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Cleibsom Carlos
12 seguidores
149 críticas
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4,5
Enviada em 28 de abril de 2023
LUCKY é uma pequena joia escondida. Apesar de tratar de temas pesados como envelhecimento, solidão e a inevitabilidade da morte, o filme não o faz de forma densa, mas resignada. A única certeza que o ser humano tem é de que um dia a vida acaba. Um ateu, como o personagem principal, mesmo tendo a opinião de que a alma não existe, que a vida não tem sentido e de que a morte é o nada absoluto e a escuridão intransponível, sente o medo na carne quando esse nada e essa escuridão se aproximam cada vez mais de si...
Um filme de rara beleza! Elenco que conta com Harry Dean Stanton, onde aqui tem a melhor atuação de sua linda carreira e justamente seu ultimo trabalho, temos ainda David Lynch, Tom Skerritt e Ron Livingston. Harry e Lynch mereciam sim ser indicado ao óscar, mas... Lucky tem roteiro lento, mas delicioso de ser ver, O elenco trás uma sensação tão grande de realismo,que impressiona. A fotografia está bonita e solida, também merecedora de ser indicada ao óscar, direção de arte idem, bem feita do início ao fim, não se dar pra entender como esse filme não teve no minimo 4 indicações, incluindo Filme.
Idoso solitário e ateu começa a questionar a vida e ao mesmo tempo dá ouvidos aos demais e acaba se envolvendo com a vida e os seus mistérios. Filme com esperança na vida.
Ótimo. O último filme do ator Harry Dean Stanton - dono de uma vasta filmografia, com participações marcantes como em "História Real", "Império dos Sonhos", "Aqui é o Meu Lugar", "Paris, Texas". Contracenando nesta despedida com o cultuado diretor David Lynch (q já o havia dirigido em alguns filmes), Stanton domina o "palco" e ultimiza (termo lindamente usado por Fernando Pessoa) com gala sua carreira de forma brilhante.
vale uma ida ao cinema: pra se emocionar com a alma de um ateu prestes a se despedir da vida.. pra ver David Lynch como ator.. e.. pra nem ver o tempo passar..
No princípio não havia nada. E é pra lá que estamos indo todos nós. Viemos sozinhos e vamos para lá sozinhos. Mas eu disse sozinhos, não solitários.
Lucky, último filme do ator Harry Dean Stanton, que faleceu esse ano com 91 anos, demonstra diversas energias funcionando ao mesmo tempo para a produção de um trabalho leve e ao mesmo tempo poderoso. Primeiro filme dirigido pelo ator John Carroll Lynch (Fargo e uma lista enorme), e primeiro roteiro de uma dupla de atores, este filme poderia não ser nada o que ele é. Talvez o que o faça ser algo seja a participação curiosa de David Lynch, que faz o vizinho Howard, que perdeu sua tartaruga. Ops, cágado. Presidente Roosevelt é o nome dele. Do cágado.
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