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Cada revista ou jornal tem seu próprio sistema de avaliação, que será adaptado ao sistema AdoroCinema, de 0.5 a 5 estrelas.
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Cinepop
O roteiro de Diablo Cody é afiado, como há muito não víamos. Através de pequenas nuances, ela diz mais do que aparenta e entrega um texto recheado de camadas. [...] "Tully" é acima de tudo um filme existencial, que nos forçará a uma retrospectiva de nossas próprias vidas.
Ccine10
Poderia até dar uma nota menor por uma previsibilidade enorme do principal plot, mas não consigo. Quanto mais lembro, mais gosto do filme e fico emocionado.
Collider
"Tully" celebra mães sem chavões, mas mostrando o quão difícil realmente é. [...] O filme não é uma visão pessímista da maternidade. É honesta, e merece o nosso respeito.
Folha de São Paulo
Sem meias-palavras, sem meias-imagens, "Tully" propõe um relato tragicômico, duro, mas ao mesmo tempo, honesto e sensível sobre os prazeres e desprazeres da maternidade.
O Globo
Charlize passou por uma transformação física bem impressionante para representar uma mãe pós-parto e teve uma interpretação notável para mostrar os diferentes estados de espírito da personagem.
Observatório do Cinema
"Tully" é uma instigante jornada pelo processo de maternidade, revelada através de um humor ácido e inteligente, que ajuda na desconstrução desse período singular na vida de uma mulher, através da exposição dos dois lados da moeda...
Papo de Cinema
"Tully" observa as pessoas a partir de suas fragilidades, esbanjando doçura, do ponto de vista sentimental, e virtuosismo, tanto diretivo quanto dramatúrgico, atributos primordiais deste longa sobre a força inerente a toda mulher.
ScreenCrush
Tem uma reviravolta que traz uma maior compreensão e originalidade à historia [...]. A conclusão é limpa demais, me deixou insatisfeito e um pouco desapontado. Dito isto, os primeiros três quartos de "Tully" são de pura mágica, humor negro e poesia sobre as dificuldades da maternidade.
The Guardian
Perto do fim, o roteiro não consegue resistir a atacar demais suas metáforas, levando a uma cena em que Marlo leva uma hora para bater na porta do antigo loft enquanto Tully grita que a aventura deles já foi longe demais.
The Playlist
[...] "Tully" é um retrato de uma mulher em uma encruzilhada com sua família e como ela vai seguir em frente com eles com a chegada do novo filho. [...] O resultado vai parecer trivial para uns e estimulante para outros, mas, os mais importante, ele nunca excede suas boas vindas.
Télérama
Charlize Theron, excepcional, assume um corpo de mulher real, com suas gordurinhas e suas olheiras, além de brincar com naturalidade com os diálogos sem filtro.
Variety
No entanto, sua estratégia se mostra mais audaciosa do que convincente. "Tully" tem seu coração (e muitas outras coisas) no lugar certo, mas no final você gostaria que tivesse uma imaginação bem executada o suficiente para corresponder à sua empatia.
Washington Post
As coisas nunca são exatamente o que parecem aqui - mas há uma história mais profunda e autêntica que Reitman e Cody estão interessados em contar, mesmo quando - talvez especialmente quando - o filme se volta para a fantasia.
Chicago Sun-Times
Os capítulos finais de “Tully” nos levam a um lugar que eu certamente não esperava, fazendo com que reexaminássemos tudo o que vimos desde o início. Pode não ser uma jornada perfeitamente construída, mas é bem próxima.
Cineplayers
E aos que crescem e amadurecem e encaram essa tal de vida adulta tão temida e ao mesmo tempo tão esperada, sobra a sensação melancólica de olhar para trás e descobrir que parte da disposição, do otimismo e dos sonhos acabou ficando em algum ponto do caminho.
Boston Globe
Talvez as cenas finais rosadas e complacentes possam enganar os cineastas, mas não nós e, com certeza, sentimos, não Theron. O filme acabou, mas parece que a estrela está apenas começando.
Carmattos
A inteligência do filme, dirigido com discreta eficiência por Jason Reitman, é levar esse convívio das duas mulheres a um rumo surpreendente, mais identificado com a psicologia do que com a relação patroa-empregada.
Estado de São Paulo
"Tully" é aquele tipo de filme que dá mais do que se espera de início. Traça um panorama interessante (e um tanto aterrador) da depressão pós-parto e das fantasias femininas na entrada da maturidade.
Preview
Além de abrir o jogo sobre o caos implícito à apaixonante experiência que é a maternidade, o enredo se debruça sobre a amizade crescente entre Marlo e Tully. O método de elevar o moral da mãe para melhorar a convivência com os filhos funciona às mil maravilhas.
Screen International
Reitman e Cody não deixam você esquecer que ter um bom casamento ou criar filhos é, muitas vezes, ter recursos para pagar alguém o ajude. Um estudo dos compromissos e frustrações da vida familiar, comprovando que o charme se configura em um mundo que requer paciência e resignação.
Screen Rant
"Tully" passa a maior parte do tempo mostrando a exaustiva monotonia e os testas à sanidade de ser mãe do que explicando eles com diálogos [...]. Por mais franca que a maternidade seja retratada, ela não entra num âmbito de puro cinicismo e continua sendo empatática pela maior parte do filme.
The Hollywood Reporter
Embalado por uma série de leituras fministas em relação a questões como maternidade/carreira/vida pessoal, o filme, muitas vezes engraçado, entretem enquanto proporciona aos seus personagens uma "parcela" de preocupações mais sérias, daquelas que não se deve rir.
Veja
Até mesmo os homens e mulheres quem não passaram pela gravidez e pelo período de amamentação vão se colocar na posição e entender o clima de pesadelo vivido pela protagonista e explicitado com tintas fortes pelo realizador.
Cineweb
O longa se resolve não apenas flertando, mas abraçando, beijando e casando com o conformismo da família branca tradicional e burguesa. O conformismo dá o veredito final, assim como o convencionalismo.
New York Times
[Charlize] Theron e [Mackenzie] Davis representam uma dupla agradável e compreensível [...] mas o roteiro de "Tully" não está verdadeiramente direcionado para as alegrias da sustentação de um vínculo feminino.
Rubens Ewald
Nunca gostei da roteirista chamada Diablo, mesmo quando a oportunidade lhe é dada pelo ainda jovem diretor e produtor Jason Reitman. Ele ao menos tem bom gosto na encenação e certas pretensões românticas.