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Nelson J
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1.684 críticas
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3,5
Enviada em 16 de março de 2018
Filme aborda tema comum da luta pelo poder nas empresas, mas o ingrediente especial é o fato de tratar-se da competição entre uma mulher apoiada pelas feministas e por um ministro da França e um homem super articulado com o poder masculino dominante que conta com ele para manter encoberto um desvio de 800 milhões de euros e fechar a empresa que tem participação governamental. Muita sujeira e articulação política de baixo nível.
Um filme feminista inserido no meio corporativo. É curioso observar esses homens de terno fazendo piadas e brincadeiras sexistas despreocupadamente conforme a personagem de Emmanuelle Devos vai galgando posições no pódio de poder. Ela é centrada, mas parece perdida. Para orientá-la estão as feministas em uma organização que possui os mesmos objetivos de qualquer movimento político social hoje em dia: representatividade. Elas não querem nada em troca, e Devos já faz uma personagem bem-sucedida. O objetivo é se tornar presidente de umas das maiores 40 empresas da França, e o blá-blá-blá político pode ser divertido se você está habituado com esse contexto, e mais ainda se o estiver na França. Dirigido por uma mulher baseada em um roteiro escrito por duas mulheres, o drama pseudo-tenso ganha contornos de novela que o tornam esquecível, embora não seja uma história irrelevante, mas muito boa. No pior dos casos saímos com uma lição de moral: o poder não está ainda distribuído com as mulheres porque corporações geram networking de favores e tradição. É uma causa de longuíssimo prazo. Estamos apenas vendo a borda de combate entre o antes e o depois.
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