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Nelson J
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1.685 críticas
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2,5
Enviada em 8 de abril de 2018
Joaquin é uma boa referência como ator, mas este filme sobre um veterano de guerra que vive com pesadelos e as vezes em uma realidade paralela, deixa a desejar. Ele trabalha retirando jovens garotas que se prostituem e as devolve para suas família, mas um caso da filha de um senador irá complicar sua rotina e trazer mais violência.
Este poderia ser apenas mais um filme sobre resgate, vilões repugnantes, violência gráfica, jogo de cena e personagens estilizados, mas a diretora Lynne Ramsay (Precisamos Falar Sobre o Kevin) faz tudo parecer uma mistura de diferentes obras (Psicose para emergir o protagonista, Taxi Driver para o herói; ou até mesmo Drive, de Nicolas Winding Refn, são referências) e desse mix de sentimentos desabrochar uma síntese original, sagaz e pertinente para uma discussão contemporânea cuja camada inconsciente é justamente o que torna a história possível: ninguém realmente liga para o problema dos outros. Engraçado que o filme ao saber que não é original ele consegue não apenas uma “desculpa” de criar as mesmas situações e a atmosfera de descaso e consequente violência urbana, mas a expande e atualiza.
O filme mostrar a história de um assassino de aluguel, que ganhar a vida fazendo trabalhos de resgatar pessoas presas em cativeiros. Atuação do Phoenix é incrível, ele segura o filme nas costas. Se você não gosta de filmes violentos não veja esse filme.
A única coisa boa neste filme é a atuação marcante de Phoenix. Não linear, quase sem diálogos, a história transcorre sob flashbacks quase insondáveis e que, a rigor, levam a possíveis interpretações. Mas apenas isso. O final é uma autêntica navalhada que corta o fluxo sem nenhuma cerimônia. Há uma grande dose de violência que só a expertise de Phoenix sustenta sem decair para a gratuidade grosseira. É difícil resenhar. Em parcas letras, um ex-militar com sérios problemas psicológicos vive de ilícitos. Viaja em seu passado e enlaça tudo com as experiências presentes. Só se não tiver nada melhor para ver.
A história é marcante, o roteiro ousado, mas há uns vai e vem na tela que quebram o interesse. Cenas violentas do passado perturbador, mas que ficam desconexas com o presente. Joe cuida da mãe idosa. Ele aparenta uma desordem mental, mas tem raciocínio lógico para atingir seus objetivos. O salvamento de Nina, a filha de um senador, cria uma caçada violenta. Seu trabalho de resgatar meninas sequestradas atua como denuncia contra a pedofilia que circula nos altos escalões do poder público e privado. Há um momento dramático em que tudo parece perdido, da mesma forma como a sociedade humana deixa transparecer com suas crises insolúveis pela falta de vontade sincera de estabelecer o bem geral através da vida sadia que conduz ao aprimoramento da espécie humana que, dia a dia, se precariza mais com todo tipo de vícios e cobiças, mas Nina desperta Joe.
Esse filme é horrível, só o protagonista escapa. É quase um monólogo, com um roteiro louco, desconexo, o autor estava muito doido, e só estando no nível de loucura dele pra entender o que ele propôs desse filme.
Esse filme teve uma indicação no prêmio BAFTA de Cinema: Melhor Filme Britânico 2019. O filme mostrar a história de um assassino de aluguel que ganhar a sua vida fazendo trabalhos de resgatar pessoas presas em cativeiros, porém depois de ser chamado para um novo serviço a sua vida mudará, levando a mortes e situações complicadas. O filme tem um andamento muito lento, as coisas demoram demais para acontecer e quando acontecem mostrar um roteiro fraco, uma história sem detalhes e explicações, porém o personagem é principal e levar o filme consigo, trilha sonora não é boa e com uma baixa mixagem de som e edição de som. Minha notas nos sites específicos foram de 3,0/5 e na minha lista pessoa foi de 6,5/10.
Excelente! Prêmios de Roteiro e Ator (Joaquin Phoenix, do irretocável "Ela") no Festival de Cannes. O protagonista busca resgatar meninas do tráfico sexual pedófilo. Entremeado por suas reminiscências traumáticas, vivencia o paradoxo da frieza de um matador, com a compaixão indignada contra a violência infantil. Esta "travessia do fantasma" (Lacan) é brilhantemente montada pela diretora, e interpretada à perfeição por Phoenix. Merecidamente premiados.
Hoje dia de assistir um filme que parecia ser bem simples, mas que coloca uma temática de fundo polêmica e ações até bem agressivas, mesmo não sendo algo imersivo demais. O começo do filme parece ser para apresentar o protagonista, mas com o decorrer do filme pé nada além do que o filme mostra como um todo, uma cena comum de violência implícita ligada à flashbacks que mostra um pouco de quem é e como se formou a personalidade do protagonista. Mesmo querendo sair desse seu mundo, ele acaba continuando suas ações, e o filme logo encaixa o cenário principal. Com uma parte mais lenta que parecia mostra algo mais estratégico ou de suspense, mas que apenas enrolou para passar um tempo do próprio filme, são perto de 20 minutos que agregaram muito pouco. O protagonista executa o que precisa ser feito, com bastante violência, o que torna a cena até um tanto cômica de tão simples que é e o método completamente sem noção, tudo até parece muito fácil para alguns assassinatos. Nesse momento surge a maior polêmica, enquanto era somente uma série de assassinatos, agora também aparece o drama da pedofilia, que não explicita de forma super exagerada, apenas mostra um drama bem ruim de se sentir, mesmo mostrando pouco. A parte final não foge das mortes, algumas delas até de forma previsível e filosófica, onde também há uma aproximação da violência com a inocência. Os personagens parecem resolver seus problemas com mais mortes, mas aqui de forma um pouco mais no sentido de vingança e não somente pelo dinheiro ou prazer. No geral, um filme com um roteiro um pouco básico até apresentar algo ligado a pedofilia, mudando um tanto o sentido do filme, gerando até uma boa sensação em meio a tantas mortes.
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