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Tuna NC
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4,5
Enviada em 17 de junho de 2020
Além da emoção do encontro com as origens, essa reconexão com o passado também é mostrada como autoconhecimento, rico de consequências. A primeira é colocar a diáspora africana em outra dimensão: mais que descendentes de escravos, eles são descendentes de africanos. Juliana Luna designa isso claramente ao dizer que "até hoje estamos presos num sistema opressor, que não permite que a gente se enxergue além de um simples escravo.
Outro momento marcante é conversa de Zulu Araújo com o rei tikar, quando pergunta, como os tikar foram parar no Brasil. Constrangido sinal de que o assunto ainda é tabu e o rei responde que, se aquelas as pessoas não fossem vendidas, teriam sido mortas, pois haviam cometido crimes graves" e na época o rei tinha poder de vida e morte sobre elas. O rei admite que isso foi feito por ignorância, pede perdão e reconciliação. Um gesto carregado de significado.
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