Críticas mais úteisCríticas mais recentesPor usuários que mais publicaram críticasPor usuários com mais seguidores
Filtrar por:
Tudo
Adriano Côrtes Santos
740 seguidores
909 críticas
Seguir usuário
5,0
Enviada em 21 de março de 2019
Um veterano de guerra chamado Joe (Joaquin Phoenix) recebe a incumbência de resgatar a filha de um candidato a governador das mãos de aliciadores pedófilos. Um filme da diretora escocesa Lynne Ramsay do estupendo “Precisamos Falar Sobre o Kevin”. Joe no fundo é tão frágil quanto Nina (Ekaterina Samsonov) que ele precisa libertar. Dois vulnerabilizados, que de alguma forma se amalgamam e se completam em proteção. Joe que sofrera no passado, abusos físicos e psicológicos do pai, vive com a mãe idosa (Judith Roberts) em um mundo interno repleto de lembranças traumatizantes que afloram no seu ímpeto brutal de resgatar vítimas, como uma catarse de seus sofrimentos. Um filme denso, um drama violento e melancólico, com tratos de consternação e proteção da diretora Lynne Ransay. O melhor filme insólito de 2017, para os que gostam de um cinema realista, pungente e sem retoques. Vencedor no Festival de Cannes de Melhor Roteio para Lynne e Melhor Ator Joaquin Phoenix.
Joaquin é uma boa referência como ator, mas este filme sobre um veterano de guerra que vive com pesadelos e as vezes em uma realidade paralela, deixa a desejar. Ele trabalha retirando jovens garotas que se prostituem e as devolve para suas família, mas um caso da filha de um senador irá complicar sua rotina e trazer mais violência.
Este poderia ser apenas mais um filme sobre resgate, vilões repugnantes, violência gráfica, jogo de cena e personagens estilizados, mas a diretora Lynne Ramsay (Precisamos Falar Sobre o Kevin) faz tudo parecer uma mistura de diferentes obras (Psicose para emergir o protagonista, Taxi Driver para o herói; ou até mesmo Drive, de Nicolas Winding Refn, são referências) e desse mix de sentimentos desabrochar uma síntese original, sagaz e pertinente para uma discussão contemporânea cuja camada inconsciente é justamente o que torna a história possível: ninguém realmente liga para o problema dos outros. Engraçado que o filme ao saber que não é original ele consegue não apenas uma “desculpa” de criar as mesmas situações e a atmosfera de descaso e consequente violência urbana, mas a expande e atualiza.
O filme mostrar a história de um assassino de aluguel, que ganhar a vida fazendo trabalhos de resgatar pessoas presas em cativeiros. Atuação do Phoenix é incrível, ele segura o filme nas costas. Se você não gosta de filmes violentos não veja esse filme.
A única coisa boa neste filme é a atuação marcante de Phoenix. Não linear, quase sem diálogos, a história transcorre sob flashbacks quase insondáveis e que, a rigor, levam a possíveis interpretações. Mas apenas isso. O final é uma autêntica navalhada que corta o fluxo sem nenhuma cerimônia. Há uma grande dose de violência que só a expertise de Phoenix sustenta sem decair para a gratuidade grosseira. É difícil resenhar. Em parcas letras, um ex-militar com sérios problemas psicológicos vive de ilícitos. Viaja em seu passado e enlaça tudo com as experiências presentes. Só se não tiver nada melhor para ver.
A história é marcante, o roteiro ousado, mas há uns vai e vem na tela que quebram o interesse. Cenas violentas do passado perturbador, mas que ficam desconexas com o presente. Joe cuida da mãe idosa. Ele aparenta uma desordem mental, mas tem raciocínio lógico para atingir seus objetivos. O salvamento de Nina, a filha de um senador, cria uma caçada violenta. Seu trabalho de resgatar meninas sequestradas atua como denuncia contra a pedofilia que circula nos altos escalões do poder público e privado. Há um momento dramático em que tudo parece perdido, da mesma forma como a sociedade humana deixa transparecer com suas crises insolúveis pela falta de vontade sincera de estabelecer o bem geral através da vida sadia que conduz ao aprimoramento da espécie humana que, dia a dia, se precariza mais com todo tipo de vícios e cobiças, mas Nina desperta Joe.
Esse filme é horrível, só o protagonista escapa. É quase um monólogo, com um roteiro louco, desconexo, o autor estava muito doido, e só estando no nível de loucura dele pra entender o que ele propôs desse filme.
Esse filme teve uma indicação no prêmio BAFTA de Cinema: Melhor Filme Britânico 2019. O filme mostrar a história de um assassino de aluguel que ganhar a sua vida fazendo trabalhos de resgatar pessoas presas em cativeiros, porém depois de ser chamado para um novo serviço a sua vida mudará, levando a mortes e situações complicadas. O filme tem um andamento muito lento, as coisas demoram demais para acontecer e quando acontecem mostrar um roteiro fraco, uma história sem detalhes e explicações, porém o personagem é principal e levar o filme consigo, trilha sonora não é boa e com uma baixa mixagem de som e edição de som. Minha notas nos sites específicos foram de 3,0/5 e na minha lista pessoa foi de 6,5/10.
Excelente! Prêmios de Roteiro e Ator (Joaquin Phoenix, do irretocável "Ela") no Festival de Cannes. O protagonista busca resgatar meninas do tráfico sexual pedófilo. Entremeado por suas reminiscências traumáticas, vivencia o paradoxo da frieza de um matador, com a compaixão indignada contra a violência infantil. Esta "travessia do fantasma" (Lacan) é brilhantemente montada pela diretora, e interpretada à perfeição por Phoenix. Merecidamente premiados.
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade