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Eduardo Santos
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183 críticas
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3,0
Enviada em 3 de setembro de 2017
O maestro brasileiro João Carlos Martins é sem dúvida um homem de extraordinário talento. Aqui em sua cinebiografia, fica mais que claro seu talento frente ao piano. As dificílimas peças que ele toca são apresentadas de maneira visceral. Um verdadeiro caso de amor e busca pela perfeição. O filme narra a trajetória de João desde criança, com seu primeiro contato com o piano, e vai progredindo por sua juventude até a maturidade. E além da música, mostra-se também a paixão de João pelo futebol, e principalmente pelas mulheres. O filme tem um roteiro muito bem amarrado e que prende o espectador. A qualidade técnica do filme salta aos olhos, tornando-o muito bonito de se ver. Fotografia e direção de arte estão de parabéns, além, obviamente, de toda trilha sonora e direção musical. O elenco tem destaques óbvios para Alexandre Nero, que praticamente só aparece no terço final do filme, e Rodrigo Pandolfo, que interpreta o maestro em sua juventude. Os atores parecem ter se entregado de verdade ao que lhes cabe: dar vida a um homem real, de carne e osso, e com enorme talento. Alinne Moraes e Fernanda Nobre também se destacam como algumas das mulheres que se envolveram com João. Caco Ciocler, sempre bem em cena, também tem seus bons momentos como professor de piano. Mas apesar de toda qualidade técnica e visual, e a bela história que conta, o filme acaba por se tornar estranhamente frio e por vezes sem fôlego. Quando foca na aptidão musical de João, o filme é excepcional. Mas quando foca em seus problemas pessoais, o filme meio que parece perder a fluidez. Não é um filme que ficará marcado na memória. Trata-se de um belo filme, que merece aplausos, porém não emociona como poderia. Não deixa de ser prova que o cinema brasileiro tem ótimos exemplares e, quando quer, consegue contar boas histórias de forma extremamente profissional e caprichosa. Mas ficou faltando aquela pitada de sal para que o resultado não ficasse levemente insosso.
João Carlos Martins foi considerado um prodígio do piano e conquistou fama internacional. Ele tenta a carreira política, mas tem problemas ao ser acusado de fraude. Ele retorna à vida de pianista, mesmo quando um problema médico retira parte de seus movimentos. Usando apenas uma das mãos, o músico realiza concertos e depois torna-se maestro.
estava muito interessado na história deste maestro achei muito legal um verdadeiro exemplo de superação que não desistiu até hoje apesar de todas as dificuldades🌟🌟🌟
Assisti ao filme na Pré-Estréia do Shpping Plaza (Recife/PE) e minha cabeça explodiu em tantas reflexões. Primeiramente a produção – excelente, ao meu ver. Atores, locações, interpretação. Nada a desejar. Cinema nacional superando as expectativas. E a história? Uma biografia, em vida, que conta com o olhar verdadeiro do personagem principal (seu senso de humor muito peculiar), sua inserção na música (poderia ter sido jogador de futebol?), talento genial, escolhas e obsessão. Sim, obsessão. A música torna-se seu maior triunfo na vida, e também o maior veículo de solidão - tanto o fez conhecido, quanto estranho nas relações pessoais. O maior pico de emoção – para mim, foi o retrato fiel do músico – enquanto pianista, sua superação em meio a tantos problemas físicos e a descoberta de um talento escondido – a batuta, que também o tornou conhecido por levar a música para todos. Filme para assistir, refletir e usar como modelo do que posso ser, se tiver disciplina e foco.
Mesmo depois de um bom tempo quero deixar minha crítica que amei esse filme. Assisti no cinema e o som do piano a luta dele por não perder os movimentos é incrível; Tem momentos de riso mas a mensagem da força de vontade e do amor pela música é o que marca.
Filme retrata a dinâmica psicológico que levou o maestro ao sucesso e tbm as dificuldades que o limitaram. Como todos os filmes de Mauro há um primor na edição de som, linda fotografia e montagem organica e sensível! Recomendo! Indicada ao grande premio do cinema brasileiro 2018!
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