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Carlos Henrique S.
13.173 seguidores
809 críticas
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4,5
Enviada em 31 de dezembro de 2019
Que filme !,temos em Bacurau um filme de gênero que procura homenagear a riquíssima região do nordeste e ainda oferecer camadas sobre questionamentos políticos no Brasil.Bacurau é uma pequena cidade do sertão de Pernambuco que do nada desaparece do mapa e ainda cadáveres começam a aparecer fazendo com que a população se una contra quem vem causando isso.Uma mistura de tudo !,temos aqui um faroeste no sertão do nordeste e uma forte dose de trash/filme b e ainda coloca um pouquino de ficção que funciona tudo perfeitamente e tem como resultado uma grande alegoria com sangue brasileiro.A direção é do Kleber Mendonça Filho e co dirigido pelo Luciano Dornelles que também escrevem o longa,o filme como dito anteriormente abre espaço pro cinema de gênero sem deixar questões sociais de lado.De fato pode-se dizer que retrata um pouco o descaso das autoridades com seu povo e o privilégio a pessoas de fora além de tratar um pouquinho de preconceito de etinia e regional.Há também uma grande carta de amor a história dessa rica região brasileira com menções a fatos históricos,sem mais detalhes para não cair nos spoilers que aliás você deve fugir para reservar as surpresas.O primeiro ato do filme trata de levar o espectador para dentro da cidade e de cada abre mão de qualquer protagonista e foca na União do povo em geral que é o que importa,logo temos um segindo ato com muito sangue que mescla bastante o Western com pitada de Horror que funciona muito bem e nos brinda com muito mais sangue no terceiro ato que é um tanto quanto "Tarantinesco" que é sensacional.O elenco do filme está muito bem,temos a Barbara Colen que é o olhar de fora sobre Bacural,Sônia Braga tem uma boa participação,Udo Kier tem também seu tempo bom de tela e Thomas Aquino é uma surpresa com uma ótima atuação.Mas que rouba os olhares é Silvero Pereira que destrói como Lunga,é um personagem quase que de uma milícia que conta com uma crescente incrível até o terceiro ato que é um brinde.A par técnica é excelente a fotografia casa com o ambiente hostil,o uso da câmera é perfeito com uma suave movimentação e ângulos,efeitos práticos sensacionais e uma boa produção.Bacural é uma grande metáfora do sistema político brasileiro,é uma homenagem ao nordeste e une o cinema de gênero perfeitamente com muito gore,um faroeste brasileiro que flerta ainda com o horror.Filmão,um dos melhores do ano.
Bacurau entrega uma fotografia impecável, marcada pelo majestoso bioma da caatinga. Utiliza cinematografia decente, embora não se possa dizer o mesmo especificamente do áudio, que é péssimo. As convincentes atuações de Thomas Aquino e Silvero Pereira são o que faz valer a pena assistir o filme. Sonia Braga cumpre o que dela se espera, porém Udo Kier não tem a mesma sorte, seu personagem Michael é unidimensional. O roteiro, que conta de maneira pouco criativa uma estória de spoiler: caçada humana , tem o único mérito de ambientar-se no sertão. Acerta ao iniciar a narrativa de maneira arrastada, que ajuda a caracterízar um lugar onde o tempo passa devagar, assim como ao acelerar nas cenas finais de ação.
A dupla de diretores/roteiristas Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles parece mais preocupada em apresentar um panfleto político do que em contar a estória, e acabam sem fazer direito nem um nem outro. Sacrificam a coesão da narrativa ao introduzir diversos elementos: as desnecessarias, insistentes e variadas cenas de nudez, e os personagens prefeito Tony Jr. (Thardelly Lima) e o líder comunitário Plínio (Wilson Rabelo), que parecem existir apenas para dar dimensão política à obra. Entram no terreno político com o pé esquerdo, para dizer o mínimo, ao transformar em premissa a negação das multirracialidades brasileira e americana. A seguir, embarcam em sequencias de contradições: Ao mesmo tempo em que erguem barreiras entre os moradores de Bacurau e forasteiros, explicitam a total dependencia daqueles por produtos destres: de água a energia elétrica, de celulares à medicamentos. Recusam o armamentismo enquanto confiam nas armas para se libertar dos armamentistas.
Uma joia do cinema nacional! Desde Tropa de elite 2 não tínhamos um filme de tanta qualidade com todo os aspectos de um cinema bem feito. Elenco todo comprometido, uma fotografia linda e uma direção segura do excelente Kleber Mendonça Filho e contribuição do Juliano Dornelles, destaque para Sonia Braga e Udo Kier em atuações seguras e eficientes. Bacurau marca o cinema em 2019 e o coloca como um dos melhores desse ano.
O filme é tipo sessão da tarde com algumas sacadas a mais. spoiler: (semi-spoiler) O filme tem uma conclusão fácil, mas é o meio que tenta iludir o espectador (mas nem tanto, assim). O caso é que a história não entrega tudo de uma vez só e acaba passando falsos sinais só para instigar um pouco mais de "puxa, não era o que eu estava pensando". Parece que é de zumbi... Ah, não é... Parece que é de lobisomem... Ah, não é... Parece que é de borboletas... Ah, não é... (Acho que já deu pra sacar). Tanto o espectador quanto os moradores de Bacurau vão descobrindo aos poucos as questões das mortes. Não tem tanta violência quanto achei que tivesse. E está mais para um filme de ação "revenge" que um filme de terror ou suspense.
Não gostei. A atuação dos atores é muito boa. Mas a história é mal contada. Reviravolta do nada, ou não explicada. O temido Lunga, de quem tanto se fala no começo do filme, não faz nada. Não merece ser comparado aos do Glauber Rocha.
Muito bom. Um filme bom para se refletir, retratando um pouco do descaso do poder público e da União de moradores. E que alguns casos infelizmente ainda se retrata em nossos sertões.
Suspense brasileiro e nordestino, envolvendo mistérios de um pequeno vilarejo e estranhos acontecimentos. Bem diferente, com referências e olhares em relação às classes sociais e conflitos da sociedade. Interessante, visualmente bonito. Gostei.
bacarau, e ruim.... BEM ruim, tão simples quanto isso. Li aqui críticas elaboradas, só podem ser amigos dos envolvidos... (ironia). Li tb que o filme é panfletário ... nem isso ele consegue ser. Iniciando pelo que não é subjetivo, o SOM é ruim como de filmes dos anos 70. Muitos diálogos tive que voltar para conseguir entender, sem contar o excesso de sotaque, que passa, afinal é cinema real. A estória é ruim, com uma sequencia mal feita, tipo redação de escola, que quando vc percebe escreveu demais e corre para encerrar. As interpretações, salvo uns dois, são péssimas. Pouca vezes me senti tanto perdendo tempo... ruim demais....
São filmes como este que reforçam o discurso dos que são contrários as tão importantes leis de incentivo à cultura. Pena mesmo
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