Num futuro não tão distante, uma empresa cria um sistema capaz de avaliar a compatibilidade entre as pessoas, e a probabilidade de um relacionamento entre indivíduos funcionar. É nessa empresa que conhecemos Cole (Ewan McGregor), que está desenvolvendo um novo modelo de ser humano artificial, e Zoe (Léa Seydoux), assistente que é responsável por conduzir as entrevistas de compatibilidade. Paralelamente ao desenvolvimento do novo modelo de humano artificial, Cole também cria uma remédio, ou melhor, uma droga, capaz de fazer com que as pessoas experimentem a mesma sensação de se apaixonarem pela primeira vez, apenas tomando um comprimido, essa droga acaba virando uma febre na cidade, e as pessoas ficam viciadas, todos querendo experimentar esse amor sintético, e após a primeira dose, querem sempre mais.
Zoe se dispõe a fazer o teste de compatibilidade, usando o sistema no qual ela entrevista os possíveis casais, mas ela não é compatível com quem ela deseja, e isso a deixa confusa.
O filme trata da forma como nos relacionamos nos dias atuais, mesmo se passando num futuro próximo, sem tecnologias exuberantes, como em outros Sy-fy, e se aproximando mais da atmosfera de Her, outro filme com uma temática semelhante, Zoe é uma grata surpresa que acabei descobrindo com dois anos de atraso. A forma como ele trata esse assunto, além de questões como diferenças, preconceitos, e a dificuldade que algumas pessoas tem em expressar os sentimentos, faz do filme uma obra encantadora, e nos permite questionar, ainda sabemos como sentir algo sem fingir?