Handsome Devil: Críticas

O excelente filme irlandês Handsome Devil, forte referência a música da banda The Smiths, disponível no Netflix é uma Ótima dica pra todos, principalmente os q tem problemas no "Ser Vc Mesmo" ou os q enfrentam problemas em "ser diferente" dos demais.

Filme teen sobre a descoberta de sexualidade, com um leve toque de sensibilidade, mas nada extraordinário. Vale a pena ver se não tiver nada melhor.

Imagem um filme ruim? Pois essa é a descrição perfeita.

O longa conta sobre dois garotos gays e seus coming out’s, dentro de um colégio cheio de homofóbicos.

O filme não investe na construção de personagens. Estão ali apenas pra serem o esteriótipo de algum “tipo”. Não existe uma motivação para suas ações e tão pouco parecem ser coerentes em suas decisões.
Sem uma fotografia além do básico do básico, uma trilha sonora muito mal colocada, e certamente um péssimo enredo, esse filme é uma falha total.

O longa quer passar a mensagem de aceitar a si mesmo, poder ter orgulho de sua sexualidade em profundo contraste com uma sociedade machista. Porém existe um medo de mostrar e não apenas falar...
Ao longo de todo o filme não se vê um casal se beijando, nem mesmo os protagonistas que estão apaixonados chegam a dar mais do que um abraço, o tempo todo somos pegos com frases “olha mas ele não é casado deve ser gay” “olha ele brigava na escola porque era gay” “olha ele sendo gay vai passar a mao em algum aluno”

Dificilmente agradará os telespectadores mais conservadores e os mais “liberais” que já tratam as questões de sexualidade fora do tabu certamente vão parar de assistir no meio do filme

Bah! Nao ter o beijo final... E como nao ter tido conclusao o filme.
Mas ainda sim, lindo filme e historia.

Handsome Devil trata de dois temas fundamentais para a narrativa do filme, amizade e identidade, porém o filme não cai no clichê da auto descoberta da sexualidade, mas sim de poder ser quem você é sem sofrer preconceitos; a relação de amizade que os protagonistas desenvolvem é tão fluida e real, que nos deixa com um belo gosto de quero mais. É tão bom ver um filme de temática LGBT que trata o tema de forma inovadora mesmo se utilizando do clichê High School

Um filme que apareceu no streaming e resolvi assistir e após o filme tive a certeza que é um filme que eu queria ter visto quando tinha a mesma idade dos protagonistas, pois o ambiente escolar era difícil neste momento onde a gente estava se descobrindo e se você fosse um pouco diferente eles tido como aberração e eu me senti um pouco no lugar do Connor, onde você era obrigado a não aceitar quem você e ainda compactuava na zoação para não ser visto como aberração, a temática do filme aborda inicialmente a história do Ned, que no filme inteiro ele não diz ser gay e sim diferente, pois heterossexuais também podem ser diferentes, mas isso ficou no ar ( algo que para mim foi bem interessante pra dar aquele frisson ) e a amizade abordada entre eles dois é algo incomum em filmes, pois simplesmente há aquela narrativa de que sempre os amigos se apaixonam no final e eu não enxerguei isso neste filme e sim enxerguei algo mais puro, quem que for LGBTQI+ não iria querer ter tido uma amizade assim na adolescência, tudo teria sido mais fácil, portando o abraço no final do filme ficou no ar aquele mistério , tanto que o professor até olha da arquibancada, pois está amizade poderá virar um relacionamento ou uma amizade pura ?! Ficou no ar e esse detalhe pra mim foi um dos melhores para tirar aquele estereótipo onde todo mundo que é amigo se apaixona no final .
Vale muito a pena assistir, eu particularmente amo essa pegada teen ligada ao descobrimento da sexualidade, pois como dito para nós LGBTQI+ um filme desse na nossa época de descobrimento teria feito toda a diferença.

Se você se interessou por esse filme, você pode ser o tipo de pessoa que gosta de filmes adolescentes, ou do tipo que costuma achá-los uma grande chatice. Para os que pertencem ao primeiro grupo, não vou me alongar, apenas aconselho que o assista, os conflitos juvenis estão bem construídos e divertidos, e você pode encontrar peculiaridades encantadoras ao longo da trama.
Já para os que pertencem ao segundo grupo, como eu, esse filme é sem dúvidas uma pequena surpresa. Os lugares comuns do gênero são inegáveis, mas a história não pode ser acusada de não ter personalidade.
A atmosfera de anos 80 que envolve um dos nossos protagonistas, Ned, é realmente reconfortante. As músicas, o cenário do quarto e até sua atitude pseudo-revoltada não resumem o personagem. O que poderia ser um esteriótipo irritante é muito bem aplicado para apresentar ao público o quanto a cultura do machismo está impregnada em nós, por mais "mente aberta" que tentamos ser. Já o Connor é uma vítima mais clara, embora menos óbvia, da masculinidade tóxica. Esses dois personagens, apresentados lado a lado, são uma mensagem clara: a intolerância, a homofobia e a masculinidade tóxica não vão deixar de te atingir porque você é um atleta machão, nem porque você é descolado e sai por aí deixando bem claro que é um caso perdido. Elas não podem ser evitadas enquanto estão internalizadas e reprimidas.

Bom, não é exatamente o tipo de representatividade pela qual jovens adultos procuram. Mas provavelmente é o filme moderadamente agressivo de que todos nós precisávamos quando tínhamos 14 ou 15 anos. É essencialmente sobre autoaceitação e... (eu não queria dizer isso) amizade. Sim amizade, porque ele acaba construindo entre os nossos protagonistas uma relação de confidência que... não chega nem perto de ser uma grande paixão, mas é a relação que todos nós gostaríamos de ter tido com aquele primeiro crush. É bonitinho, na verdade, indefinido como essas primeiras aventuras amorosas costumam ser. O que não justifica esse queerbaiting, mas torna ele um pouco mais suportável.

É uma boa onda de nostalgia. Quase inofensivo, mas angustiante o bastante se você souber olhar para as palavras certas. Pronto para recordar aquelas "lembraças horríveis" e as bonitinhas também?

Um ótimo filme, trata muito bem da amizade entre um jovem hétero (ou gay, não foi realmente tratado no filme) que é considerado gay pela sua escola dominada por uma cultura masculina tóxica e homofóbica por não gostar de rugby e um aluno novo jogador de rugby e gay spoiler: que é forçado para "fora do armário" no meio do filme

Handsome Devil é um filme interessante para os que gostam de assuntos sociais ou de temática juvenil. Simploriamente, o longa trata da relação do franzino Ned, um garoto ruivo que é atormentado por ser gay no internato para meninos onde estuda, e o belo Connor, que se mudou de sua escola anterior por se meter em muitas brigas que, ao longo da história, descobre-se o motivo.
A princípio, as informações que recebesse são apenas voltadas ao universo de Ned, sua inexistente relação com o pai e a madrasta, sua averssão a escola e ao esporte que todos gostam, o rugby, e sua solidão imposta pelo preconceito dos demais alunos. É bem apresentado o espaço homofóbico e opressor ao qual muitos jovens, e até adultos, estão inseridos no dia a dia. No decorrer dos acontecimentos, a figura do professor de inglês surge para ajudar a desenvolver a amizade dos colegas e formar o enredo principal. Entretanto, a partir das narrações que acompanham tudo, a história do florescer da amizade, ou de um possível amor entre os personagens, não aprofunda, deixando muito a desejar. A falta de certos atributos, como carinhos ou situações que desenhariam para os telespectadores a amizade também é um erro.
Handsome Devil tem uma história básica muito boa, mas infelizmente não foi aproveitada por completo. A homofobia que Ned sofre é jogada a escanteio nos momentos finais, Connor tornasse a figura mais importante, sem um mínimo sentido para isso, as falas limitantes, por vezes, criam uma sensação de desconforto, principalmente quando os gays são descritos como coisas abomináveis sem qualquer intenção clara de que o filme vá tratar disso. Há pontos positivos quando se trata da construção dos personagens, pois Ned se desenha para nós a princípio, assim como o diretor e alguns outros alunos ativos, porém, os professores de inglês e educação física, assim como o próprio Connor, são revelados aos poucos, até que tudo fique às claras no final.
É um bom filme que poderia ser melhor, nada mais a dizer sobre.

P.S: a falta do beijo no final frustrou um pouco, principalmente para os que amam clichês rsrs