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    Bacurau
    Média
    3,9
    1064 notas
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    185 Críticas do usuário

    5
    59 críticas
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    Ivagner Ferreira
    Ivagner Ferreira

    1 crítica Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 14 de dezembro de 2019
    Gostei, diferente, criativo, bom nivel de suspense, atores benm qualificados e de acordo c personagens.
    Rafael G
    Rafael G

    4 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 12 de dezembro de 2019
    Sem dúvida o melhor filme de cinema em anos! E brasileiro!! Há amor no que foi feito, se percebe pelo carinho tanto em deixar o filme com cara de cinema, quanto pelo carinho para retratar o brasileiro: eu vi nas pessoas do filme o pessoal do meu bairro, da minha família, me senti em casa.
    Guilherme Gouvea
    Guilherme Gouvea

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 10 de dezembro de 2019
    Filme horrível, sem pé nem cabeça! Simplesmente vergonhoso para a imagem do país! Tiros, sexo, nudes, drogas e por aí vai...
    Luis Ricardo Tristão
    Luis Ricardo Tristão

    1 crítica Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 10 de dezembro de 2019
    Muito experimental e, apesar da descrição do IMDB, protagonista mesmo não fica claro, com certeza não é a tal da Júlia. Esse papel cabe mais ao personagem Pacote. Não é ruim mas não assistiria de novo. Acredito que a repercussão deu-se mais em função da presença da "jóia da coroa", Sônia Braga, que pela obra em si.
    Sandro Lemos machado sandro
    Sandro Lemos machado sandro

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de dezembro de 2019
    Muito bom. Temática atual. Quase profético. Infelizmente é onde podemos chegar com o progresso da sociopatia na nossa sociedade
    Pequim P
    Pequim P

    5 seguidores 21 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de dezembro de 2019
    Que delícia poder dizer que um puta filme arretado deste é brasileiro, de um roteiro no mínimo inusitado, pelo eu nas 4 vezes que vi no cinema pensava de onde tiraram esta ideia gênial?
    Pior é que nao desacredito que exista gente com dinheiro e sem o que fazer buscando estes prazeres imediatos.
    Ps. Filme incrívellll e ja inicia com a diva Gal costa cantando amei.
    Douglas S
    Douglas S

    2 seguidores 10 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 5 de dezembro de 2019
    O Longa é um estudo sobre a nossa própria cultura, Muitas vezes passamos tanto tempo admirando o que se encontra do lado de fora que acabamos ignorando o que já temos, a direção e o roteiro ainda aproveitam para oferecer novas perspectivas ao público nos fazendo refletir sobre nossas visões de mundo.
    Gerson R.
    Gerson R.

    78 seguidores 101 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 3 de dezembro de 2019
    Dizer que Bacurau é “um filme necessário para o atual momento do Brasil” é algo simplório demais – tendo em vista que a filmografia espetacular de um de seus realizadores, Kleber Mendonça Filho, é composta por longas extremamente importantes em escancarar as mazelas que a desigualdade social deixa em nossa sociedade – seja em O Som ao Redor ou o primoroso Aquarius, seus filmes tem o hábito de deixar a mente do espectador se expandir ao máximo que pode, a fim de raciocinar o suficiente e avaliar o que é visto em tela – junto do novato (na direção) Juliano Dornelles, Mendonça consegue elevar suas qualidades e habilidades cinematográficas para fazer deste Bacurau um exercício formidável de gênero e ainda inserir uma critica social poderosíssima.

    Uma das coisas que mais impressionam aqui é que a pequenina cidade de Bacurau retratada no longa consegue representar todas (sem exceção) as classes menos favorecidas do nosso país – sejam os mais pobres, nordestinos, homossexuais e os negros – como se o fato dela ser esquecida pelo resto da população fosse um triste paralelo com as elites não se importando em ajudar ou se conscientizar sobre as condições de vida impostas aos mais humildes – mesmo que permeando magnificamente com elementos de outros gêneros, os diretores proporcionam uma verdadeira viagem alegórica sobre as formas que o brasileiro precisa se defender (literalmente até) da ameaça de seres esnobes, preconceituosos e (de fato) fascistas – mas, ainda assim, se esquivando completamente de qualquer senso moral barato.

    Logo de inicio, somos apresentados ao penoso caminho pelo sertão até chegarmos em Bacurau – se passando alguns à alguns anos no futuro, acompanhamos o caminhão pipa, único meio de ter água potável no lugar, levando, de carona, a Dra. Teresa (Colen), que está voltando para sua cidade natal para o enterro de sua avó, Dona Carmelita (Lia de Itamaracá), falecida aos 94 anos e muito querida por todos os habitantes – logo após o evento, coisas estranhas começam a acontecer na cidade: a visita de dois turistas em motocicletas (Teles e Saboia), o avistamento de um drone, tiros no caminhão pipa e algumas mortes misteriosas, fazem que Acácio (Aquino), Teresa, Domingas (Braga), Plinio (Rabelo) e outros habitantes suspeitem que o local possa estar sendo vitima de alguma invasão – o que os levam a pedir ajuda ao procurado pela justiça, Lunga (Pereira) – logo, ajudando todos a se prepararem contra uma terrível ameaça.
    Nos moldes mais certeiros de um faroeste moderno ou thriller de ação, Bacurau possui uma trama até simples – mas isso não é um problema – o que importa aqui é a abordagem exemplar de seus cineastas – sabendo colocar suas criticas sociais de forma sutil, mas, muitas vezes, em diálogos absurdamente verdadeiros, o suspense em torno da história é gritante, mostrando uma segurança exemplar na narrativa – não me atrevo a dizer que exista alguma tomada desnecessária ou errada nesse filme – cada momento tem uma função; cada enquadramento tem um sentido – característica forte de Mendonça – como seus pontuais flashs de memória, que sempre ressaltam a natureza por de trás de seus magníficos personagens – desta vez, ele opta por mostrar, por exemplo, um pouco do passado do compenetrado Acácio (o “Pacote”) de Thomas Aquino através de uma chamada de jornal, que mais parece uma reportagem do programa do Datena (e tenho quase certeza que essa foi a intenção) – reparem também nas tomadas áreas, como a que abre o longa, mostrando o Brasil (e Bacurau) como se estivessem sendo monitorados do espaço; além da visão dos drones.

    Tecnicamente impecável, o filme ainda ganha muitos pontos pela linda direção de fotografia de Pedro Sotero, que consegue deixar os vilarejos e paisagens do nordeste tão lindos quanto são na vida real – os enquadramentos para os momentos de ação são precisos e bem explicados visualmente, além dos impressionantes (e fortes) efeitos de maquiagem; sem falar que a edição de som e imagens não fica abaixo de nenhuma obra de ação norte-americana – um verdadeiro trabalho visionário, em todas as suas características técnicas.

    A construção de personalidade em todos os envolvidos é um primor do roteiro assinado pelos próprios diretores – temos a chance de vermos Sônia Braga exibir todo seu brilho com sua Domingas, uma mulher que possui uma presença tão forte que nem mesmo um assassino estrangeiro armado ou um politico querendo prejudicar outras mulheres é capaz de abala-la; ou a forte imagem de imponência de Silvero Pereira como Lunga – sem dúvida, um dos destaques, mesmo que em participação não tão longa, mas evidenciando com seu personagem um lado tão poderoso de ambiguidade, que o torna uma construção de personalidade tão marcante quanto o Coringa de Joaquim Phoenix – posso estar exagerando, mas que em questões sociais se assemelha, isso é fato – Lunga é considerado um bandido para a sociedade, mas diante da ameaça gerada pelo próprio estado ele acaba sendo a salvação – e isso, obviamente, não é “defender criminoso” – é apenas um reflexo do que muito ocorre no Brasil.

    Alias, se com nossos representantes nacionais essas reflexões se mostram profundas, Mendonça e Dornelles não tem medo algum de expor o lado opressor, preconceituoso e racista de uma parte da sociedade brasileira: vivendo os supostos turistas que se aventuram em motos próximos a Bacurau, Karine Teles (esta que representou algo parecido em Que Horas Ela Volta?) e Antônio Saboia são uma perfeita representação do achismo de nossa elite em se julgarem superiores – algo que resulta no diálogo mais polêmico da obra, talvez – quando estes dois personagens conversam com a misteriosa equipe liderada pelo Alemão Michael de Udo Kier (em ótima composição, assustadora e fria ao extremo) – “somos de uma região rica do Brasil, no sul” – e a resposta é desconcertante para eles: “vocês não são brancos” – quando nos apresenta a estrangeiros, Bacurau deixa claro como nossos governantes não estão dando a mínima para o bem estar do povo – se no longa isso é representado pela cidade que acaba sendo tirada do mapa e sendo vitima dos verdadeiros criminosos da história, na vida real isso pode ser traduzido como o descaso de privatizações e falta de assistência pública em saúde, segurança e educação – que, realmente, obrigam a população a “se virar” para sobreviver – nesse sentido, a figura (propositalmente) exagerada e comedida do prefeito Tony, vivido por Thardelly de Lima, é um retrato brilhante destas graves falhas do estado brasileiro.

    Com um elenco composto em sua grande maioria por atores pernambucanos, Bacurau possui uma naturalidade absurda em seus diálogos – com artistas que parecem estar interpretando eles mesmo – isso, por si só, já é um mérito enorme – mas elevar isso tudo dentro de um clima de ação e suspense, é algo que poucos conseguiriam – é algo que me deixou tão feliz quanto ver um senhor idoso destruindo o tom esnobe da personagem de Karine Teles somente com sua voz e um violão; ou ao ver que homens e mulheres do nosso tão rico nordeste são muito mais fortes que os pobres de alma, sejam os “gringos” ou nossos “falsos patriotas”.

    Essa luta, com certeza, faz com que nem Bacurau (tanto o filme quanto a cidade representada nele) e nem nossa população guerreira sejam esquecidos. Alias, a união de todas as classes desfavorecidas que citei é o que as fazem não desaparecer do mapa.

    Unidos, nós somos o mapa!
    Yure V.
    Yure V.

    1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 3 de dezembro de 2019
    Bacurau é uma obra do cinema NACIONAL que merece a honra de levar NACIONAL em seu nome. Tem seus acertos, que são até consideráveis, e tem seus erros, que com o tempo são esquecíveis, e no todo está longe de ser ruim. Acertos e Erros até semelhantes aos consagrados do Cinema NACIONAL, como Cidade de Deus, ônibus 174, Central do Brasil, Carandiru, Tropa de Elite, porém em uma camada grossa de regionalismo, assim como outro Monstro, O Alto da Compadecida, que em minha opinião é o filme mais genial feito nesse país, adaptado majestosamente da obra do grandessíssimo Ariano Suassuna.

    Como Brasileiro, como Nordestino e principalmente como Cearense, vizinho e irmão de Pernambuco, sangue do mesmo sangue, mesmas lutas, mesmos problemas, mesma caatinga, mesmo povo trabalhador e de sorriso no rosto, posso afirmar que cada morte doeu em mim como se um pouco do meu sangue tivesse sido derramado ali. Isso porque diferente dos BlockBusters AAA do cinema americano, aqui nós nos identificamos com gente como a gente, e sentimos como é ver um verdadeiro semelhante morrer.

    Bacurau se tornou um dos novos ícones do cinema NACIONAL pra mim, mais um exemplo pra me fazer tirar os olhos do mundo e voltar pra cá, onde eu estou, me sentindo um verdadeiro Brasileiro, Nordestino, que sofre igual todo mundo. Queria ter gastado meu dinheiro no Cinema, mas como em Bacurau aqui onde moro nem cinema tem. Mas daria meu dinheiro pra apoiar mais produções fantásticas como essa. Parabéns a todos os envolvidos, e VIVA BACURAU!
    Rodrigo Gomes
    Rodrigo Gomes

    5.729 seguidores 869 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 2 de dezembro de 2019
    Que filme senhores! Bacurau surpreende e encanta com sua genuína brasilidade, que mostra de uma forma exótica um povo. Seria bizarro, se não fosse uma fábula com reflexões e analogias que nos leva no tempo do retrógrado ao moderno. O melhor de tudo, é ser um original e grande roteiro nacional, elevando nosso cinema a outro nível. Bacurau é um obra prima.
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