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Felipe F.
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758 críticas
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4,0
Enviada em 27 de março de 2021
É um filme que continua atual e faz duras críticas ainda aos dias de hoje. Christian Bale está sensacional, consegue expor todas as emoções do personagem, do narcisismo a brutalidade. O roteiro também é muito bom e consegue mesclar bem diversos gêneros. Psicopata Americano é um grande filme de uma atuação brilhante, vale muito a pena assistir, muito bom.
Uma crítica social direta e sangrenta. A ganância, a vida pelas aparências e os sentimentos anestesiados dos Estados Unidos dos anos 80 em uma sátira afiada e precisa, que dosa bem humor, violência e cinismo - ainda que a cineasta não saiba encerrar o filme. Bale está impressionante. A narração em off que acompanha insistentemente Patrick Bateman (Christian Bale) desde os primeiros minutos de Psicopata Americano podem deixar uma má impressão de início como um artifício batido para exemplificar o que a imagem não consegue falar por si só, mas enquanto o personagem pratica seus exercícios diários e passa os mais caros produtos de beleza em seu corpo e rosto e se vangloria por isso, percebemos que essa opção é carregada de um objetivo maior: explanar o interior de Bateman enquanto carro-chefe de uma narrativa onde nosso protagonista será o rosto mais íntimo durante o longa. É uma pena que o filme se desespere em seus 15 minutos finais, tentando encontrar para si um desfecho satisfatório e que vise agradar gregos e troianos. A tentativa é louvável e não chega a prejudicar gravemente o resultado, mas são fortes momentos de desequilíbrio narrativo e criativo que ficam incomodam. Esses tropeços não diminuem o impacto geral de ''Psycho'', um thriller eficiente em sua reflexão sobre os demônios interiores fomentados por uma sociedade consumista, apoiada na exposição de reflexos que pouco condizem com o nosso verdadeiro eu.
Filme Magnífico, cativante e interessante. Umas das melhores atuações do Christian Balé, fantástico, não havia melhor ator pra interpretar. Mais do que recomendado.
Começa um pouco chato Patrick (Chris Bale) narrando o que pode ser percebido se não tivesse as falas, ou elas deveriam apenas focar nos pontos mais cruciais. Tudo para apresentá-lo ao espectador como um narcisista. No decorrer do filme começa a gerar as insanidades em uma simples troca de cartões de visita. Apesar do dele ter detalhes exagerados na escolha da cor e fonte da impressão, a inveja surge de um cartão apresentado por um colega, Paul Allen, sem nenhuma característica especial, um cartão bem padrão na cor branca. Neste ponto também começa a abertura para interpretações que vão confundindo o espectador, esse mesmo colega o chama de Mark. spoiler: No decorrer do filme vamos percebendo várias falhas nas cenas que vão ocorrendo. Ele mata Paul Allen em seu apartamento, sai sangue para todos os lados mas o cabelo continua limpo. Depois leva o cadáver deixando um rastro de sangue, um outro colega, Luis, o vê saindo e colocando o morto em um porta-mala de táxi.
E assim vai, cada vítima deixa alguma falha que você fica pensando, que diretor ruim. Contudo no final venha a explicação, tudo foi delírio. Ele não matou ninguém.
Por fim, fiquei sem entender qual era o nome do Bale no filme, já que o advogado Harold o chama de Davis e que Patrick era outra pessoa.
Tentaram fazer um desfecho magnifico para o filme porém deixaram foram uma confusão danada.
Só sei que ele não é um psicopata (pois ele chega a chorar e ter remorso ao fazer a ligação para o advogado). Há uma insanidade e quais as partes do filme que são reais ou alucinações não dá bem para distinguir.
O quanto agimos sobe a influência de pessoas ligadas ao trabalho ou ao âmbito social?,ou até onde vai nossa ambição?.Esses são questionamentos viáveis a respeito de como interpretar "American Psycho" um filme que vai além do terror imaginado pelo título.O filme se baseia no livro de mesmo nome lançado em 1991 escrito por Bret Easton Ellis e retrata um homem de Wall Street materialista e obsessivo para ser melhor que seus companheiros que tem um espírito psicopata dentro de si.A direção é da Mary Harron que tem aqui uma segura direção,ela foca nos detalhes do protagonista que e extremamente minimalista sobre tudo.No roteiro vemos o personagem desenvolvendo essa obsessão aos poucos e é muito bom com direito ao ápice da loucura e um twist no final que é perfeito com base na visão do filme.As atuações aqui são precisas temos os colegas do Patrick todos superficiais(é proposital),temos os interesses amorosos dele e a grande atuação de Christian Bale que passa a loucura e a peculiaridade minimalista do personagem.American Psycho é um filme que vai além do simples horror,se trata de uma camada a respeito dos interesses sociais.
O filme não conseguiu me cativar. O foco do mesmo é a vaidade do protagonista e seus trejeitos, e faz questão de arrastar na nossa cara isso. Cada cena em particular é um potencial assassinato, mas é só isso, algumas falas bobas sobre um gosto particular do protagonista e uma resposta pra uma pergunta de sim ou não.
Um desperdício de excelentes atores num filme fraco, sem direção e roteiro péssimo. O único destaque é para trilha sonora excelente dos anos 80 com direito a explicações sobre a músicas e seus interpretes. No mais, não vale a pena perder tempo com esse filme.
Uma crítica social direta e sangrenta. A ganância, a vida pelas aparências e os sentimentos anestesiados dos Estados Unidos dos anos 80 em uma sátira afiada e precisa, que dosa bem humor, violência e cinismo - ainda que a cineasta não saiba encerrar o filme. Bale está impressionante. A narração em off que acompanha insistentemente Patrick Bateman (Christian Bale) desde os primeiros minutos de Psicopata Americano podem deixar uma má impressão de início como um artifício batido para exemplificar o que a imagem não consegue falar por si só, mas enquanto o personagem pratica seus exercícios diários e passa os mais caros produtos de beleza em seu corpo e rosto e se vangloria por isso, percebemos que essa opção é carregada de um objetivo maior: explanar o interior de Bateman enquanto carro-chefe de uma narrativa onde nosso protagonista será o rosto mais íntimo durante o longa. É uma pena que o filme se desespere em seus 15 minutos finais, tentando encontrar para si um desfecho satisfatório e que vise agradar gregos e troianos. A tentativa é louvável e não chega a prejudicar gravemente o resultado, mas são fortes momentos de desequilíbrio narrativo e criativo que ficam incomodam. Esses tropeços não diminuem o impacto geral de ''Psycho'', um thriller eficiente em sua reflexão sobre os demônios interiores fomentados por uma sociedade consumista, apoiada na exposição de reflexos que pouco condizem com o nosso verdadeiro eu.
"Um retrato da vida urbana e capitalista a partir da narração de Patrick Bateman"
O filme nada mais é do que uma metáfora aos homens extremamentes capitalistas, que chegam a matar (Na versão da mente ou literalmente), para alcançar seus objetivos.
Pena que a obra tenha mais cenas obscenas do que o lado psicótico de Patrick Bateman. Pois o filme deixou a desejar, quando superficializou o caráter e as facetas psicóticas do protagonista para dá mais ênfase ao pecado de vaidade.
Poderia indicar "Onde os fracos não tem vez" ou "Silêncio dos inocentes" como obras mais complexas e mais detalhadas sobre a vida de um psicopata.
🔞 Não recomendado para menores de 18 anos.
[Spoiler] A obra claramente tentou usar uma ferramenta de sucesso, utilizada em "Clube da Luta". [Spoiler]
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