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Nabokova
13 seguidores
111 críticas
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4,0
Enviada em 12 de maio de 2019
Se a história da escritura do Dicionário Oxford for essa mesmo, é absolutamente uma história incrível. Só não dou 5 estrelas porque um filme americano dificilmente resiste a colocar uma pitadinha de conto-de-fadas, e, em alguns momentos, fica um clima meio fantasioso, o que é uma pena, porque a história por si só já é fantástica. E o pecado da adaptação errada do nome do filme, que em inglês é "O professor e o Louco", que aí sim, condiz com a realidade dos dois personagens. O Gênio e o Louco é inapropriado, leva você a pensar que o professor é um gênio (já que o outro é o louco, afinal, está num hospício). Só que no decorrer do filme spoiler: você não consegue enxergar nenhuma genialidade no suposto gênio, que inclusive encontra muitas dificuldades no seu propósito de listar os verbetes. Enxerga apenas um cara culto e esforçado, e pode se perguntar se o título é um desafio para que os espectadores mais sensíveis percebam que o gênio e o louco são um só, o que está no hospício. Enfim, tudo isso até você saber quão equivocada foi a tradução do título.
No ano de 1857, o Professor James Murray (Mel Gibson) assumiu o projeto de compilar aquele que era considerado o maior desafio literário do mundo: o Dicionário de Oxford. Durante as complicadas buscas por informações confiáveis surge o Dr. William Chester Minor (Sean Penn), contribuindo com uma quantidade absurda de verbetes, mas que tem em seu histórico a complicada condição de criminoso detido em um asilo. A mescla de loucura, obsessão, genialidade e dedicação fazem destes dois homens obstinados por algo até então considerado impossível.
Inspirado pela realização de um feito histórico, O GÊNIO E O LOUCO entrega ao expectador um filme com uma temática complicada, mas que se sustenta bem graças à perspicácia do roteiro em entregar algo que mistura a laboriosa vida pessoal dos personagens com seus objetivos. Essa mescla que, associada às interpretações monstruosas de Mel Gibson e Sean Penn, por si só já rendem entretenimento dos mais prazerosos do ponto de vista intelectual.
A mistura de elementos dramáticos com áreas da psicologia soam de forma natural no delicado contexto em que se insere o personagem William, tendo seu ápice com a perfomance de Penn, tanto física quanto interpretativa. Gibson também entrega um personagem com uma grande obstinação que, mesmo freado pelos burocratas e incrédulos de Oxford, segue austero e decidido em seu objetivo quase desumano.
Sob o comando seguro do iraniano Farhad Safinia e com uma ambientação de época magnífica, O GÊNIO E O LOUCO é um filme que será apreciado por poucos, mas que ilustra as potencialidades do cinema em mostrar aspectos que muitos desconhecem da história literária. É uma produção com certos pecados, entretanto, surgem pequenos ante a grandiosidade impelida a este fantástico filme.
É incrível a inteligência desses dois ícones tão desconhecidos que nos deram as palavras. Como qualquer comportamento diferente no ser humano já é considerado loucura e o tratamento não é pra ajudar e sim para satisfazer o moral do homem,chega dá vergonha. O filme é longo e às vezes cansativo,mas ainda assim vale a pena conferir e conhecer a verdadeira história dos personagens atrás do livro e hajam palavras!
A vida do professor James Murray é retratada a partir do momento em que ele começa a trabalhar na compilação de palavras para a primeira edição do Dicionário de Inglês de Oxford em meados do século 19.
filme sensacional com atuação magnífica de Mel Gibson e Sean Penn mais uma história baseada em fatos reais que te surpreende por ser algo histórico e por todos os detalhes ocorridos realmente é muito bom eu recomendo🌟🌟🌟☄
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