Pegando a onda de fazer remakes dos grandes desenhos clássicos da Disney. Nas ferias de Julho somos apresentado ao novo filme live action da produtora do Mickey Mouse, O rei leão, dirigido por Jon Favreau, o mesmo que teve participação nos últimos filmes da Marvel studios, desta vez como um coadjuvante. O filme chega com uma responsabilidade enorme, pois tenta no minimo repetir o grande sucesso do desenho da década de 90. E apesar que em questão de bilheteria o mesmo alcançar uma marca expressiva, sendo assim enchendo os cofres de dinheiro da produtora. Em resumo Jon Favreau nos entrega um filme com um visual vislumbrante, chegando num patamar talvez nunca visto antes nos cinemas, sendo tão real a computação gráfica, que as vezes me perguntava se aquilo tudo o que via, era só o nível da tecnologia em que chegamos ou, um documentário na floresta africana da Discovery Channel, de tão real que era. Entretanto o visual não é tudo em um filme, pois por esse todo realismo, e claro isso foi uma decisão de Jon (o diretor dessa produção), o filme meio que perde e não pouco, e sim muito, por todo esse realismo, o sentimento e a falta de expressão dos animais, deixando assim algumas cenas que na obra clássica era emblemáticas e até criaram em muitas das crianças daquela época um certo trauma, nesse remake a falta de sentimento acaba muito com o filme, afinal de contas, um leão não chora, e nem muito menos algum animal canta ou algo do tipo, e mais, o que seria uma voz de um leão, um suricata, um javali e etc... ? Por falar neles, o Timão e o Pumba, roubam o filme, fazendo muitas das vezes você esquecer dos erros. Enfim um filme lindo, impecável visualmente, porém o barco afunda quando, o mesmo, tenta passar algum sentimento para o publico, até mesmo nas musicas.