundo porque gosto do tema religião/repressão/culpabilidade, etc. Bem... com “Disobedience” chegando por aí me decidi por assisti-lo antes e, uma vez visto, o que posso dizer é: não entendi nada, mas adorei! rs Brincadeira. Gostei.
Tem um pouco do que eu esperava, religião/repressão/culpabilidade, mas a pegada é outra. Não é muito a minha praia lances “estranhos”, mas o filme consegue prender a atenção do início ao fim. Enfim... não está mal. Surpreende.
Filme nórdico que a princípio lembra Carrie e é muito mais abrangente. Diante da opressão da família, Thelma tenta se expressar e se frustra sexualmente por ter pais católicos extremistas. Reprimida e indo morar só iniciando a faculdade, todos os ímpetos oclusos pela religião e sociedade se afloram em ataques epiléticos, uma força mental emerge controlando objetos e a mente das pessoas. O cinema nórdico com seus 6 meses de escuridão tem causado filmes macabros e estranhos, talvez pelo fato de se ter o maior índice de suicídios do mundo. Crítico, ácido, inteligente, o filme é conduzido muito bem pelo diretor e corroteirista Joachim Trier. A atriz Eili Harboe (“A Onda”), vivenciando Thelma, dá ao longa toda uma carga de expressividade culminante.
Temos um exemplo de filme que não se identifica. As cenas iniciais vão mostrando conflitos inteligentes e o suspense está posto. Sobretudo, a sua camada onde é instalado o drama se desmonta em meio a distrações temáticas. Sem argumentos suficientes as cenas começam a se arrastar ao apresentar envolvimentos amorosos, familiares e amizades que não constroem o discurso. Um tom fantástico se instala no filme, além de uma tentativa de ficção científica. Essa confusão de gêneros refletem as fragilidades do argumento, Um filme com cenas bem realizadas, mas comprometidas a partir do roteiro. Uma boa diversão para quem quer um suspense sem grandes pretensões.
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