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Rafaela Santos
1 crítica
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5,0
Enviada em 16 de novembro de 2020
Filme excelente e rico em detalhes. Não basta simplemente "ver" e dizer que é "cansativo e desanimador". Espera-se que o verdadeiro fã de cinema tenha um outro tipo de olhar sobre essa arte, algo profundo e não superficial. Quem, de fato, assistiu, com certeza viu, não só a brilhante atuação, mas também a mensagem contida nas entrelinhas, prêmio para aqueles que souberam CONTEMPLAR.
Pareceu-me que o filme tenta fazer duas críticas. Uma, na verdade, uma autocrítica aos atuais defensores dos direitos civis. Tem uma perspectiva da metade democrática americana (a esquerda política). A pecada política pro esquerda é maior do que a real defesa dos direitos civis. O filme sugere o relativismo moral da atual esquerda. Enfim, mais uma panfletagem esquerdista.
spoiler: O filme começa como acaba,mas você não entende isso até acabá-lo de ver.
Logo de cara,já causa estranheza ver Denzel num papel que não tem muita ação,mas ele arrasa e já lança logo essa: "Cada um de nós é maior do que o nosso pior pecado. " Gostei da frase,mas não tinha percebido ainda o impacto que ela teria no filme. Apesar das 2 horas,não senti o tempo passar e me vi angustiada e torcendo por ele. A cena na estrada é a melhor! O final foi ok,mas queria ver o que de fato aconteceria se o que ele almejava fosse pra frente.
O filme é complexo em alguns momentos mas não chega ser cansativo, apesar de ser uma narrativa simples o desfecho se mostra confuso. A presença de Denzel como protagonista traz muita dramaticidade para a narrativa o que é algo muito positivo.
Chato, chato, chato!- pela primícia que ninguém cursa direito sem saber exatamente onde está entrando! Se entrou por inocência? Duvido! Se entrou para usar a justiça de homens para seu ativismo, errou, e errou feio, o que sugere QI abaixo da média. Uma coisa é certa: Roman não entendeu absolutamente nada! Um personagem vazio, confuso, e esta confusão torna o filme sem maestria.
Roman é um filme instigante que poderia ter ido além, mas dá uma empacada e decai. O advogado prima por um idealismo irreal para as atuais condições da Terra como um desajustado à época, o que desaponta pela desarmonia que vai gerando pelas atitudes extremas do rapaz. O filme apresenta incoerências do poder judiciário, sua truculência, e a inviabilidade do sistema prisional diante de tantos crimes praticados diariamente, onde muitas vezes os inocentes também caem no rolo compressor não conseguindo escapar. Como muitos filmes desengonçados Roman vai frustando as expectativas do público que quer sempre ver o triunfo da lei universal da justiça. Em suas atitudes extremadas Roman vai quebrando vasos e nada faz para reparar. Ele tem uma carrada de razão, mas vai por caminhos errados e se nega a reconhecer. A lei da justiça determina que cada um colha o que semeou. Roman pensa em fazer justiça, mas aceita o dinheiro, porém a colheita surge depressa impulsionada pelo medo, desorientado vai ao encontro do abismo, enquanto o público fica na torcida para que ele não escorregue.
Na minha opinião, este filme é fodástico. Chega a chocar com tanta realidade. O filme mostra dois grandes e brilhantes advogados com pontos de vista diferentes e situações de vida bem diferentes, por consequências das escolhas. Onde um escolheu continuar vivendo o sonho do estudante de direito dos bancos da faculdade, acreditando que faria justiça e se mantendo fiel aos seus princípios, enquanto o outro teve mudou o percurso, embora também tivesse princípios, mas escolheu dançar conforme a música, pois percebeu que numa sociedade capitalista, quem vence é o capital. Porém num dado momento, um tem um choque de realidade e uma situação acaba por influenciar um crime e é ai que tudo acontece.
Eu sou apaixonada por esse filme. A história, a trilha sonora, a atuação do Denzel. É sensacional! Começa meio morno, mas depois é muito bacana. Recomendo a todos.
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