Quebec, 2012. Klas Batalo (Gabrielle Tremblay), Giutizia (Charlotte Aubin), Ordine Nuovo (Emmanuelle Lussier Martinez) e Tumulto (Laurent Bélanger) possuem ideias que ultrapassam a apatia da sociedade em que vivem. Imersos nos acontecimentos da "Maple Spring", manifestação estudantil contra a proposta de aumento da anuidade das universidades da região, o quarteto se envolve em ações cada vez mais radicais em prol da queda do governo.
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Críticas AdoroCinema
3,5
Bom
Aqueles que Fazem a Revolução pela Metade Apenas Cavam suas Próprias Covas
A sedução do extremismo
por Bruno Carmelo
“Quem faz a revolução pela metade apenas cava o próprio túmulo”. O título deste drama canadense constitui ao mesmo tempo uma ameaça e um guia de princípios. A frase sugere igualmente um apelo à violência e, durante 183 minutos, os jovens diretores Mathieu Denis e Simon Lavoie descrevem todas as agressões físicas, psicológicas e patrimoniais que o militantismo radical pode causar. Estamos falando de terrorismo, mas ao invés da vertente patriótica da extrema-direita, o roteiro dedica-se aos abusos igualmente perigosos da extrema-esquerda.
Os protagonistas são quatro amigos dividindo um cortiço. Eles se atribuem alter-egos para a vida em comunidade: a prostituta transexual Klas Batalo (Gabrielle Tremblay) garante o magro sustento do grupo, o estudante Tumulto (Laurent Bélanger) possui uma nostalgia pela época de militantismo em partidos organizados, Giutizia (Charlotte Aubin) abandona os pr
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