No suposto ano de 2028, Jodie Foster é a enfermeira que comanda o Hotel Artemis, local cujo nome esconde sua real finalidade, que é a de abrigar criminosos feridos e que precisam de cuidados médicos. Exigente e detalhista, a enfermeira segue à risca as regras do local, até que eventos vão surgindo e culminam na caçada a um bandido prestes a ser executado, ação esta proibida pelas regras do estabelecimento.
HOTEL ARTEMIS possui uma proposta não muito inovadora, mas chama a atenção pela forma como se desenrola, uma vez que utiliza o pretexto caótico da sociedade atual para se ambientar, além de apontar, ponderadamente, diversas regras enquanto desenvolve seus personagens principais, inclusive a protagonista. Isso funciona bem graças ao elenco que consegue nos conquistar pela simpatia nos momentos de humor, suspense e ação; incluindo aí a boa trilha sonora que de atual não tem nada
Os curiosos nomes dados aos personagens/quartos refletem muito do estilo de agir de cada um, ou mesmo o que representam, tornando um aperitivo a mais para os mais atentos. Apesar da história ilógica na maior parte do tempo, toda a situação cria sentido a partir da segunda metade, deixando a costura ser feita e laços desfeitos, culminado em um desfecho com possibilidade de continuação. Embora seja rotulado como longa de ação, este item poderia ser melhor aproveitado com uma duração maior do filme, já que a única boa cena é protagonizada pela ótima personagem de Sofia Boutella em um corredor.