Críticas mais úteisCríticas mais recentesPor usuários que mais publicaram críticasPor usuários com mais seguidores
Filtrar por:
Tudo
Ma Nogueira
1 seguidor
17 críticas
Seguir usuário
4,0
Enviada em 28 de agosto de 2020
Bacurau (2019) – Filme brasileiro. Antes de assistir, esperava um gênero faroeste, meio folclórico e fantasia. Mas pode-se acrescentar drama, ficção científica, suspense, terror. Mostra uma pequena cidade fictícia, típica no interior do Nordeste, num futuro não muito distante, com internet e drones. Tereza (Barbara Colen), chega para o funeral da tia Carmelita (Lia de Itamaracá), que tinha 94 anos. Pouco a pouco seus moradores vão mostrando suas personalidades, seus comportamentos, as vezes extravagantes e estranhos. Entre eles, Domingas (Sonia Braga). Após passagem de um casal de forasteiros, fatos inesperados acontecem. O professor percebe que a cidade de Bacurau não está mais no mapa online na internet. E uma falta de energia elétrica vai trazer perda de sinal de internet, logo, falta de contato externo. Na sequência, alguns moradores são assassinados violentamente. O motivo desses crimes é aterrorizante. Mas a população não vai se entregar, vai resistir, vai se preparar, vai lutar. Filme premiado.
Me emociono com esses filmes que são pura arte, com tantos simbolismos, muitos perceptíveis apenas pra nós brasileiros que sabemos o que é o sertão, com tantos personagens fortes e tão característicos do povo nordestino. Nosso cinema é tão bom quanto o estrangeiro. Não é a toa que o filme levou o prêmio do júri no festival de Cannes e melhor filme em um festival alemão. Maior orgulho!!!
Tecnicamente, um bom filme. Bem montado e executado para seu propósito: uma crítica puramente política. No entanto é bastante apelativo em suas muitas cenas de nudes e sexo explícito sem nexo com único intuito de chocar. A história praticamente inexiste, deixando muitas lacunas, que apesar de serem propositais (para deixar críticas políticas no ar), deixam a desejar. Além de fazer apologia a muitas ideias polêmicas e moralmente duvidosas, denigre sem pudor a imagem do interior nordestino bem como da região sul/sudeste do Brasil e dos povos imigrantes e de outras nações (desta vez propositalmente). Basicamente, ultrapassa o limite de uma crítica saudável para um ataque com pitadas de radicalismo.
Sem pé, nem cabeça, nem qualquer crítica consigo vislumbrar. Qualidade do som terrível. Horrível. Avaliar bem esse filme é coisa de pseudo intelectual, ou familiar dos que dele participaram ou lucraram.
O legal desse filme é que podemos nos enxergar (ou não!) nele, pois é meio perturbador e desafia nosso senso estético e nossa autoimagem: há muitas sutilizas nas imagens, não há personagens glamourosos ou belos, e há um pouco de nonsense muita.Tem que ser visto com atenção.
Esse com certeza é o filme mais surpreendente que eu já vi na vida. O nome do filme ou a sinopse com certeza não entregam em nada a grandiosidade da história. Pra muitos isso pode ser negativo, mas pra mim é incrível não saber o que esperar. No começo achei que seria mais um filme retratando a realidade do sertão nordestino em paralelo com uma história surpreendente, pelo que ouvi falar antes, mas imaginando que tal história estivesse dentro do âmbito desse cenário cultural interiorano da região e jamais sobre uma critica tão foda sobre spoiler: a relação do brasileiro como o estrangeiro ou mesmo a relação do próprio brasileiro com as outras regiões do país.
Zero clichê. Esse é o maior filme brasileiro de todos os tempos.
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade