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Acho que uma palavra conseguiria traduzir bem essa obra: humana. Como qualquer filme, este também tem os seus defeitos, mas mais do que isso, merece muita exaltação. Com um enredo nada óbvio, ele consegue traduzir a parte mais humana da vida ao mesclar a dor das tragédias com a alegria de enxergar além delas. A sensação que dá ao fim é a de ter presenciado uma grande apresentação do que é a vida em si: um caos milimetricamente premeditado. É paradoxal, intenso, apaixonante. Receber uma visão tão ampla e melancólica e fascinada era t o t a l m e n t e inesperado quando me sentei na K-9, sala 7 às 22h40. Os melhores R$ 13,00 gastos dos últimos tempos, teria pago isso só de direitos autorais. Vejam, apenas.
A tese na qual se baseia o filme é bastante atual e traz consigo um questionamento inerente à própria existencia humana: O sentido da vida... e apresenta a resposta mais óbvia é ao mesmo tempo tão incompreendida: o Amor que transcende o tempo e espaço.... E em meio a tantas produções ruins e cheias de efeitos especiais da indústria cinematográfica, só pela coragem de realizar um roteiro tão impopular, já me emociona....
A Vida Em Si é, sem dúvidas, uma obra-prima para qualquer um que seja capaz enxergar a essência profundamente sentimental e reflexiva que o longa traz. Carregada de detalhes sinceros e belos, intrigantes e apaixonantes, a trama é cativante do início ao fim e seu teor romântico acerta no ponto exato entre ser clichê e inovador, se concretizando com perfeição no gênero, de maneira perspicaz. Seu humor ácido, cria um equilíbrio indispensável na trama altamente melancólica, mantendo o telespectador em harmonia com a linha tênue de tristeza e felicidade ao nos fazer rir e chorar de emoção em proporções minuciosamente fluidas. Atuação impecável e comovente, trilha sonora perfeita. É para mim, o melhor filme de drama/comédia romântica de todos os tempos.
O filme é uma bela poesia existencialista. Na era da estupidez humana, política e cinematográfica, ver esse filme me fez acreditar que a vida, apesar de dura, tem sua beleza e que o amor transcende e significa nossa existência.
Ao final de "A Vida em Si", filme escrito e dirigido por Dan Fogelman (criador da série "This is Us"), me lembrei muito do meu filme/livro favorito, "As Horas". Os dois longas possuem tramas que se passam em linhas temporais diferentes, porém com personagens que, apesar da gente não compreender naquele momento, possuem um elo em comum. Além disso, as duas obras se propõem a fazer reflexões sobre diferentes aspectos das nossas vidas, centrados num ponto comum: as nossas dores e o quanto elas nos impulsionam para a busca do que verdadeiramente importa - o amor, seja em qual formato ele esteja representado.
A história nos é contada por uma narradora. A narração é importante para o filme, pois, ao longo das cenas, vamos sendo apresentados a uma teoria elaborada por uma das personagens, Abby (Olivia Wilde). No seu trabalho de conclusão da graduação, ela defendeu a ideia de que os todos os narradores podem ser considerados não confiáveis, pois, quando você conta uma história, sempre existe uma distância essencial entre a história em si e o relato dessa história. Para Abby, a vida em si representa o ápice deste conceito, pois a vida constantemente nos surpreende por meio de uma jornada onde é quase impossível prever o que irá acontecer a seguir.
"A Vida em Si" é composto por cinco capítulos, que nos apresentam a personagens que estão em diversos estágios de suas vidas. Estas personagens lidam com as dores e com as alegrias de viver - como já dissemos no início desta nossa resenha crítica. A essência do que "A Vida em Si" quer nos deixar está representado na seguinte fala de Isabel (Laia Costa), a mãe de Rodrigo (Àlex Monner): "a vida te deixa de joelhos. Te leva ao ponto mais baixo que você acha que pode enfrentar. Mas, se você se levantar e seguir em frente, se você for um pouco mais adiante, você sempre encontrará o amor".
Para muitos, pode parecer uma mensagem piegas. Porém, tendo em vista o mundo muitas vezes desumano em que vivemos, um filme como "A Vida em Si" representa aquele conforto ao peito e uma dose de esperança que nos é necessária.
A história nos é contada por uma narradora. A narração é importante para o filme, pois, ao longo das cenas, vamos sendo apresentados a uma teoria elaborada por uma das personagens, Abby (Olivia Wilde). No seu trabalho de conclusão da graduação, ela defendeu a ideia de que os todos os narradores podem ser considerados não confiáveis, pois, quando você conta uma história, sempre existe uma distância essencial entre a história em si e o relato dessa história. Para Abby, a vida em si representa o ápice deste conceito, pois a vida constantemente nos surpreende por meio de uma jornada onde é quase impossível prever o que irá acontecer a seguir.
"A Vida em Si" é composto por cinco capítulos, que nos apresentam a personagens que estão em diversos estágios de suas vidas. Estas personagens lidam com as dores e com as alegrias de viver - como já dissemos no início desta nossa resenha crítica. A essência do que "A Vida em Si" quer nos deixar está representado na seguinte fala de Isabel (Laia Costa), a mãe de Rodrigo (Àlex Monner): "a vida te deixa de joelhos. Te leva ao ponto mais baixo que você acha que pode enfrentar. Mas, se você se levantar e seguir em frente, se você for um pouco mais adiante, você sempre encontrará o amor".
Para muitos, pode parecer uma mensagem piegas. Porém, tendo em vista o mundo muitas vezes desumano em que vivemos, um filme como "A Vida em Si" representa aquele conforto ao peito e uma dose de esperança que nos é necessária.
Preparem o lenço... Filme lindo, sensível, bem conduzido, elenco perfeito, desfechos emocionalmentes.. Um dos melhores que já assisti.
Hoje dia de assistir um filme que parte do trágico para lembrar da importância da vida, de um modo interessante, mas ao mesmo tempo que parece iludir e até enganar com o que é apresentado. O começo do filme mostra uma parte cômica, logo que parece ser uma narrativa louca, com uma voz conhecida e até parecendo uma sátira para o que está por vir. Assim que começam os capítulos do filme, a história se torna séria e ao mesmo tempo trágica, nada parece ser o que é, e o próprio protagonista dá ideias disso. Algumas situações implícitas também dão forma para a história, formando um drama, ao mesmo tempo um mistério, que deve ser montado como um quebra-cabeça em torno de tudo o que acontece. O fim do primeiro capítulo dá uma ligação ao segundo, ao mesmo tempo que mostra algo bem forte, para gerar um certo impacto. Já o segundo capítulo é bem curto e simples, parece que quer mais ligar o primeiro e terceiro capítulos, mesmo mostrando uma protagonista chave. O terceiro capítulo foge de tudo e mostra outra história, bem menos trágica e bem mais emotiva, o que dá uma outra sensação ao filme, com melhores atuações inclusive. A história é mais sentimental e não apela para coisas confusas e muito implícitas. O quarto capítulo dá continuidade ao terceiro, de forma bem interessante, e mostra algumas lições sobre a vida e como ela deve ser vivida e com várias atitudes, um tanto contraditórias, mas que se mostram escolhas, seja para o melhor ou para o pior. No fim, o quinto capítulo junta tudo de uma forma poética, explicando algumas lições sobre do que o filme se trata, ao mesmo tempo que coloca uma teoria de como a narrativa pode mostrar muito sem mostrar nada, deixando algumas dúvidas no ar. No geral, um filme que mostra uma narrativa interessante sobre a vida, mas com histórias muito distantes que se juntam quase sem motivos, e que geram situações muito diferentes para serem colocadas num mesmo cenário, ainda mais com uma colocação poética, que pode colocar tudo o que o filme como mais uma história e nada mais.
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A Vida em Si é um romance dramático bem articulado que tem uma proposta clara e objetiva de onde quer chegar, o problema que entrega tudo muito rápido e depois fica rodando e tropeçando dentro de um dramalhão e previsibilidade, apenas regular.
Crítica completa no ParsaGeeks no link a seguir: http://www.parsageeks.com.br/2018/12/critica-de-cinema-vida-em-si.html
Crítica completa no ParsaGeeks no link a seguir: http://www.parsageeks.com.br/2018/12/critica-de-cinema-vida-em-si.html
Pra quem curtiu This is Us, provavelmente vai curtir esse. É do mesmo roteirista e nos mesmos moldes. Eu sinceramente entendo a crítica que não gostou - é meio atropelado e algumas coisas são forçadas(como em algumas de This is Us - mas eu gostei demais. Em uma das críticas li que não faz nada mais do que arrancar algumas lágrimas de quem esteja vendo em casal. Mas foi justamente isso que gostei. Pode ser um caça-lágrimas, mas aconteceu de uma maneira que consegui me conectar com os personagens, pra mim isso já está ótimo.
Tragédia em cima de tragédia em vidas que se cruzam. O título diz respeito a tese de que não existe narrador confiável, inclusive o próprio autor de sua história, dada a imprevisibilidade e surpresas da vida em si. cansativo e muito muito drama.
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