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Maurolando65
1 crítica
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1,0
Enviada em 18 de novembro de 2024
em duas palavras: UM PORRE! Dá a imporessão que o cara primeiro filmou, gastou uma grana com primorosa recosntituição de época, figurinos, cenas de rua, montes de figurantes, assatlos com carruagens e bandidos nunca explicados, e depois de tudo filmado sento-se ma moviola e pensou: bem, agora tenho que dar nexo a isso tudo porque esqueci de escrever o roteiro, caramba!
Filme húngaro-francês. O início é majestoso, a bela loja de chapéus femininos, que eram usados no início do seculo 20, o rosto original de Irizs, a nuca bem feita. Brill o empresário de sucesso que era visitado pela rainha. Mas a moça entra num sobe e desce, num vai e vem que desorienta o espectador. Muda de ambiente sem conexão clara, sem que se saiba para onde vai esse roteiro que se prende na personagem da moça do chapéu, descendente de família complicada. Pinçando atentamente uma coisa aqui outra ali vai se tendo uma ideia do que se trata. Apesar do formalismo e da boa aparência há algo corrompido naquela sociedade no ano que antecedia o começo da primeira guerra mundial que trouxe muitas mortes e miséria sem sentidos, tanto foi trágica que ao terminar deixou as trilhas para a segunda. Naquela época já estavam enraizadas a insatisfação com a vida baseada no dinheiro e poder, não se trata de desprezo ao dinheiro, mas ainda havia outros valores que no correr do tempo foram sendo sufocados e muita coisa foi se prostituindo ostensivamente, não mais de forma velada.
Um filme cansativo e uma personagem central irritante. O filme termina e você se pergunta o que aconteceu? Qual o desfecho do filme? O que é verdade ou não? Então, você percebe que desperdiçou 2 hs de seu tempo para se sentir frustrado. Quero apenas alertar quem não tem paciência pra pseudo-cine-poesia.
Belo filme. A nunca da atriz, quase sempre em primeiro plano, faz com que o espectador veja com os mesmos olhos da protagonista o desenrolar da trama. Mesmo que a composição do roteiro fique aos olhos de quem assiste, com tantos laços e desenlaços que a trama permite que se construa, não deixa de ser um belo filme.
Brilhante. Uma complexa rede de mistérios acerca do passado de uma mulher, na Budapeste nos anos anteriores à Primeira Guerra. Câmera brilhantemente grudada em seu olhar, refletindo o absurdo e o vazio de informações à sua volta. A protagonista funciona como um fantasma para todos, como se estivesse num mundo paralelo, e vice-versa. Num misto de "O Homem sem Passado" (Kaurismäki) com "O Anjo Exterminador" (Buñuel), o diretor alcança um raro resultado q provoca reações de drama, suspense e policial no espectador. Impressionante.
Genial, obscuro, uma advertência cruel sobre os caminhos crescentes da violência-que acaba em guerra. A nuca da heroína deambulando nas ruas sem descanso me persegue!
(Insta: @rafaeloy) A insegurança da busca pelo passado é a linha pela qual caminha o longa "Entardecer". Na Hungria pós 1900, estão ocultos detalhes da família Leiter. A protagonista, após crescer longe do meio familiar, retorna às origens a fim de aumentar a compreensão sobre a entidade que a gerou. A responsabilidade da elucidação do passado é descarregada na protagonista. A linha individualista, que se pronuncia de forma clara pela proposital ausência de coadjuvantes com o mesmo objetivo, tem nos aspectos técnicos outro reforço. A câmera observa constantemente a evolução de Irizs em busca de respostas. Isso ocorre de forma extremamente íntima pela proximidade e posicionamento imediatamente atrás da figura principal. O resultado é o desdobramento genuíno dos fatos, Irizs e a audiência compartilham as revelações gradativas que ocorrem acertadamente de forma orgânica. A presença quase que humana da câmera passa a ser narrativamente funcional quando se nota que o passado da família é, além de misterioso, causador de repulsa no novo círculo social. A proposta técnica e a elegância de uma Budapeste antiga não são o bastante para impulsionar o roteiro. A busca por respostas do passado poderia ser conduzida de inúmeras formas, mas nesse longa o apego se deu em elementos menores e conduzidos de forma desinteressante. O fato é que o filme não é convidativo. A audiência desde cedo entende o passado problemático da família Leiter bem como alguns fatos relevantes e inéditos para Irizs. Mas, desse ponto em diante, há um encadeamento burocrático de episódios de valor narrativo semelhantes e, portanto, sobrepostos, que remoem um fato que simplesmente não tem uma dinâmica evolutiva. Outro entrave são as atuações extremamente rígidas. Os personagens pouco dialogam, a comunicação se baseia em frases ríspidas e breves insinuações. É com pesar que faço essas constatações, pois estamos falando da nova obra de László Nemes. O diretor de "Filho de Saul", um dos melhores filmes dos últimos anos, não conseguiu manter o nível.
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