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Angelica Costa
1 crítica
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3,5
Enviada em 25 de outubro de 2024
Bizarro, engraçado, tosco. Típico de besteirol. Filme bem gravado, apesar de algumas cenas que da pra notar que as pessoas não são figurantes, mas nada que atrapalhe, se torna até mais interessante. As piadas são bem inteligentes e engraçadas. O elenco muito bom também como; Kristel Bell, Michael Cera, Salma Hayek. Se quer dar algumas gargalhadas e descontrair, recomendo esse filme. Descobri por acaso e me surpreendi.
O início do filme parece nos demostrar um humor bastante raso, porém a medida que vai avançando (ainda no primeiro ato) o roteiro ganha elementos familiares que acabam ajudando a desenvolver melhor toda a trama. Precisamos antes de tudo, destaca a excêntrica atuação de Eugenio Derbez na qual interpreta o protagonista "latino lover" propositalmente estereotipado. E é essa sacada de brincar com rótulos que traz uma válvula de escape para algumas problemáticas sociais, uma vez que esse não é o problema central do filme. A direção destaca bastante as diferenças (modos de vida) e mágoas de maneira simples e muito funcional. Podemos dizer que a interação entre Máximo e o seu sobrinho é o que da o gás no filme. A mensagem final do filme foi passada: que os relacionamentos são complicados, mas que todos os desencontros valem a pena quando você consegue viver feliz com quem está ao seu lado. É uma comédia simples, com alguns clichês (uns propositais e outros não), mas que funciona e com o passar do tempo, percebemos certa profundida na trama.
Hoje dia de escrever sobre uma comédia, que poderia ser bem fraca e desinteressante, com uma história bem comum, mas que aqui se mostra, além de engraçada, um tanto surpreendente. O início do filme é bem exagerado e bobo, um pano de fundo bem irreal que coloca o protagonista em situações até bizarras para tentar mostrar como a vida pode dar uma guinada daquelas. Quando o filme entra na sua linha principal, parece que vai dar continuidade ao besteirol contínuo e quase irrestrito, o que realmente cria um certo desinteresse, não é um filme que empolga por isso. Mas estranhamente o filme consegue direcionar pra uma história bonita e emotiva, mas sem exageros, a comédia é o centro das situações, e mesmo com o excesso de besteirol, o roteiro evolui de maneira surpreendente, há uma imersão forte com os personagens, inclusive com coadjuvantes bobos e desnecessários, o filme vira uma grande família de pequenas histórias, que são bastante humanas e sensíveis, é bem comum se sentir torcendo pra que aconteça algo diferente, feliz, até mesmo empolgado com o besteirol que o filme mostra, nada é exageradamente forçado pra ser estúpido demais, nem se utiliza de palavrões ou pornografia, parece uma comédia pra família, pra rir de coisas simples e bobas da vida, e se empolgar com uma história que parece não ter pé nem cabeça, onde tudo parecia ser mais do mesmo, aqui se mostrou evolutivo em não transmitir essa sensação e sim mostrar que mesmo um besteirol sem noção pode empolgar, divertir e ser algo agradável de se ver. No geral, um filme que poderia ser muito fraco por não mostrar nada de interessante inicialmente e nem ter uma história e continuidade inovadores para esse tipo de filme, mas que incrivelmente não transmite esse sentimento, mostrando que até esse tipo de filme pode ter muita coisa que agrade.
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