O casal Juan e Maria sumiram no verão do ano de 1981, sem deixar qualquer vestígio - em um caso até hoje sem explicação, na Ilha de Meulin, em Chiloé. Trinta e dois anos depois, o documentário visita o lugar do desaparecimento, em busca de elenco e locações para fazer um filme baseado na tragédia.
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Críticas AdoroCinema
3,0
Legal
O Vento Sabe que Volto à Casa
Cinema-observação
por Lucas Salgado
O Vento Sabe que Volto à Casa é, antes de tudo, um belo exercício de metalinguagem. Trata-se de um documentário sobre o processo de pesquisa e idealização de um longa-metragem de ficção. Mas não se preocupe, não estamos diante de um grande making-of. Trata-se de um filme que existe a partir da seleção de elenco e pesquisa para outro longa, mas é um filme.Jose Luis Torres Leiva retrata a rotina de Ignacio Agüero na reclusa ilha chilena de Meulin. Ele deseja rodar um drama sobre um casal de adolescentes que se apaixona. O relacionamento, no entanto, não é aceito pela família e eles acabam desaparecendo para sempre.Agüero visita a comunidade local, especialmente as pessoas mais velhas, para saber se conhecem o caso e também para explicar as relações que existem naquela ilha. Há, no local, uma grande separação entre as pessoas de origem indígenas e àquelas de sobrenome chileno. São muitas as
O Vento Sabe Que Volta Para Casa abre mão daquele que é seu maior valor, porque ao invés de focar na realidade nua e crua da ilha de Meulin, busca por algo que já não faz mais parte do cotidiano desse povo chileno, se é que algum dia fez.
Mais interessante que a própria narrativa que Ignacio Agüero busca, é a vida daqueles com quem ele se encontra por estes dias em sua viagem à Meulin:
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